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62
juízes sob suspeita de enriquecimento ilícito
Diz a notícia que “A Corregedoria
Nacional de Justiça, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça, está fazendo
um levantamento sigiloso sobre o patrimônio de 62 juízes atualmente sob investigação.
O trabalho amplia de forma significativa o alcance das investigações conduzidas
pelos corregedores do CNJ, cuja atuação se tornou objeto de grande controvérsia
nos últimos meses.”
Mas há ainda importantes setores
do judiciário que resistem à transparência de suas rotinas.
“Associações de juízes acusaram o
CNJ de abusar dos seus poderes e recorreram ao Supremo Tribunal Federal para
impor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão” segue a notícia.
Ora, todo juiz é obrigado por lei
a apresentar anualmente sua declaração de bens ao tribunal a que pertence, portanto
o que deveria ser normal em uma democracia republicana parece ofender quem
ainda resiste nos seus privilégios medievais oligárquicos. Mais uma vez, uma
minoria mancha a grande maioria.
O que os corregedores do CNJ
solicitam são as cópias das declarações antes de realizar inspeções nos
tribunais estaduais. Os levantamentos têm sido conduzidos em sigilo e envolvem
também parentes dos juízes e pessoas que podem ter atuado como laranjas para
disfarçar a real extensão do patrimônio dos magistrados que por alguma discrepância
entre renda e patrimônio ficaram sob suspeita.
Que estes ventos continuem a
soprar para que a areia que trava a plena democracia e a justiça social seja
totalmente dissipada.
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