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21.2.07

Para que servem as provas


Todo início de semestre letivo, me lembro daquela estória em que o jovem que a família, com muito esforço, tinha mandado estudar fora, escreveu contando novidades. Que havia dado muita sorte, pois tinha sobrevivido ao incêndio que provocara na pensão em que morava ao dormir embriagado e deixar o cigarro de maconha que fumava cair no cobertor que o embrulhava e a um amigo com quem dormia abraçado e nu. Mas que os pais não se preocupassem porque o prejuizo poderia ser pago em até uma semana. Que havia dado mais sorte ainda porque tinha sido socorrido pela cozinheira da pensão, D. Clotilde, de 75 anos por quem se apaixonara perdidamente, "uma pessoa incrível" , que lhe deu carinhos que em seus 20 anos jamais conhecera. E que aproveitava para convidar os pais para seu casamento com D. Clotilde, mas que não se preocupassem com os prepartivos pois seus 5 futuros enteados, todos entre 40 e 50 anos, já estavam cuidando de tudo e só mandariam a conta para ser paga pelos pais do noivo. Mas antes que os pais morressem de desgosto, o rapaz esclarecia: "Calma, era tudo mentira, é que ele tinha ficado reprovado em Português e Matemática e queria explicar que há coisas piores.

De fato, há coisas piores. Mas aprender é a única coisa que você tem e ninguém lhe tira. Aprender a aprender é melhor ainda porque fica proresto da vida e se multiplica sozinho. Agora, quem ensina não é o professor, é a vida. E, você pode aprender até na sala de aula, só depende de você. Esta é a grande prova.
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