tag:blogger.com,1999:blog-318994222024-03-13T04:11:33.215-03:00ArroyoInformações e reflexões sobre política e economiaUnknownnoreply@blogger.comBlogger141125tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-15177604404729458982012-03-20T21:07:00.003-03:002012-03-20T21:07:41.072-03:00Todo apoio ao Rivelino, advogado do povo<br />
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1.35em; text-align: center;">
<b style="font-weight: bold;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;"><br class="Apple-interchange-newline" />Escândalo no Judiciário: Caso Xinguara</span></span></b></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;">Acontecerá, nesta quarta feira (21.03.2012), no Fórum de Xinguara, a Audiência Preliminar onde figura como vítima de ameaça o Presidente da OAB, Subseção de Xinguara e como Autor da Ameaça o também Advogado, Vinícius Domingues Borba. O caso ganhou repercussão regional e nacional, quando a Diretoria da OAB/Xinguara, denunciou fraudes na distribuição dos processos na Comarca local. Segundo a denúncia, a Juíza Rita Helena Barros Fagundes Dantas direcionava a distribuição de processos para a Primeira Vara, onde era Titular, beneficiando um grupo de advogados.</span></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;">Em março de 2010, depois de uma investigação minuciosa do GEPROC – Grupo Especializado na Prevenção e Combate ao Crime Organizado, quatro servidores do Fórum foram presos e conduzidos á Capital do Estado, onde permaneceram foram ouvidos e permaneceram presos por doze dias. Em Abril de 2010 o Presidente da OAB sofreu ameaça de morte e por esse motivo, é usuário do Programa de Proteção de Defensores de Direitos Humanos ameaçados Morte, do Governo Federal.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;">Recentemente, o Desembargador José Maria Xavier, que preside o Processo Administrativo contra Juíza, determinou a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico da Juíza, do seu esposo de sete advogados de Xinguara, entre eles o Dr. Vinícius Domingues Borba, que responde pelo crime de ameaça. Ao todo, nove advogados de Xinguara respondem a Processo Disciplinar no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/PA.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;">Recentemente, o caso foi parar na Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, do Conselho Federal, que aprovou moção de solidariedade e apoio ao Presidente da OAB/Xinguara, Dr. Rivelino Zarpellon, e <span style="line-height: 20px;"> </span>enviou ofício ao Ministro da Justiça pedindo sua intervenção junto às autoridades do Pará para que o caso seja<span style="line-height: 20px;"> </span>tratado com atenção especial, porque trata da moralização do Judiciário.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;">A OAB/PA, através do Seu Presidente Interino, Roberto Busato, designou um membro da Comissão de Direitos Humanos da Seccional do Pará para acompanhar o Caso. O Presidente da Comissão de Direitos do Conselho Federal, Dr. Jaime Asfora, enviou documento à Promotora Fábia Mussi, Representante do Ministério Público em Xinguara, pedindo que o caso não seja tratado como crime de menor potencial ofensivo, já que o Presidente da OAB ameaçado é testemunha nos processos Administrativo e Criminal contra a juíza e um grupo de Advogados.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri; line-height: normal;">A Juíza denunciada, Rita Helena Barros Fagundes Dantas, está afastada enquanto responde Processo Administrativo no Tribunal de justiça do Estado do Pará e, provavelmente perderá o direito de judicar e receberá pena administrativa máxima, a aposentadoria compulsória e, ainda, a depender do processo criminal que tramita na Vara Especial do Crime organizado na Capital, poderá perder inclusive direito à aposentadoria e ser banida do serviço público.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-91344918027724877752012-03-14T19:29:00.000-03:002012-03-14T19:29:59.020-03:00Saiu na T&D de março: E o Socialismo?<h1 style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: ff-meta-web-pro-1, ff-meta-web-pro-2; font-size: 34px; left: 0px; letter-spacing: -1px; line-height: 1em; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative; text-align: left; width: auto;">
E o socialismo?</h1>
<span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px; text-align: left;"></span><div class="eyes" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px; text-align: left;">
<div style="color: #666666; font-family: ff-meta-web-pro-1, ff-meta-web-pro-2; font-size: 16px; letter-spacing: -1px; line-height: 1em; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; word-spacing: normal;">
<b>A Economia Solidária oferece muitas possibilidades para a construção de valores e costumes na sociedade que acumulem na perspectiva de uma sociedade radicalmente democrática e socialista. Mas para isso é preciso recolocar o debate programático acima do debate meramente eleitoral</b></div>
<div style="color: #666666; font-family: ff-meta-web-pro-1, ff-meta-web-pro-2; font-size: 16px; letter-spacing: -1px; line-height: 1em; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; word-spacing: normal;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="line-height: 1em; word-spacing: normal;">Por <b>João Claudio Arroyo</b>, publicado na <b>Revista Teoria e Debate</b> - março de 2012</span></div>
<br />
<div style="font-family: ff-meta-web-pro-1, ff-meta-web-pro-2; font-size: 16px; letter-spacing: -1px; line-height: 1em; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; word-spacing: normal;">
</div>
<div class="imagem-integra" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; float: left; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px; letter-spacing: normal; line-height: normal; position: relative; width: 460px;">
<div class="imagem-stuff" style="float: left; margin-top: -4px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 10px; position: relative; width: 460px;">
<div class="desc" style="font-family: ff-meta-web-pro-1, ff-meta-web-pro-2; font-size: 21px; font-weight: bold; letter-spacing: -1px; line-height: 1em; margin-bottom: 8px; margin-left: 15px; margin-right: 15px; word-spacing: normal;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBkDGbLEl5vCLdCDmTe0_VDO0uCqaOmPZwVi0RqEHDSnAo82LKpT1qYm5A0dPl7ALq734Pd6ZRFzKVWiSeK4tTff35EqHOg7IJlEcACOkntX-aqvbesfl4cR4VwJhK6G4qgy4g/s1600/economia_solidaria_2paulinomenezes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBkDGbLEl5vCLdCDmTe0_VDO0uCqaOmPZwVi0RqEHDSnAo82LKpT1qYm5A0dPl7ALq734Pd6ZRFzKVWiSeK4tTff35EqHOg7IJlEcACOkntX-aqvbesfl4cR4VwJhK6G4qgy4g/s400/economia_solidaria_2paulinomenezes.jpg" width="400" /></a><span style="color: red;">Economia Solidária oferece muitas possibilidades para a construção de de uma sociedade radicalmente democrática e socialista</span></div>
<div class="credit" style="font-size: 11px; margin-left: 15px; margin-right: 15px;">
<span style="color: red;"><strong style="font-weight: bold;">Foto: </strong>Paulino Menezes</span></div>
</div>
</div>
<div class="node-body" style="color: black; float: left; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px; letter-spacing: normal; line-height: normal; padding-top: 15px; position: relative;">
<div style="color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; width: 455px;">
"Mesmo sob o capitalismo – e até porque para este a exclusão é uma condição, e não um subproduto indesejado como supõem alguns –, há a economia das cooperativas populares, das associações populares de produção e/ou consumo e crédito, dos grupos de profissionais que se reúnem para criar as oportunidades econômicas que precisam e o sistema não lhes oferece, os grupos comunitários que, tendo por base sua proximidade, também criam as condições de sobrevivência que precisam.<br /><br />Além desses formatos, existem muitos outros em que as pessoas se organizam economicamente com base na associação de trabalhos, na equidade da partilha dos resultados, na horizontalidade hierárquica, na autogestão, na democracia participativa, na identidade sociocultural e na proximidade local, formando redes e outros fluxos econômicos de crescente importância.<br /><br />Parte dessas organizações conscientemente, conforma movimentos sociais em torno do que chamamos de Economia Solidária, Economia Popular e Solidária, Economia Social, Sócio-Economia etc., conferindo a esse “fazer econômico” expressão política organizada como movimento social que, assim, eleva a Economia Solidária à projeto de sociedade, exatamente porque articula o econômico ao político e ao cultural. Projeto que, mesmo elaborado a partir de práticas concretas, e não de teorias de transformação social, guardam cada vez maior clareza da complementariedade em relação às teorias revolucionárias, inclusive com significativa aderência ao ideário socialista."</div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; width: 455px;">
Texto na íntegra em </div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; width: 455px;">
<a href="http://www.teoriaedebate.org.br/materias/politica/e-o-socialismo?page=0,1">http://www.teoriaedebate.org.br/materias/politica/e-o-socialismo?page=0,1</a> </div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; width: 455px;">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-91269602660393909042012-03-07T23:36:00.002-03:002012-03-07T23:36:34.949-03:00Finalmente foi revelada a verdadeira históriaNós aprendemos que no início era assim...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9nSqiBXefL0sphAqzi53rlteKc6UkAvn02siGBhIMOE0NMKM6wMrxJHx4EgEj5kmXjYYOOMaYAVoYSOn3OHq-3q2m3DucvedzjwHcmgMTa0urql2hBagCHTE84fwB6tmAvC3e/s1600/idade+da+pedrada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9nSqiBXefL0sphAqzi53rlteKc6UkAvn02siGBhIMOE0NMKM6wMrxJHx4EgEj5kmXjYYOOMaYAVoYSOn3OHq-3q2m3DucvedzjwHcmgMTa0urql2hBagCHTE84fwB6tmAvC3e/s1600/idade+da+pedrada.jpg" /></a></div>
<br />
Mas na verdade, niguém mais tem dúvidas, que desde lá que era assim...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlcq1ww84l90U84rJjSgV9RfPkcDBFo_cDFlinD3_AVCHgE8TjrLCpSJ0h1J3ToZXXjToBf1OR_IuKSznpm5XJUEW6_zcqpkjFXJG86qlq5eaiHHYl1kSHgDdBhbUOWzOwjYxU/s1600/mulher+das+cavernas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlcq1ww84l90U84rJjSgV9RfPkcDBFo_cDFlinD3_AVCHgE8TjrLCpSJ0h1J3ToZXXjToBf1OR_IuKSznpm5XJUEW6_zcqpkjFXJG86qlq5eaiHHYl1kSHgDdBhbUOWzOwjYxU/s1600/mulher+das+cavernas.jpg" /></a></div>
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Feliz dia das mulheres!</b></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-78779397287640517332012-01-22T12:14:00.000-03:002012-01-22T12:17:43.817-03:002012, um ano que pode ser novo<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px;">Reproduzo abaixo duas análises de conjuntura, neste início de 2012, o ano do Dragão. A primeira "Abrindo a ‘caixa-preta’ do judiciário" está centrada no inédito nível de combate à corrupção que temos hoje no Brasil e da oportunidade que isto significa se a sociedade souber ler o que está acontecendo e fizer a sua parte também mudando a reprodução das pequenas espertezas no seu dia-a-dia. Esta análise deixa claro que, na esfera pública, se conseguirmos controlar a corrupção no judiciário, estaremos quebrando a principal perna da corrupção no legislativo e no executivo porque é lá que se garante a impunidade.</span><br />
<div>
<span style="font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em seguida, reproduzo uma curiosa montagem de declarações reveladoras dos processo que podem hegemonizar 2012. Esta análise é elaborada pelo Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores –CEPAT, com sede em Curitiba-PR, parceiro estratégico do Instituto Humanitas Unisinos – IHU</span>.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoGwZ31dl4-fc_HBS5Aw332-PuAkPh_2zugfJUKxhVkYsGkwCCv7zJSKaTXenB3aPvwcZ-vkD9dZ-2MeRHdXOLuCp-sI04Yr6V1KNF_a6Iu81RyGkhTCpx67qI2Accg4JK5t1x/s1600/ddd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoGwZ31dl4-fc_HBS5Aw332-PuAkPh_2zugfJUKxhVkYsGkwCCv7zJSKaTXenB3aPvwcZ-vkD9dZ-2MeRHdXOLuCp-sI04Yr6V1KNF_a6Iu81RyGkhTCpx67qI2Accg4JK5t1x/s320/ddd.jpg" width="256" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">
<br />
<strong style="font-weight: bold;">Eis a análise.</strong><b style="font-weight: bold;"><br /></b><strong style="font-weight: bold;">Uma mulher, sua luta e a ira dos magistrados</strong><br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">O ano de 2012 começou recolocando em cena o protagonismo das mulheres. Em 2011, a posse de</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Dilma Rousseff</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> na presidência da República, a primeira mulher a ocupar o posto mais alto do Estado brasileiro, ocupou o noticiário nacional. Agora, nesse início de ano, outra mulher vem ocupando o espaço no debate público e político do país. Trata-se da ministra <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4247&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Eliana Calmon</span></a>, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">).<br /><br />A ministra causou furor e ira nas corporações dos juízes – Associação dos Magistrados do Brasil (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">AMB</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Anamatra</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">) e Associação dos Juízes Federais do Brasil (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Ajufe</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">), entre outras – ao mexer na caixa-preta do poder menos transparente do país: o judiciário. A repercussão das iniciativas da ministra chegou ao Supremo Tribunal Federal (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">) – a “Corte” maior do país. Os ministros<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505212-liminardosupremo-esvaziapoderdocnj-de-investigar-magistrados-suspeitos" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Marco Aurélio Mello</span></a> e <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505255-ministrodosupremobeneficiouasiproprio-ao-paralisar-inspecao" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Ricardo Lewandowski</span></a>, incomodados com a “desenvoltura” da corregedora do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">e com a gritaria das entidades de classe dos juízes, impuseram decisões que cercearam o seu trabalho.<br /><br />A polêmica e a ira dos juízes, não de todos, e de suas corporações começou com a <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505213-devassaemsp-podeterprecipitadodecisaoliminar" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">devassa na folha de pagamentos</span></a> do Tribunal de Justiça de São Paulo e foi ampliada com a divulgação de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Coaf</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">) que revelam que 3.426 servidores do Judiciário e magistrados <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505698-judiciariofez-movimentacaosuspeitader855milhoes" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">movimentaram</span></a>, de forma suspeita, em torno de R$ 855,7 milhões de 2000 a 2010. Em dinheiro vivo, foram R$ 274,9 milhões movimentados de forma atípica entre 2003 e 2010.<br /><br />Atualmente, a Corregedoria investiga 62 magistrados, cujos patrimônios pessoais e de dependentes não condizem com os rendimentos. Em 17 casos, indícios de irregularidades por trás da incompatibilidade entre patrimônio e salário levaram à abertura de sindicâncias. O conselho investiga se esses juízes construíram esse patrimônio se valendo da venda de sentenças.<br /><br />O mal estar entre a corregedora </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliana Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> e os juízes, particularmente de São Paulo, começou entretanto bem antes, ainda no ano passado, a partir de fortes <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/501404-frases-do-dia" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">declarações da ministra</span></a> ao afirmar que "a magistratura hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga" e "sabe o dia que eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro. É um Tribunal de Justiça fechado, refratário a qualquer ação do CNJ".<br /><br />A determinação da corregedora do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">em investigar o judiciário passou a enfrentar forte resistência dos juízes, particularmente no </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, que reservadamente, passou a discutir uma <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505213-devassaemsp-podeterprecipitadodecisaoliminar" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">reação contra a corregedora</span></a>.<br /><br />As iniciativas para intimidar a ministra não tardaram a vir. Primeiro, o ministro <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505212-liminardosupremo-esvaziapoderdocnj-de-investigar-magistrados-suspeitos" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Marco Aurélio Mello</span></a> concedeu liminar esvaziando os poderes de investigação e de correição do Conselho Nacional de Justiça (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">). Pela decisão, a Corregedoria Nacional de Justiça não pode instaurar por conta própria uma investigação contra magistrados suspeitos e deve esperar os pronunciamentos das corregedorias estaduais. Destaque-se que a decisão foi dada às vésperas do recesso do Judiciário em dezembro.<br /><br />Segundo, o ministro <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505255-ministrodosupremobeneficiouasiproprio-ao-paralisar-inspecao" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Ricardo Lewandowski</span></a>, suspendeu a devassa que a Corregedoria Nacional iniciou na folha de pagamento do Tribunal de Justiça de São Paulo e que se estenderia a outros 22 tribunais do País. Os ministros</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> Marco Aurélio Mello</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> e </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Ricardo Lewandowski </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">ganharam o apoio do presidente do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, o ministro <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505700-aeticanoradar" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Cezar Peluso</span></a> que saiu em defesa dos colegas: "A vida funcional do ministro Lewandowski e a dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal não pode ser objeto de cogitação, de investigação”.<br /><br />Ambos os juízes, </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Ricardo Lewandowski</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> e </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Marco Aurélio Mello</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> são refratários a ação do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">. No caso de </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Lewandowski </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">levantou-se a suspeição de que o ministro <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505255-ministrodosupremobeneficiouasiproprio-ao-paralisar-inspecao" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">beneficiou a si próprio</span></a> ao paralisar a inspeção, uma vez que está entre os magistrados que receberam pagamentos investigados pela corregedoria do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde ele foi desembargador antes de ir para o </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">.<br /><br />O ministro </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Marco Aurélio</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, por sua vez, nunca escondeu sua posição de <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505218-contrarioacriacaodocnjministroretomalutacontraoorgao" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">contrariedade ao trabalho do CNJ</span></a>. Quando da criação do Conselho do Conselho Nacional de Justiça (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">) em 2005,</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Marco Aurélio Mello</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> foi o único que votou contra. Sobre o ministro, comentou o jornalista <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505268-frasesdodia21-12-2011" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Ricardo Kotscho</span></a>: “Desde que entrou no STJ, (Marco Aurélio Mello, nomeado por Fernando Collor) no começo dos anos 1990, o primo de Fernando Collor de Mello sempre correu em faixa própria, como uma espécie de líder sindical das corporações jurídicas, concedendo liminares polêmicas para libertar presos do andar de cima. Em 73% dos casos, foi voto vencido nas ações de inconstitucionalidade analisadas pelo STF”.<br /><br />As liminares concedidas pelos juízes do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">com a clara intenção de cercear o trabalho do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">desencadeou um forte apoio à ministra </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliana Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, até mesmo <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505357-emapoio-aocnjjuizesabremmaodesigilo-fiscal" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">entre outros juízes</span></a>.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">“Não vão conseguir me desmoralizar. Não posso calar”</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /><br />A ministra <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505610-naovaomedesmoralizareunaopossocalar" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Eliana Calmon</span></a>, mandou um recado àqueles que querem barrar seu caminho: "Eles não vão conseguir me desmoralizar, isso não vão conseguir”, disse ela. “Eu me sinto renovada para dar continuidade a essa caminhada, não só como magistrada, inclusive como cidadã. Eu já fui tudo o que eu tinha de ser no Poder Judiciário, cheguei ao topo da minha carreira. Eu tenho 67 anos e restam 3 anos para me aposentar. Perceba que eles atacam e depois fazem ressalvas. Eu preciso fazer alguma coisa porque estou vendo a serpente nascer e eu não posso me calar. É a última coisa que estou fazendo pela carreira, pelo Judiciário. Vou continuar”, afirmou a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">).<br /><br />Sobre o judiciário, alertou a ministra: “Todo mundo vê a serpente nascendo pela transparência do ovo, mas ninguém acredita que uma serpente está nascendo. Os tempos mudaram e eles não se aperceberam, não querem aceitar.”<br /><br />Em <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4247&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">entrevista exclusiva</span></a> à revista <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">IHU On-Line nº 383 - Judiciário. É possível democratizar um poder elitizado?</span></a>, ainda antes da forte repercussão das liminares concedidas pelos ministros do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, a ministra </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliane Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> definiu da seguinte forma a sua visão do judiciário e a sua tarefa frente ao</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">: “Em um país como o Brasil que durante quatro séculos foi patriarcal, agrário, patrimonialista e de forte exclusão social é natural que tenha criado uma desigualdade tal que sequer a Justiça consiga vencer, por enquanto. Afinal, a exclusão social e a pobreza ainda obstam o acesso de qualidade à Justiça. Vejam bem, há menos de 130 anos ainda éramos escravagistas”.<br /><br />Em sua opinião, o Judiciário não atende as demandas e expectativas do povo em função da demora e da qualidade: “Daí a imagem que tem o Judiciário entre os jurisdicionados. A minha luta é para que o Judiciário reconheça esta realidade, assuma os seus próprios erros, do presente e do passado e se esforce institucionalmente para reverter esta realidade”.<br /><br />Há 15 meses no cargo de corregedora, </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliana</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">destaca que sua grande meta é “tentar acelerar o processo de mudança dentro do Poder Judiciário, fiscalizando e incentivando o cumprimento das metas traçadas pelo </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, viabilizando as gestões embaraçadas por problemas locais ou circunstanciais e também combater a corrupção que, embora pequena, não se pode negar, também chegou à Justiça”. Em sua opinão, a morosidade é o principal desafio da justiça brasileira, e a virtualização “é o caminho da nova burocracia judicial, sem a qual nada será possível no volume de demandas que hoje circulam no Poder Judiciário”.<br /><br />Perguntada na <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4247&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">entrevista </span></a>sobre a expressão “bandidos de toga” e o possível envolvimento de magistrados em contravenções, a ministra respondeu: “Considero que o pior é a venda de decisões e sentenças, as primeiras via liberação de indenizações milionárias por liminar ou tutela antecipada, principalmente contra bancos e empresas grandes, é o mais frequente”.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ e a luta pela transparência do judiciário</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /><br />As críticas ao trabalho da corregedora Eliana Calmon e a enraivecida reação das entidades de classe da magistratura e de juízes do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">não encontram guarida legal. A corregedora tem sido cuidadosa no uso das atribuições que lhe confere o Conselho Nacional de Justiça (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">).<br /><br />A criação do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">é uma conquista da sociedade brasileira no processo de redemocratização do aparelho estatal. O </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">foi formalmente criado em 2004, o seu embrião, entretanto, data da Constituição de 1988. Costumeiramente compreendido como um “controle” externo ao poder judiciário, na realidade o </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">integra a própria estrutura do judiciário como esclarece o jurista <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505520-camaraescura" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Conrado Hubner Mendes</span></a>. Segundo ele é um “equívoco chamar o CNJ de ‘controle externo’".<br /><br />O jurista esclarece: “O art. 92 da Constituição inclui, entre os órgãos do Poder Judiciário, o CNJ. O CNJ, então, integra a estrutura do Judiciário. Mais importante, o art. 103-B especifica quais são os 15 membros do CNJ: 9 membros são juízes, 2 são do Ministério Público, 2 são advogados indicados pela OAB e os 2 restantes são cidadãos de ‘notável saber jurídico’ indicados pelo Congresso Nacional. Portanto, numa leitura bem simplista, são nove do próprio Judiciário contra seis ‘de fora’. No entanto, veja quem são esses seis supostamente de fora: todos membros da mesma comunidade jurídica, portadores do diploma de direito, educados sob os mesmos ritos e convenções. Não se trata de um órgão lá muito plural”.<br /><br />Logo, diz ele, “chamar o CNJ de ‘controle externo’ dá a chance de juízes atacarem esse órgão sob o pretexto de que haveria ameaça à independência judicial. Não deveríamos aceitar a discussão nesses termos. O que há é um embate entre dois modelos de controle: um mais centralizado, no qual o CNJ teria mais poder para intervir nas corregedorias estaduais, e outro mais regionalizado, no qual o CNJ teria um papel subsidiário”. Em sua opinião, “o modelo mais centralizado faz muito sentido no contexto brasileiro. Ele aplicaria de maneira mais plausível o princípio geral de desenho institucional segundo o qual ‘ninguém deve julgar em sua própria causa’, ou seja, os controladores não deveriam ser os mesmos que os controlados. Mas, é claro, ele desestabiliza muitas práticas ossificadas e por isso sofre ataques”.<br /><br />O jurista <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505487-quemresistiuacriarocnjhojequerenfraquece-lo" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Sergio Rabello Tamm Renault</span></a>, um dos criadores do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, afirma que “quem resistiu a criar o CNJ hoje quer enfraquecê-lo”. Segundo ele, “os mesmos setores que resistiram à criação do Conselho Nacional de Justiça hoje lutam para enfraquecê-lo". A toga amotinada, avalia, é formada por "setores da magistratura que não aceitam que os juízes estejam submetidos a uma forma de controle mais isento, imparcial e distante, como convém ao sistema democrático. O CNJ, apenas seis anos de vida, já se vê ameaçado”.<br /><br />O jurista afirma que “o CNJ não é uma ameaça ao Judiciário, e sim um instrumento para o seu fortalecimento. Os ataques ao CNJ ameaçam o próprio Judiciário. Nos termos do que dispõe a Constituição, com a redação dada pela Emenda 45, o CNJ é órgão de cúpula do próprio Judiciário”.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Sergio Rabello</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505487-quemresistiuacriarocnjhojequerenfraquece-lo" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">comenta</span></a> que “o projeto de emenda constitucional de criação do CNJ tramitou no Congresso por mais de uma década. Esses setores não permitiram antes a sua aprovação por entender que ele representaria ameaça à independência do Judiciário. Em virtude de uma correlação política de forças favorável e do empenho direto do Poder Executivo em conjunto com as parcelas mais esclarecidas e progressistas do Judiciário é que ocorreu essa aprovação”.<br /><br />Para o jurita, a raiz da crise se encontra “numa visão de que os juízes são servidores públicos especiais que devem ser tratados de forma diferente dos demais servidores. Numa visão de que o Judiciário é um poder diferente dos outros e não deve estar submetido a uma forma de controle social que exponha publicamente as suas mazelas. Com a criação do CNJ, creio que a sociedade já decidiu que o Judiciário deve estar submetido a uma forma de controle que o torna mais próximo e transparente”.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Judiciário: um poder patrimonialista, elitista e autoritário</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /><br />A forte repercussão e a enraivecida reação que se viu a partir das iniciativas de fiscalização do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, capitaneadas pela ministra</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> Eliana Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, revelam que o judiciário é um poder autoritário e elitista.<br /><br />“O Judiciário brasileiro tem sido identificado com uma caixa-preta. O juízo crítico propagou-se. Encontrou receptividade por retratar em uma só imagem a percepção popular de uma instituição fechada e desconhecida. Uma combinação de traços associados ao segredo, à opacidade, ao isolamento em relação à sociedade constrói a representação. Características peculiares da magistratura contribuem para a imagem. Entre elas estão desde garantias constitucionais - vitaliciedade, irredutibilidade de vencimentos, inamovibilidade - até uma tradição assentada na discrição, numa cultura formalista e num linguajar hermético”, afirma <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505723-adessacralizacaodojudiciario" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">MariaTereza Aina Sadek</span></a>, professora do Departamento de Ciência Política da</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">USP</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">.<br /><br />O distanciamento do judiciário para com a sociedade, a sua propensão ao autoritarismo e o seu elitismo é resultante da formação da sociedade brasileira. Essa caracterização fica bastante evidente a partir da série de entrevistas publicadas na revista <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">IHU On-Line nº 383 - Judiciário. É possível democratizar um poder elitizado</span></a>? A origem do judiciário brasileiro é patrimonialista, arquitetado pelos de “cima” para e em defesa dos interesses das classes privilegiadas. Essa caracterização é claramente evidenciada nas dificuldades de acesso à justiça pelos mais pobres e nas sentenças condenatórias que punem largamente os pobres e inocenta os ricos.<br /><br />Sobre o tema se a justiça é a mesma para pobres e ricos, o procurador de Justiça do Rio Grande do Sul,<a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4251&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Lênio Streck</span></a>, em entrevista à </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">IHU On-Line</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, afirma que “no plano penal, vale a frase dita por um camponês de El Salvador, depois de perder as suas terras em uma disputa judicial: </span><em><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">La Ley es como la serpiente. Sólo pica a los descalzos</span></em><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">. A justiça funciona de um modo para o andar de cima e de outro para o andar de baixo. Para termos uma ideia, peguemos o crime de lavagem de dinheiro, cometido, obviamente, apenas pelo ‘andar de cima’. Desde a aprovação da lei em 1998, foram condenadas apenas 17 pessoas; ao mesmo tempo, foram condenadas mais de 100 mil pessoas pobres, por crimes típicos do ‘andar de baixo’ (furtos, estelionatos, apropriações, etc.). É preciso dizer mais”?, pergunta ele.<br /><br />O professor <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4250&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">José Carlos Moreira da Silva Filho</span></a> da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">PUCRS</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> outro entrevistado pela</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> IHU On-Line</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> diz que “vivemos em uma sociedade desigual e um dos setores nos quais a desigualdade se mostra de forma mais gritante é justamente o do acesso à justiça. Isso se expressa de várias maneiras: falta de defensores públicos por todo o Brasil, sistema penitenciário precário e violento, excesso de cerimônias e solenidades que intimidam os mais humildes, tratamento mais benigno aos que têm condições de pagar bons advogados, simplificação excessiva dos juizados de pequenas causas, mentalidade elitista e conservadora de boa parte dos magistrados. Aliando-se a tudo isso está a tristonha e persistente atualidade da máxima: ‘aos amigos tudo, aos inimigos a lei’”.<br /><br />O mesmo pensa o jurista<a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4249&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"> Jacques Távora Alfonsin</span></a>, também entre os entrevistados pela revista do</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">IHU</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, para quem “a Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso LVII, procura garantir a presunção de inocência de qualquer pessoa até que se prove o contrário, por sentença penal condenatória da qual não caiba mais recurso”. Diz ele, entretanto que “é bastante frequente juízas/es desobedecerem essa disposição, partindo da presunção de que, se a pessoa é pobre, ainda mais se for também negra, ou índia, quilombola, gay, profissional do sexo, sem-teto ou sem-terra, militante de movimento social, é presumivelmente culpada”.<br /><br />Segundo ele, “tais pessoas são consideradas perigosas, sem mais, por sua simples condição de vida. Uma prova desse fato é visível na chamada ‘lentidão da justiça’. Ela não acontece, por exemplo, no caso de um banqueiro (o caso Dantas serve de emblema disso), um rico empresário ou um latifundiário urbano ou rural estarem sendo ameaçados ou tendo seus direitos alegadamente violados, mas se arrasta indefinidamente quando o processo envolve direitos das pessoas pobres acima referidas. Predomina a cultura ideológica do tipo ‘essas que esperem’”.<br /><br />O procurador aposentado do estado do Rio Grande do Sul, destaca em entrevista à </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">IHU On-Line</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> que “o foro e os tribunais, exceções à parte, ainda estão cercados de uma aura de ‘corte’ como a própria denominação desses denuncia, procurando explicar com suas ‘excelências’, vestes e cerimônias, sua linguagem empolada e difícil, as razões pelas quais deve haver um distanciamento entre essa ‘nobreza’ e o povo. Com isso causam mais temor do que respeito. O problema é que, lá dentro, ainda existe muita gente acreditando que o segundo só se obtém por via do primeiro”.<br /><br /><a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4253&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Roberto Efrem Filho</span></a>, professor da Universidade Federal da Paraíba – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">UFPB </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">na entrevista para o</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">IHU On-Line</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, acentua que um dos exemplos do comprometimento estatal brasileiro com estratégias arcaicas de subalternização é o fato de membros da alta cúpula do Estado (inclusive no interior do Supremo Tribunal Federal) serem grandes proprietários de terras. E frisa: “Conduzir uma abstração, como é o caso do direito, à centralidade das transformações sociais é mais que ingenuidade, é renegar a práxis. O direito, disse Marx, não possui uma história própria. O desvendamento do campo jurídico solicita sua localização em relações sociais mais complexas, que o determinam e são por ele determinadas”.<br /><br />Uma particularidade do judiciário brasileiro, particularmente em suas instâncias superiores e decisivas, que remete para o caráter patrimonialista é destacado pelo procurador de Justiça do Rio Grande do Sul <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4251&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Lênio Streck</span></a>. “Composto por ministros nomeados pelo presidente da República, o STF guarda laivos de patrimonialismo e compadrio”, afirma ele. “A justiça funciona de uma forma para ‘o andar de baixo’ e de outra para o ‘de cima’, com uma estrutura processual em duas velocidades”, diz</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Lênio Streck.</span></strong><b style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br />Segundo ele, </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Montesquieu </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">jamais cogitou um Judiciário com essa conformação. Nomeados pelo presidente da República, os ministros do Supremo Tribunal Federal – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">passam por um exame de indicações políticas. “Por vezes, a amizade pessoal ou a indicação feita por um amigo influente do presidente da República é fator decisivo. Isso quer dizer que a decisão pode sair de uma churrascada, o que, convenhamos, não é nem um pouco republicano. Isso tem de ser modificado”. E completa: “No fundo, o chefe do poder Executivo decide quem será o novo ministro do STF como se fosse uma ‘coisa patrimonialista’ ou de ‘compadrio’”. </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Streck</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> critica a judicialização que enfraquece, inclusive, a política.<br /><br />Outro jurista entrevistado pela </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">IHU On-Line</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> que atesta a herança patrimonialista no Judiciário brasileiro é <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4252&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Leonardo Grison</span></a> para quem “o patrimonialismo se revela muito mais como cultura do que poder. Ou seja, é inconcebível que o Judiciário queira, por exemplo, proteger a apropriação privada do Estado que os partidos promovem”. Em sua opinião, “é preciso asseverar que o Judiciário é sim, estamental e elitista. Ou por algum acaso os pobres e a elite são punidos com o mesmo rigor?” Grison afirma que “nosso Judiciário traz consigo essa herança histórica. Nosso modelo é concentrador: as principais decisões são levadas à Brasília, onde os tribunais superiores sofrem influência política, em razão de suas nomeações”. E arremata: “O brasileiro tem uma relação masoquista com o Estado, que é autoritário. Ele gosta do Estado. Afinal, como explicar que as duas pessoas sentando e conversando não se entendem, mas na frente do juiz o acordo ocorre? Há quase que um fetiche”.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">O poder menos transparente da República</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /><br />O caráter patrimonialista, elitista e autoritário do judiciário brasileiro fez que se tornasse o poder menos transparente da República. “O Judiciário é, sem dúvida, o poder menos transparente da República. E é, ao mesmo tempo, avesso a investigações de toda ordem no seu interior, ainda mais quando promovidas por outros atores e órgãos que não sejam oriundos de si mesmo. Isso impediu historicamente que as inúmeras histórias de corrupção e favorecimento fossem conhecidas pelo grande público, passando-se uma falsa imagem de austeridade e idoneidade moral”, afirma <a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4250&secao=383" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">José Carlos Moreira da Silva Filho</span></a>, professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">PUCRS.</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /><br />É o sentimento de que se trata de um poder que está acima dos outros que faz com que o judiciário não seja transparente. "O Judiciário abrange a elite social, econômica e cultural e toda elite gosta de ser pouco controlada. Do ponto de vista dos juízes, ou da maioria deles, a falta de controle é um hábito e eles vão se rebelar ou pelo menos achar que o controle do CNJ é excessivo. Mas a população não acha", afirma a cientista política<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505701-briganaeliterevelacorrupcao" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Argelina Cheibub Figueiredo</span></a>, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de janeiro (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Iesp-Uerj</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">).<br /><br />Aos poucos vai ficando claro que a corrupção não é um problema apenas do executivo e do legislativo, mas também do judiciário. "A corrupção no Poder Judiciário é pior do que no Legislativo e no Executivo", avalia <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505700-aeticanoradar" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Júlio Pompeu</span></a>, professor de ética e teoria do Estado no Departamento de Direito na Universidade Federal do Espírito Santo (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Ufes</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">). Segundo ele, a corrupção no Legislativo e no Executivo é sazonal, pois o corrupto corre o risco de não se reeleger ou ser cassado. "No Judiciário, a corrupção é vitalícia. Arrancá-la de lá requer um esforço tremendo”, diz ele.<br /><br />Todos os poderes tentam se proteger das denúncias de corrupção, porém, “quando estas denúncias envolvem o Judiciário, isso nos choca mais porque caberia à Justiça ser o fiel da democracia. Cabe ao Judiciário julgar os atos de corrupção dos outros poderes”, diz a cientista política <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505586-essacriseevidenciouadivisaointernanojudiciario" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Maria Tereza Sadek</span></a>.<br /><br />A novidade agora é que a caixa-preta está sendo aberta a marretadas, para usar uma expressão da jornalista <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505704-frasesdodia13-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Eliane Cantanhêde</span></a>. Aqui reside o mérito da ministra </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliana Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">. Em nenhum momento ela “aliviou” para a chiadeira dos juízes, particularmente do STF. Mesmo sendo bombardeada, manteve-se e tem se mantido firme na defesa dos objetivos do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">.<br /><br />Os protestos de quebra de sigilo alardeado por juízes da </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">AMB </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">e do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">não se sustentam. Na apuração dos casos levado a frente pela corregedora, a ministra </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliana Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, recebeu informações sigilosas da Polícia Federal, da Receita, do Banco Central e do Coaf. Para obter esses dados, ela se baseou no regimento interno do conselho. O texto permite que o corregedor requisite "das autoridades fiscais, monetárias e de outras autoridades competentes, exames, perícias ou documentos, sigilosos ou não, imprescindíveis ao esclarecimento de processos ou procedimentos submetidos à sua apreciação”.<br /><br />Na defesa que encaminhou ao Supremo, na tentativa de liberar as inspeções, </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Calmon </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">negou que as apurações tenham violado os sigilos bancário e fiscal de magistrados e servidores ou que estivesse promovendo uma devassa nos tribunais. "Não foi solicitada qualquer investigação e muito menos devassa sobre magistrados e servidores", afirmou a corregedora nas informações prestadas ao </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">STF</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">. "Não há nada de incomum ou extravagante na fiscalização da Corregedoria”, <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505724-freionocnjeobstaculoparainvestigarindiciosdavendadesentencasnopais" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">disse ela</span></a>.<br /><br />"O relatório apresentado (do Coaf) mostra uma visão geral das comunicações financeiras distribuídas por unidade da federação, o que é absolutamente diverso de uma devassa nas movimentações bancárias pessoais dos servidores e magistrados do Poder Judiciário. As informações do Coaf, reitera-se, não especificam nomes ou CPFs", voltou a <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505698-judiciariofez-movimentacaosuspeitader855milhoes" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">afirmar </span></a></span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliana Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Abrindo a caixa-preta. Um caminho que não tem volta</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /><br />Aos poucos vai ficando claro que os que não querem a fiscalização do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">é porque têm algo a esconder. "Se um cidadão comum pode ser investigado, por que um juiz, que faz parte da sociedade, não pode?" No Brasil, a sensação geral é a de que os juízes estão protegendo a si mesmos, ao proibir a investigação do </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, afirma o advogado <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505700-aeticanoradar" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Alexandre Trancho</span></a>, presidente da Comissão de Organização do Movimento Ética na Política, da Ordem dos Advogados do Brasil. "A sociedade depende da observância da moralidade por parte dessas pessoas", complementa.<br /><br />Tudo indica que as<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505724-freionocnjeobstaculoparainvestigarindiciosdavendadesentencasnopais" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"> tentativas de freio</span></a> no </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">são um obstáculo para investigar indícios da venda de sentenças no País. Integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) temem que a barreira imposta dentro do próprio Judiciário - via liminares do Supremo Tribunal Federal - para a continuidade de investigações nos tribunais impeça a comprovação de indícios de venda de sentenças e enriquecimento ilícito de magistrados e servidores, no radar da Corregedoria Nacional de Justiça. É a<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505700-aeticanoradar" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">típica estratégia</span></a> da blindagem.“Quando magistrados e autoridades em geral reagem contra o fato de serem investigados, na verdade estão se comportando como se fossem os donos do poder. Parece que a "’coisa pública’ no Brasil ainda está muito privada”, comenta<a href="http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/505433-o-cnj-esta-incomodando-setores-do-poder-judiciario-entrevista-especial-com-lenio-streck" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"> Lênio Streck</span></a>.<br /><br />Para a cientista política e professora da USP <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505586-essacriseevidenciouadivisaointernanojudiciario" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Maria Tereza Sadek</span></a>, o caminho iniciado pela ministra</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eliana Calmon</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> não tem volta. Segundo ela, a maior transparência no Judiciário é "inexorável". Uma coisa é certa diz ela: “O CNJ veio para ficar. Não veio para ser uma instituição de fachada. Com a ministra Eliana Calmon, o CNJ chegou de forma muito clara à sociedade. A ministra já ganhou a opinião pública. O Judiciário é um serviço público e, como tal, tem de ter por princípio que a prestação de contas é um dever”.<br /><br />O mesmo pensa a cientista política <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505701-briganaeliterevelacorrupcao" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Argelina Cheibub Figueiredo</span></a>, para quem “não tem mais espaço para a falta de controle de uma categoria. Se dentro do Judiciário há correntes que acham que deve haver mais controle, e com apoio dos outros poderes e da população, é difícil manter a caixa-preta fechada”.<br /><br /><a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505723-adessacralizacaodojudiciario" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">MariaTereza Aina Sadek</span></a> considera que estamos diante de um processo de dessacralização do Judiciário: "Vem ocorrendo um fenômeno que poderia ser caracterizado como de dessacralização do Judiciário, aventando-se a possibilidade de punição de comportamentos desviantes, de questionamentos do que é visto como regalias e privilégios. Segundo ela, "tal fenômeno, além de indicar um processo de mudanças no interior da magistratura e na percepção sobre o Judiciário pela sociedade, indica também que exigências centrais da democracia e da República - transparência e prestação de contas pelas instituições - se tornaram demandas de difícil reversão".<br /><br />A abertura da caixa-preta do judiciário receberá um importante reforço com o anúncio de que a</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">OAB </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">e </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNBB </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">se juntaram em nova <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505508-oabecnbbjuntasemnovacampanhacontraacorrupcaonojudiciario" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">campanha contra a corrupção</span></a> no Judiciário. Pretende-se algo análogo ao movimento da</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> Lei da Ficha Limpa</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, que desaguou no Congresso com um milhão de assinaturas. A ideia é levar para além dos tribunais a discussão sobre privilégios e desvios da magistratura.<br /><br />Um <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505808-presidenteda-cnbbparticiparade-atoafavordocnj" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">ato público</span></a> organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">OAB</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">) acontecerá no próximo dia 31 de janeiro. O ato é contra o esvaziamento dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNJ</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">) para processar e julgar questões ético-disciplinares envolvendo magistrados. Além da</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">OAB</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">, estarão presentes a </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CNBB </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">e </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">ABI</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 20px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">
<strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">CONJUNTURA DA SEMANA EM FRASES</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br /></span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Ventilador</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Ministra Eliana Calmon, a nação brasileira lhe agradece, neste sufocante calor, pela feliz e corajosa ideia de ligar o ventilador” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Américo Câmera</span></a>, São Paulo, SP – Painel do Leitor –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.<br />Marretadas</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Marretadas</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“O Judiciário, assim, está sendo aberto a marretadas. A de ontem foi da valente ministra Eliana Calmon, do CNJ, que divulgou relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira da Fazenda) comprovando que, ora, ora, juízes, desembargadores e servidores do Judiciário movimentaram R$ 855 milhões de 2000 a 2010 em operações "atípicas" -não necessariamente ilegais, mas muito, muito, muito esquisitas” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505704-frasesdodia13-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Eliane Cantanhêde</span></a>, jornalista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 13-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Serpente</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />"Todo mundo vê a serpente nascendo pela transparência do ovo, mas ninguém acredita que uma serpente está nascendo" - <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505622-frasesdodia11-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Eliana Calmon</span></a>, ministra coregedora do Conselho Nacional de Justiça - CNJ -</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> O Estado de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 11-10-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Estado açougueiro</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Que interesses estratégicos poderiam justificar uma participação tão devotada do BNDES no "negócio de carnes" da JBS. A história testemunhou o surgimento do "Estado-nação" e do "Estado de bem-estar social". Mas "Estado-açougueiro"?! Aí é demais... Isso só acontece aqui no Brasil, onde o compadrio político faz com que a linha divisória entre o público e o privado derreta como gelo ao sol” –<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Joemar Bruno F. Zagoto</span></a>, Vila Velha, ES – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Caso médico</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“A “Época” que chega hoje às bancas revela que se fala no governo na hipótese de Guido Mantega deixar o cargo para cuidar da mulher, Eliane, que descobriu um câncer há pouco. A sucessão, diz a revista, seria indesejada, mas tranquila, pois Dilma tem outro homem de confiança na Fazenda, o secretário-executivo Nelson Barbosa” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Ancelmo Góis</span></a>, jornalista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">O Globo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 14-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">PT e PSD juntos?</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Na conversa com Lula que abriu as tratativas PSD-PT, Gilberto Kassab disse ser capaz de engajar 30 dos 55 vereadores paulistanos na campanha petista” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505825-frasesdodia17-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Renata Lo Prete</span></a>, jornalista –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 17-01-2012.<br />"Ele (Lula) disse que a direção do partido (PT) precisa conversar com o Kassab e, recebendo esta proposta (aliança do PT com o PSD, na eleição municipal de São Paulo), deve analisá-la" - <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505734-frasesdodia14-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Paulo Okamotto</span></a>, presidente do Instituto de Lula –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 14-01-2012.<br />“Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) é o petista mais entusiasmado com a aproximação de Kassab” –<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505622-frasesdodia11-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"> Fábio Zambeli</span></a>, jornalista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 11-01-2012.<br />"Nós somos oposição ao Kassab. Resoluções podem ser mudadas, mas ninguém propôs isso até o momento" –<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505734-frasesdodia14-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Antonio Donato</span></a>, presidente do diretório municipal do PT –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo,</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> 14-01-2012.<br />"Nosso diálogo com Kassab não é artificial, irreal ou fora de contexto. O PT não pode mais ser um partido sectário. O PSD integra a base do governo Dilma e já apoia o PT em outros Estados e municípios paulistas" - <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505867-frasesdodia18-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Francisco Chagas</span></a>, vereador paulistano – PT - que conversou anteontem com o prefeito de São Paulo – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 18-01-2012.<br />"O importante para nós é eleger o Haddad. As alianças têm que ser negociadas com este objetivo" - <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505867-frasesdodia18-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">João Antonio</span></a>, ex-deputado estadual – PT-SP – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 18-01-2012.<br />"Política tem dessas coisas..." –<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505734-frasesdodia14-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"> Ítalo Cardoso</span></a>, líder do PT na Câmara Municipal de São Paulo, expressando o seu desconforto – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 14-01-2012.<br />"O PSDB nos jogou no colo de Haddad (candidato do PT à prefeitura de São Paulo), desprezando o potencial da máquina municipal na eleição", diz um dirigente do PSD” – um <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">dirigente do PSD</span></a>, animado com a aliança com o PT –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Lula – Dilma</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“A presidente (Dilma) tem um arcabouço teórico bem mais claro e sofisticado, baseado principalmente nos pensamentos do grupo de economistas ligados historicamente ao PT e a outros partidos de esquerda. Lula era um pragmático e, diante do sucesso econômico em seu governo, preferiu não mudar, na sua essência, o soft tucano” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505786-frasesdodia16-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Luiz Carlos Mendonça de Barros</span></a>, ex-presidente do BNDES – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Valor</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 16-01-2012.<br />“Uma das marcas deste novo pensamento econômico - e que já podemos notar em muitas de suas políticas - é uma posição mais agressiva de intervenção do governo na economia” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505786-frasesdodia16-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Luiz Carlos Mendonça de Barros</span></a>, ex-presidente do BNDES – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Valor</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 16-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Entre quatro paredes </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Dilma Rousseff iniciou o ano determinada a combater o vazamento de informações do governo. Aboliu até as reuniões diárias de "briefing", nas quais discutia com ministros palacianos os temas com reverberação na imprensa. Participavam Giles Azevedo (chefe de gabinete), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Helena Chagas (Comunicação Social). Contrariada com a publicidade de assuntos tratados com reserva no Planalto, a presidente sinaliza que as decisões estratégicas ficarão circunscritas a um núcleo ainda menor de colaboradores” –<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Renata Lo Prete</span></a>, jornalista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Aparelho do Estado </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“O atual ministro da Integração Nacional foi duas vezes deputado e prefeito, dirigiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidiu a estatal do porto de Suape. Nada a ver com nepotismo. Tudo a ver com o controle do aparelho do Estado, de verbas, terras e águas” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Elio Gaspari</span></a>, jornalista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Canhão do Lula</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />"Dilma garante que não privilegiará nenhum candidato de sua base em detrimento de outro. Mas e o canhão do Lula? O que a gente faz com ele? A emenda pode ficar pior do que o soneto“ - <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505670-frasesdodia12-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Henrique Eduardo Alves</span></a> (RN), líder do PMDB na Câmara – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">O Estado de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 12-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">O que é isso?!</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“O tucano Geraldo Alckmin, herdeiro de Mário Covas, andando de braços dados e trocando elogios com Paulo Maluf, que lança a candidatura do governador a presidente da República (em 2018)? O ex-malufista Gilberto Kassab, agora aliado de José Serra, propõe ao ex-presidente Lula uma aliança do seu PSD (ex-DEM) com o PT nas eleições em São Paulo?” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505670-frasesdodia12-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Ricardo Kotscho</span></a>, jornalista – blog </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Balaio do Kotscho</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 11-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Para os íntimos</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />"Richinha libera PCHs. Financiadas pelo BNDES, é melhor que pedágio e vender cocaína. Se pagam em 6 anos, negócio só para os íntimos" – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505670-frasesdodia12-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Roberto Requião</span></a>, senador – PMDB – PR – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Valor</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 12-01-2012.<br /><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">FHC, Marta e o cardeal</span></strong><b style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br /></span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">“O leitor poderia objetar que não representa uma surpresa o fato de o ateu FHC e a católica herética Marta serem a favor do aborto e do homossexualismo, mas como é possível envolver nisso o cardeal Damasceno?” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Francesco Scavolini</span></a>, doutor em jurisprudência pela Universidade de Urbino (Itália), è especialista em direito canônico – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Doutrinas perversas</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />"A suspeita de que tenha havido, sim, um acordo entre o cardeal e Marta (Suplicy) é reforçada pelo próprio comportamento de Damasceno (presidente da CNBB). Depois de ter recusado o convite do presidente da Comissão de Direitos Humanos para expor no Senado a posição da CNBB sobre a questão da homofobia, ele não hesitou em receber Marta na sede da CNBB, ignorando também o fato de que a Bíblia veta receber aqueles que pregam doutrinas perversas, para não tomar parte em suas obras más (cf. segunda epístola de São João, versículos 10 e 11)” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Francesco Scavolini</span></a>, doutor em jurisprudência pela Universidade de Urbino (Itália), è especialista em direito canônico – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Terceira idade</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />"Há uma crise do capitalismo ocidental, que entrou na terceira idade. O capitalismo dinâmico, com sua energia, inovação e pura gana de crescer foi para o Oriente" -<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505867-frasesdodia18-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Meghnad Desai</span></a>, professor emérito da London School of Economics - </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Valor</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 18-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">EUA. A velha AL</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Uma das coisas que me chocam é que os EUA começam a parecer a velha América Latina. Se você pedir aos ricos que paguem mais impostos, eles vão dizer que não, que o governo desperdiçará o dinheiro com corrupção e serviços de má qualidade” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505759-frasesdodia15-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Francis Fukuyama</span></a> – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 15-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Haitianos</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Restringir a concessão de vistos a haitianos como parece querer parte do governo é uma ideia que vai contra o espírito que presidiu a própria criação do Brasil” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505734-frasesdodia14-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Hélio Schwartsman</span></a>, jornalista –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 14-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Bloco na rua </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“As centrais sindicais inauguram a temporada de manifestações na avenida Paulista na próxima quarta-feira, às 10h30. Pretendem protestar contra a taxa de juros. A CUT, que havia se distanciado dos movimentos unificados, desta vez confirmou presença no ato” –<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505734-frasesdodia14-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"> Fábio Zambeli</span></a>, jornalista –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 14-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Imprevisível</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Considerando que o cérebro humano, com seus 90 bilhões de neurônios interligados em 100 trilhões de sinapses, é a estrutura mais complexa do Universo, o surpreendente seria se nossos comportamentos fossem unívocos e 100% previsíveis” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505704-frasesdodia13-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Hélio Schwartsman</span></a>, jornalista –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 13-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Rede</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“O que os trabalhos neurocientíficos sugerem é que a mente é o resultado de uma cacofonia de módulos e sistemas autônomos atuando em rede” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505704-frasesdodia13-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Hélio Schwartsman</span></a>, jornalista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo,</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"> 13-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Odeio a esperança</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Não tenho esperança em nada. Odeio a esperança. A esperança já f... a América Latina e você vem me perguntar, aos 79 anos, se tenho esperança?” - Antonio Abujamra, ator – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">O Estado de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 16-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Não deu certo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“(O homem) é uma experiência que não deu certo. Talvez daqui a 10 mil anos dê” - <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505786-frasesdodia16-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Antonio Abujamra</span></a>, ator – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">O Estado de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 16-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Misérias secretas</span></strong><b style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br /></span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">“Maridos, esposas, filhos, irmãos, pais, quase sempre não servem para ouvir nossos segredos, mas apenas servem para constatar nossas misérias secretas” –<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505786-frasesdodia16-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"> Luiz Felipe Pondé</span></a>, professor de Filosofia – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 16-01-2012.<br /><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Caricatura</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“A caricatura homossexual que Aguinaldo Silva compôs e que Marcelo Serrado se presta a interpretar, por exemplo, levará anos para ser desmantelada no imaginário da nação. Produzirá discriminação e gerará violência” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505704-frasesdodia13-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Alexandre Vidal Porto</span></a>, diplomata e escritor – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 13-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Estilo de vida</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Ser empreendedor é um estilo de vida. Não tem essa de desligar o computador na sexta e só ligar na segunda” -<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505670-frasesdodia12-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Marco Gomes</span></a>, 25 anos, saiu do Gama, umas das mais violentas cidades-satélite de Brasília, para entrar na UnB e chefiar uma equipe de 15 pessoas em uma agência de publicidade. Abandonou tudo para abrir a própria empresa - aos 20 anos. Hoje, a boo-box atinge 80% dos internautas brasileiros e, no ano passado, expandiu suas operações para o restante da América Latina – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paul</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">o, 12-01-2012.<br />“Toda mídia é concorrente. Mas ninguém com um produto semelhante. Cooperamos muito com quem seria concorrente nosso. O Google ora é nosso concorrente, ora nosso parceiro. Essa concepção antiga de competição não funciona bem na internet” - <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505670-frasesdodia12-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Marco Gomes</span></a>, programador -</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 12-01-2012.<br /><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Predestinado</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Diz que esse Bezerra é um predestinado: nasceu pra mamar nas tetas do governo! O Bezerra quer mamar!” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505588-frasesdodia10-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">José Simão</span></a>, humorista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo, </span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">10-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Ruim aprimorado</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“O BBB é o ruim que se aprimora. Fica sempre pior. Só o Brasil chegou a 12 edições do BB em rede nacional aberta e em horário nobre” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505867-frasesdodia18-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Juremir Machado da Silva</span></a>, jornalista –</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Correio do Povo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 17-01-2012.<br />“O BBB12 é o pior do Brasil. O Brasil que quer grana, fama e sexo de qualquer jeito. Triunfo absoluto da chinelagem numa época em que todo gosto se tornou legítimo e toda crítica a um gosto se tornou preconceito” – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505867-frasesdodia18-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Juremir Machado da Silva</span></a>, jornalista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Correio do Povo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 17-01-2012.</span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Sempre o mesmo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;"><br />“Todo janeiro é a mesma coisa: tragédias e "BBB" – <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505704-frasesdodia13-01-2012" style="color: #666600; cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">José Simão</span></a>, humorista – </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">Folha de S. Paulo</span></strong><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 17px;">, 13-01-2012.</span></div>
<br class="Apple-interchange-newline" />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-20433308843946524122011-12-19T14:11:00.000-03:002011-12-19T14:13:34.600-03:00Qual o verdadeiro sonho da juventude brasileira?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><i>Veja o sonho da juventude brasileira segundo o Itaú</i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/bwJeIRwh_ss/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bwJeIRwh_ss&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><i>Agora veja a resposta da Levante Juventude</i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/SkDo4Epx9AE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><b>O que vc achou?</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><b><br /></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>(clique em <i>leia mais</i> para ver os vídeos)</b></span></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-63770150974320423852011-12-03T13:32:00.001-03:002011-12-03T15:09:46.475-03:00Um Debate pela Esquerda sobre a divisão do Pará<br />
<div style="font-family: Tahoma;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #76923c;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Dividir o Pará: Sim ou não?</span></span></div>
<div style="font-family: Tahoma;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTIoyB3nBjalLkq5RmbnDSGzujm32OPFjlO5P2eFtmd7t_5pmGc6JJfXoo915h3Ps01QyTdF8tMES3Y-7NZyR6Ngx6r4oggzT63ekuU3h-XD8DDWN2oUAtwUrSJ2UtuE1mnjYG/s1600/Par%25C3%25A1+torado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTIoyB3nBjalLkq5RmbnDSGzujm32OPFjlO5P2eFtmd7t_5pmGc6JJfXoo915h3Ps01QyTdF8tMES3Y-7NZyR6Ngx6r4oggzT63ekuU3h-XD8DDWN2oUAtwUrSJ2UtuE1mnjYG/s400/Par%25C3%25A1+torado.jpg" width="400" /></a><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #002060; font-size: medium;">João Claudio Arroyo e Raimunda Monteiro</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Leia e participe deixando seu comentário na</div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: x-large;">Revista Teoria e Debate em dezembro</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #002060; font-size: medium;">Clique no link abaixo:</span></div>
<div style="font-family: Tahoma;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #002060; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #002060; font-size: medium;">http://www.teoriaedebate.org.br/debates/dividir-o-para-sim-ou-nao</span></div>
<div style="font-family: Tahoma;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; text-align: left; width: 455px;">
<strong style="width: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: yellow; font-size: x-large;">A secessão papachibé</span></strong></div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; text-align: left; width: 455px;">
<strong style="width: 0px;"><strong style="width: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: x-large;">A secessão papachibé</span></strong></strong></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; text-align: left; width: 455px;">
<strong style="width: 0px;">João Claudio Arroyo</strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8UPSrD7ut7HLcx1XJdA7kXiBo5geS1Fol4GFQslb9Azi6w_L1sq950tYTYWKcu_hfmttJChp_wH7GMV1BEXB66iKa927SMGe8btB5MrVVp12D5ZqWtAK8znuaWlvgIx-XP_dm/s1600/Divis%25C3%25A3o+do+Par%25C3%25A1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8UPSrD7ut7HLcx1XJdA7kXiBo5geS1Fol4GFQslb9Azi6w_L1sq950tYTYWKcu_hfmttJChp_wH7GMV1BEXB66iKa927SMGe8btB5MrVVp12D5ZqWtAK8znuaWlvgIx-XP_dm/s1600/Divis%25C3%25A3o+do+Par%25C3%25A1.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; text-align: left; width: 455px;">
O debate em torno da divisão do estado do Pará em mais duas unidades federativas, Carajás e Tapajós, vem mobilizando paixões nem sempre confessáveis e vitimando a consciência que ainda resiste e se organiza em torno da ideia da transformação social.<br />
<br />
A despolitização é flagrante. O debate passa ao largo da reflexão sobre projetos de sociedade, arregimentando prós e contras em qualquer partido ou instituição política, e os ânimos populares são acirrados por argumentos cujos apelos e imagens têm mais a ver com a animação de torcidas organizadas. E nos parece que, no fundo, é exatamente isso. Mas quem são os “times” que de fato jogam? E que jogo é esse?<br />
<br />
Entrando no mérito. No próximo dia 11 de dezembro, caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 quilômetros quadrados, ficará com 17% desse território; Carajás, ao sul do estado, com 25%; e Tapajós, a oeste, com 58%.<br />
<br />
A propaganda sobre o plebiscito, no horário do TRE, ajuda a entender quem, de fato, está no jogo e toca a bola.<br />
<br />
O lado do sim tem como nome mais reconhecido nacionalmente o deputado federal Giovani Queiroz (PDT-PA), homem do agrobusiness e; o lado do não, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), político desde a juventude.<br />
<br />
Os argumentos mais fortes pela separação incidem sobre duas ideias: as principais fontes econômicas do estado estão nas regiões de Carajás e de Tapajós, que não recebem investimentos públicos proporcionais; e, devido à sede do governo ser em Belém, os recursos públicos estaduais se concentram na capital.<br />
<br />
Do lado do não, o principal argumento é a exploração do sentimento de perda: “Não faz sentido que 64% da população paraense fique concentrada em 17% do território”, defende Coutinho.<br />
<br />
Em paralelo, ocorre um debate tecnicamente estéril e politicamente frio em torno das vantagens tributárias e representativas para a região. Em tese, o Pará continuaria com a maior parte da arrecadação, cerca de 66% do ICMS, e ainda se livraria das despesas com cerca de 5 mil servidores, hospitais e escolas. Além disso, deixaria de dividir as receitas com os municípios que integrariam os novos estados, mas há controvérsias.<br />
<br />
O certo é que a União teria de arcar com a diferença, perfazendo uma despesa superior a R$ 1 bilhão por ano para cada novo estado por, pelo menos, dez anos, segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boeiri.<br />
<br />
Sobre o aumento de representatividade, com maior número de governadores e de senadores a região se fortaleceria no cenário federal. Mas também há controvérsias, já que o Norte teria o mesmo número de estados do Nordeste, que não consegue se unir para ter o mesmo desempenho político.<br />
<br />
Também em paralelo dizem, a favor do não, que “os projetos separatistas interessam somente aos políticos, de qualquer partido. Na verdade, é a criação de novas estruturas de poder que está em jogo. São centenas de cargos, mandatos federais e estaduais, mais vagas e mais recursos”.<br />
<br />
Em artigo publicado recentemente na imprensa de Santarém, o economista Aluízio Leal, baseado em experiências passadas de redivisão territorial, como a criação do estado do Amapá, do Tocantins e de Mato Grosso do Sul, afirmou que o surgimento de novos estados não tem sido solução para os problemas do povo. Segundo Leal, assim será com agora, devendo piorar a situação de miséria e exploração em que vivem os trabalhadores, uma vez que o movimento emancipacionista vem sendo conduzido pela elite conservadora local e por políticos ligados aos grandes grupos econômicos da região. “Quem vai mandar nos novos estados são os donos do agronegócio e da mineração”, profetiza.<br />
<br />
<strong style="width: 0px;">Mas o que ainda não foi dito?</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; text-align: left; width: 455px;">
Não foi dito que o tamanho de um estado pode apenas compor uma estratégia institucional para um desenvolvimento com justiça social, e não ser o único vetor responsável. Se estado pequeno significasse desenvolvimento, Sergipe, Alagoas, Espírito Santo e outros menores que vários municípios do Pará deveriam ser destaques nacionais. Por outro lado, se estado territorialmente grande fosse a solução, por si, o Amazonas seria uma potência. Ou seja, sem que a institucionalidade política, o que inclui os municípios (até aqui fora do debate), esteja imbricada a estratégias econômicas, ambientais e sociais adequadas, pressupor a decorrência mágica da melhoria da qualidade de vida da maioria é pura manipulação.<br />
<br />
Não foi dito, aliás, que o processo todo passa ao largo de qualquer esforço em fazê-lo educativo e politizador, como seria de esperar dos setores democrático-populares. Como até aqui não há nenhuma iniciativa que o valha, surge a lembrança do processo que levou à instauração da república no Brasil, descrito assim, com raro humor político, pelo cronista carioca Aristides Saldanha: “A população assistiu bestificada à Proclamação da República”. No caso presente, não só porque a maioria ainda nem sabe o que realmente ocorre, como nos idos de 1888, mas principalmente porque além disso é feita de...<br />
<br />
Por falar nisso, não foi dito ainda que exatamente essa capacidade de “formar opinião”, com a divisão, o conluio entre elites políticas conservadoras locais e investidores de “curto prazo”, torna-se ainda mais poderosa por passar a concentrar seus capitais em região e população menores.<br />
<br />
E também não foi dito ainda que, além desses grupos político-econômicos concentrarem seus esforços em um território menor, trata-se de regiões de maior fragilidade social e de garantia de direitos – basta ver os indicadores de educação e saúde e a ocorrência de trabalho escravo e assassinato de lideranças sociais, recentemente.<br />
<br />
Pelo perfil do processo político-econômico que estamos passando no Pará, vemos uma curiosa proximidade com o episódio da secessão americana.<br />
<br />
A Guerra de Secessão consistiu na luta entre 11 estados do Sul, dominados por uma aristocracia latifundiária, defensora da escravidão, contra os estados do Norte, capitalizados e industrializados, onde a escravidão havia se modernizado como emprego. Além disso, enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado interno, o sulista era baseado no oposto, nas agroexportações.<br />
<br />
Portanto – quer pelo nítido protagonismo, no processo, de oligarquias politicamente conservadoras mas modernas economicamente, segundo o interesse internacional; quer pelo risco de se aprofundar uma dominação sociopolítica, maximizando o poder político dos grandes grupos econômicos; quer pela absoluta falta de elaboração estratégica pela transformação social por que passam as esquerdas na Amazônia, que nesse momento não conseguem nem entabular a ideia do controle social como elemento constitutivo de um novo estado –, defendemos conjunturalmente a manutenção da institucionalidade política posta. Somos contra a divisão do Pará.<br />
<br />
<strong style="width: 0px;">João Claudio Arroyo </strong>é educador popular, mestre em Economia</div>
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Outras Matérias da T&D de dezembro:</span></div>
<div style="font-family: Tahoma;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />> Nacional</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Setor ascendente será objeto de disputa política</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> André Singer</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/setor-ascendente-sera-objeto-de-disputa-politica</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Metamorfose social</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Marcio Pochmann</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/metamorfose-social</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Cultura</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Brasil brilha na União Europeia</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Walnice Nogueira Galvão</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/cultura/brasil-brilha-na-uniao-europeia</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Internacional</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Um novo parto da história</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> William Grigsby Vado</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/internacional/um-novo-parto-da-historia</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Coluna Mundo</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> O processo eleitoral pós-Primavera Árabe</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> Kjeld Jakobsen</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> http://www.teoriaedebate.org.br/colunas/mundo/o-processo-eleitoral-pos-primavera-arabe</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">> </span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-69728616153438090212011-11-28T00:07:00.001-03:002011-11-28T00:15:28.317-03:00Rumo à Rio+20: Educação para a Sustentabilidade e por uma Democracia Ambiental e Econômica<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3796mLBhtocGco2vSYF0dRL31OvsXJd8BgFdOkpabupjK-PLTw40pvVpfs-NueFQLkWU0BwNitycE05K2hPOMjOxQ8Hw4q4qt9T_Pb-wkvJVhsu7Re3pGbLhI1r9LuMpA56lb/s1600/rio+mais+20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3796mLBhtocGco2vSYF0dRL31OvsXJd8BgFdOkpabupjK-PLTw40pvVpfs-NueFQLkWU0BwNitycE05K2hPOMjOxQ8Hw4q4qt9T_Pb-wkvJVhsu7Re3pGbLhI1r9LuMpA56lb/s400/rio+mais+20.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Apesar de só se falar
em Copa do Mundo em 2014 e Olmpíadas em 2016, bem antes, em junho de 2012, o
Brasil sediará a Rio+20. Trata-se da mais importante conferência da ONU que
reunirá governantes de mais de 200 nações para avançar as reflexões e
negociações em torno de como efetivarmos no mundo o desenvolvimento sustentável,
aquele que deve manter o equilíbrio entre parâmetros econômicos, ambientais e
sociais para poder “garantir às futuras gerações as condições de atenderem suas
demandas”. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O evento será
realizado no Rio de Janeiro, mesmo local onde há 20 anos, foi realizada a
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio92.
Assim, a Rio+20 é mais um momento chave na sequência de inéditos diálogos mundiais
pós II Guerra onde também estão as Conferências de Estocolmo em 1972 e de
Joanesburgo em 2002 e que desde lá pauta, por consenso, a revisão das bases do
modelo industrial-financeiro capitalista hegemônico no planeta mas que já
demonstra em diversas frentes seu esgotamento e o impagável custo para mantê-lo
com a degradação ambiental e a miséria humana. Ambos fatores que colocam a
própria vida do planeta em risco.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-style: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vem ocorrendo
uma série de eventos preparatórios em todo o mundo, envolvendo governos, ong’s,
empresas e muitos outros setores. Oficialmente, a diplomacia dos governos têm
pautado a questão da “<a href="http://vitaecivilis.org/economiaverde/index.php?option=com_k2&view=item&id=2:o-conceito-de-economia-verde-e-inclusiva&Itemid=60&lang=br" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-style: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px;"><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-style: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: windowtext; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-decoration: none;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-style: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px;">economia verde</span></span></strong></a>“, como ponto
central. Mas há muito mais em jogo que pode ser ofuscado pela fabricação prévia
de resultados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: #FFFDEA; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um dos elementos que podem ser
ofuscado é a questão da "<b>educação
para a sustentabilidade</b>". Focar em soluções paliativas e imediatistas
é fugir de um dos fundamentos metodológicos do pensamento estratégico
sustentável, a formação de novas consciências e culturas capazes de tornar as
gerações vindouras mais aptas a tomarem as atitudes cotidianas que nossa
geração tem tanta dificuldade de adotar como a reciclagem, por exemplo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: #FFFDEA; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esta idéia conta com um defensor de
peso, o físico Fritjof Capra autor de <i>O
Tao da Física</i>, que fundamenta sua defesa condenando duramente os pilares da
"nova economia" e o capitalismo globalizado, como o livre fluxo
financeiro, que, segundo ele, adquiriu precedência sobre os direitos humanos, a
proteção do meio ambiente e até sobre a própria democracia. Segundo Capra, sem o
fortalecimento de um novo tipo de sociedade civil, que tenha como desafio
reconstruir as regras da globalização, para priorizar a dignidade humana e a
sustentabilidade ecológica, promovendo novos processos industriais,
ambientalmente amigáveis, não haverá solução viável e prática.</span> Por isso defende
a multiplicação de núcleos de ecoalfabetização em escolas e universidades o que
inclui a alfabetização ecológica, que é um dos seus projetos mais bem-sucedidos.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Só 46% dos cereais plantados alimentam
pessoas</span></b><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ao alcançarmos
o sétimo bilhão de terráqueos em 2011, constata-se que a humanidade – através de
seus governos - pouco colaboraram para encontrar solução para problemas
medievais como a fome. Problema que, em pleno século XXI, faz parte do
cotidiano de mais de 1 bilhões de seres humanos, segundo a FAO, órgão da ONU
para agricultura e alimentação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mais uma vez, a educação é um ponto
central por aperfeiçoar não só a produção mas sobretudo o consumo. A crescente
riqueza em alguns países em desenvolvimento elevou a quantidade de carne consumida
por pessoa na Terra em quatro vezes desde 1961. <o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Países antes pobres, como a<span class="apple-converted-space"> </span><b>China</b>, aumentaram enormemente a
demanda, e muito do gado é alimentado com grãos, cultivados em terra
agricultável que podia ser usada para plantar comida. Os ricos conseguiram
melhorar sua dieta, o que é bom, mas às custas dos pobres, que não têm como
bancar a competição com os animais. Em 2009-2010, o mundo cultivou 2,3 bilhões
de toneladas métricas de cereais. Do total, 46% foi para a boca de pessoas, 34%
foi para animais e 18% foi para máquinas para produzir biocombustível,
plásticos entre outros produtos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4toKuX47WvcQZT9fYvoYWNEbY9zGWtTjonO9rhxYJfK2TtmC7pfU8FjPr3nZzE_wpo0oEmQwlXU89aHiq0vqLPDW4nDMUEATvRjKo0xOG67teIIv-XOn4y4l3uf-Vga4VSok5/s1600/system_crash_like_windows_peq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4toKuX47WvcQZT9fYvoYWNEbY9zGWtTjonO9rhxYJfK2TtmC7pfU8FjPr3nZzE_wpo0oEmQwlXU89aHiq0vqLPDW4nDMUEATvRjKo0xOG67teIIv-XOn4y4l3uf-Vga4VSok5/s400/system_crash_like_windows_peq.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><b>"Capitalismo está quebrado! Instalar novo sistema?"</b></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">
O capitalismo, nosso sistema econômico, não precifica gente que passa fome. A
fome é economicamente invisível. A produção de alimentos de hoje podería
alimentar de 9 a 11 bilhões. O problema é a desigualdade, a concentração de
renda que cria os pobres que sem renda não possam se alimentar.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Para que as crianças tenham cérebros
que funcionam, é preciso assegurar que tenham acesso a boa comida. Não estamos
fazendo isso. Estamos desperdiçando nossas crianças sem ver o custo econômico. Há
um conceito em economia chamado “custo de oportunidade”, que é o que você perde
ao não explorá-la. Nosso péssimo tratamento das crianças é um custo de
oportunidade enorme que não é incluído nos sistemas econômicos nacionais.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sem uma educação para a
sustentabilidade a questão do controle populacional não sairá do autoritarismo
para se estabelecer como ato de livre consciência, assim como os investimentos
em desenvolvimento e o uso da comida que o mundo produz hoje restringe-se à
decisão de poucos. Para agravar a situação, cada vez fica mais evidente que a
mudança climática, seqüela do tal modelo industrial-financeiro capitalista, é
uma ameaça à produção de comida, à vida das espécies, incluindo a humana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
Outra questão correlata que também
corre o risco de passar ao largo do debate na Rio+20 é exatamente a
concentração da riqueza, pela primeira vez questionado frontalmente no centro
político do modelo econômico através do movimento <b><span style="background: white;"><a href="http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=48772" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Occupy Wall Street</span></a> </span></b>ou Ocupe Wall Street(rua de Nova
Iorque onde ficam as sedes dos principais conglomerados financeiros do planeta).<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Parte da própria população dos EUA
começou a questionar os lucros dos banqueiros, que a exemplo dos bancos no
mundo todo, com os brasileiros, mesmo com a crise, bateram recordes impensáveis
e insustentáveis.<br />
Um grupo renitente de americanos, então enfrentando o frio e a polícia para
ocupar as ruas e denunciar que 1%(u<span class="apple-style-span"><span style="background: white;">m por cento) da população mundial possui quase 40% das
riquezas do planeta, segundo o Credit Suisse.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span></span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Global
Wealth Report<span style="float: none;">(Relatório da Riqueza Mundial)</span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;">da
instituição financeira suíça que fez a afirmação acima, acrescentou que os bens
destes 1% cresceram 29% em apenas um ano duas vezes mais que o crescimento da
riqueza total do planeta.</span> E como no topo, o vale tudo da disputa é muito
acirrado, estar entre os 1% é um risco alto. Por isso, em 2008 ano do estouro da
crise, foi aprovado um “socorro” aos banqueiros de Wall Street de 600 bilhões. Diante
de tal iniciativa “previdenciária” junto aos banqueiros</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> é engraçado ver as campanhas para a diminuição dos
gastos com a saúde pública feita pelo governo americano. Exemplo que tem
seguidores em todo o mundo.</span></span><span class="apple-style-span"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A desigualdade e a concentração de
renda, riqueza e poder portanto, não são efeitos colaterais do sistema
capitalista. Na verdade, são condições necessárias para sua reprodução. São, ao
mesmo tempo, causa e efeito da crise. O neoliberalismo adotado com entusiasmo
desde a década de 80 nos trouxe a este quadro. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um quadro cujo dano mais grave, mais
grave que a própria miséria, é o desgaste e a descrença na democracia, porque
aniquila a possibilidade de um futuro com liberdade humana verdadeira.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas a liberdade, ao mesmo tempo, é uma
faculdade humana que não se pode arrancar para sempre. Na primeira fissura, no
menor espaço possível, as raízes dos nossos sonhos vicejam na proporção de
nossa determinação e vontade consciente, para se fazer fato.</span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-69598385706111516512011-11-22T16:24:00.001-03:002011-11-22T16:29:34.110-03:00Só a reforma política vai acabar com a corrupção<br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;"><i><b>Reforma Política Já - Só com Pressão Popular</b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma; font-size: 10.0pt;"><b>Estamos em Campanha pela coleta de 1 500 000
assinaturas para a nossa Proposta para Reforma Política. Colabore
divulgando e coletando assinaturas com seus amigos, parentes, vizinhos e
conhecidos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma; font-size: 10.0pt;"><b>Acesse o<span class="apple-converted-space"> </span>site<span class="apple-converted-space"> <a href="http://www.reformapolitica.org.br/">www.reformapolitica.org.br</a>
</span>e baixe o<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.reformapolitica.org.br/biblioteca/cat_view/59-folder-e-assinaturas.html" style="cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: #0068cf;">formulário</span></a>. Você pode também<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N13269" style="cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: #0068cf;">assinar
online</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>seu apoio à
proposta.</b><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">PARTICIPE!!!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZst_0MxxtwPjuRY4fi63HXzr4z7-akwGq0fT_dAbtnmRmYGYtCFnY4nlL_tbUa-ApNO7eaajeYc9Sdb86DoY7FZe4d3wIRTQYZ3Z_wAdl_8UIfXNRY4GZyT7IBCkzFMJ73aEj/s1600/campanha+assinatura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZst_0MxxtwPjuRY4fi63HXzr4z7-akwGq0fT_dAbtnmRmYGYtCFnY4nlL_tbUa-ApNO7eaajeYc9Sdb86DoY7FZe4d3wIRTQYZ3Z_wAdl_8UIfXNRY4GZyT7IBCkzFMJ73aEj/s1600/campanha+assinatura.jpg" /></a></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma; font-size: 10.0pt;"><b>Acompanhe a opinião do ex-ministro José Dirceu</b></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
</div>
<div style="background: #F6F6E9; line-height: 12.0pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 9pt;">O ex-ministro José Dirceu (PT) disse, na
noite desta quinta-feira (17/11), que a corrupção no Brasil só vai acabar se o
Congresso promover uma reforma política ampla, com financiamento público de
campanha. “Nós sabemos que o caixa dois, (<em>o
problema com</em>) as emendas parlamentares têm origem no sistema de
financiamento privado. Os sindicatos e os trabalhadores precisam ir às ruas
para pedirem a reforma política, porque é só ela que vai acabar com a
corrupção”, afirmou Dirceu, durante a abertura do 7° Congresso dos Metalúrgicos
do ABC, realizado no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f6f6e9; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 9pt;">O ex-ministro fez uma análise do cenário político e econômico do
país durante o evento. Citou as recentes mobilizações nas ruas contra a
corrupção, como as que ocorreram no último feriado de 15 de novembro, para
afirmar que o PT e o ex-presidente Lula foram responsáveis pela defesa da ética
e transparência na política nas últimas décadas, e exclamou: “essa agenda
(combate a corrupção), é a nossa agenda”. Ao rebater recentes
críticas feitas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aos governos Lula
e Dilma, disse que os principais partidos de oposição como o PSDB, DEM e PPS
estão fragilizados. “A oposição não encontra eco na sociedade”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f6f6e9; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 9pt;">O ex-ministro ponderou que o principal desafio do país não é
acabar com a corrupção, mas se defender de eventuais vulnerabilidades diante da
crise econômica mundial. “A verdadeira batalha é impedir que o Brasil seja
afetado pela crise internacional”. Destacou importância das políticas
econômicas adotadas pelo governo Dilma para conter a guerra cambial. “O Brasil
não está vivendo mais um governo progressista, está vivendo um governo que está
implementando uma política de desenvolvimento nacional. Somos afetados com a
guerra cambial, o que nos levou a adotarmos algumas medidas econômicas, como o
Brasil Maior”, ponderou Dirceu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f6f6e9; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 9pt;">Entretanto, lembrou que essas providências não são
suficientes para o país evoluir, há de se investir na qualificação
de mão de obra e na produção de commodities. “Para enfrentarmos o
desafio não basta adotarmos somente uma política de proteção cambial, temos de
fazer uma revolução tecnológica e de educação. E, não devemos olhar a
curto prazo, tem de ser a médio prazo”. Dirceu também cobrou uma postura menos
rigorosa do Banco Central em relação ao controle da inflação mediante alta de juros,
o que favorece a concentração de riquezas nas mãos de poucas pessoas.
“Foi importante a presidente Dilma quebrar alguns tabus com controles
fiscais. Agora temos de baixar os juros. A redução de juros e da taxa
selic é a maior distribuição de renda do Brasil”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f6f6e9; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 9pt;">Ponderou que, a despeito da crise mundial, o Brasil está vivendo
uma conjuntura favorável. “Criamos mais de 2,5 milhões de empregos, e vamos
crescer 3% neste ano, isso é inédito no mundo”. Dirceu criticou a
política neoliberal de países da União Européia e dos Estados Unidos, segundo
ele a política de “Estado mínimo” desses países foi responsável pelo
agravamento da crise. “Os Estados Unidos só mantém a hegemonia pelo exército e
pelo dólar, e tem um déficit de 10% do PIB. O que levou a crise foi uma
aventura de especulação de hipotecas e derivativos que fez os governos salvarem
os bancos. O remédio que aplicaram na Europa foi o corte de gastos com a
previdência e de salários. Por isso eles terão um crescimento de menos de 1%”<br />
<br />
<strong>Congresso –</strong><span class="apple-converted-space"> </span>Após 40 minutos da análise feita por
José Dirceu, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre,
abriu o 7° Congresso da categoria com um discurso otimista em relação aos
progressos dos trabalhos e da indústria da Região. “Esse Congresso é o momento
mais importante da nossa categoria, porque ele vai nortear a direção da nossa
gestão para os próximos três anos. Somos grandes produtores de automóveis e
isso é motivo de muito orgulho. Mas, precisamos ser produtores de aviões, e
expandirmos outras indústrias”, avaliou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f6f6e9; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 9pt;">Na ocasião, Nobre fez uma homenagem a Lula, que está em tratamento
contra um câncer de laringe. Uma foto do ex-presidente foi exibida no telão e o
público foi convidado a se erguer para expressar gesto de carinho através
de um coro contagiante: “ole, olá, Lula, Lula...”. O Congresso foi
renomeado de Cidadão para Luiz Inácio Lula da Silva. Além de Nobre e Dirceu, a
mesa do evento foi composta pelo prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), e
por lideranças sindicais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f6f6e9; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt;">
<br /></div>
<span style="float: none;">
<div style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f6f6e9; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Helvetica; font-size: 9pt;">Fonte:
ABCD Maior</span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 9pt;"><br />
<span class="apple-style-span"><span style="background: #F6F6E9;"><span style="float: none;">Por: Rodrigo Brude</span></span></span></span><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</span><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-19483310195879566042011-11-21T22:00:00.001-03:002011-11-21T22:02:50.932-03:00Boa notícia...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-OB0jQmXb3Or8B89bgFPjfOfxn7DhxAVDVsLT930TYtWaPCwrnS3RyxDG0i1xb9QatuNose4ArLd1vdh_AjMaDTIa8VAsYIJlG5nFgAeaWJMj_J8fqKIe16F3cT9JMOi6uTB/s1600/ganancia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-OB0jQmXb3Or8B89bgFPjfOfxn7DhxAVDVsLT930TYtWaPCwrnS3RyxDG0i1xb9QatuNose4ArLd1vdh_AjMaDTIa8VAsYIJlG5nFgAeaWJMj_J8fqKIe16F3cT9JMOi6uTB/s320/ganancia.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<table border="0" cellpadding="0" class="MsoNormalTable" style="width: 101px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 72.9pt;" width="97">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<table border="0" cellpadding="0" class="MsoNormalTable" style="width: 101px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 72.9pt;" width="97">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24.75pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 19.5pt;">62
juízes sob suspeita de enriquecimento ilícito <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
Diz a notícia que “A Corregedoria
Nacional de Justiça, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça, está fazendo
um levantamento sigiloso sobre o patrimônio de 62 juízes atualmente sob investigação.
O trabalho amplia de forma significativa o alcance das investigações conduzidas
pelos corregedores do CNJ, cuja atuação se tornou objeto de grande controvérsia
nos últimos meses.”</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
Mas há ainda importantes setores
do judiciário que resistem à transparência de suas rotinas.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
“Associações de juízes acusaram o
CNJ de abusar dos seus poderes e recorreram ao Supremo Tribunal Federal para
impor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão” segue a notícia.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
Ora, todo juiz é obrigado por lei
a apresentar anualmente sua declaração de bens ao tribunal a que pertence, portanto
o que deveria ser normal em uma democracia republicana parece ofender quem
ainda resiste nos seus privilégios medievais oligárquicos. Mais uma vez, uma
minoria mancha a grande maioria.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
O que os corregedores do CNJ
solicitam são as cópias das declarações antes de realizar inspeções nos
tribunais estaduais. Os levantamentos têm sido conduzidos em sigilo e envolvem
também parentes dos juízes e pessoas que podem ter atuado como laranjas para
disfarçar a real extensão do patrimônio dos magistrados que por alguma discrepância
entre renda e patrimônio ficaram sob suspeita.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
Que estes ventos continuem a
soprar para que a areia que trava a plena democracia e a justiça social seja
totalmente dissipada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 23.25pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana; font-size: large;"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-34519300711884791062011-11-09T19:04:00.002-03:002011-11-09T19:06:10.360-03:00Para conhecer e refletir sobre a Economia Solidária<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6XMfQ5QbyO0sLla294nH9l0uHIO1GsJaIaxEggoSS91xtMRQKp7Gw3HuGqjD-fVPfMUvjR5c70pEXdX2ELSOBASflqSrNpEzIv5KqV5gMOCcFRQy8BQxyDRvxFAJAJ3VWaRSv/s1600/Cartaz+oficina+Ecosol+12112011.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6XMfQ5QbyO0sLla294nH9l0uHIO1GsJaIaxEggoSS91xtMRQKp7Gw3HuGqjD-fVPfMUvjR5c70pEXdX2ELSOBASflqSrNpEzIv5KqV5gMOCcFRQy8BQxyDRvxFAJAJ3VWaRSv/s400/Cartaz+oficina+Ecosol+12112011.JPG" width="300" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Nesta oficina vamos propor reflexões sobre como conciliar o trabalho com a felicidade apresentando a Economia Solidária tanto como alternativa no plano pessoal quanto no plano social como modelo de desenvolvimento de uma nação. Mais detalhes pelo email arroyojc@hotmail.com</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-12996541118419578432011-10-26T16:52:00.000-03:002011-10-26T16:54:41.112-03:00147 empresas controlam o núcleo da economia global<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTDdpywITY7GnfCc_SvFl_uMQO88juFtiO2XLf2Ttj0OOq4vzlipBMv0A_oqB4LcYnCePaYb9lcn3jRkjyYK_Fw4k6stNehFLaiZJFRnxks24yH0l5aLV6y-qHHK-0OUw0Fxdu/s1600/Interconex%25C3%25A7%25C3%25B5es+econ%25C3%25B4micas+globais.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTDdpywITY7GnfCc_SvFl_uMQO88juFtiO2XLf2Ttj0OOq4vzlipBMv0A_oqB4LcYnCePaYb9lcn3jRkjyYK_Fw4k6stNehFLaiZJFRnxks24yH0l5aLV6y-qHHK-0OUw0Fxdu/s1600/Interconex%25C3%25A7%25C3%25B5es+econ%25C3%25B4micas+globais.bmp" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 13pt;"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-size: x-large;"><b><span style="font-family: Arial;">Matemáticos
revelam rede capitalista </span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">que domina o mundo</span></span></b><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;"><img height="1" src="file:///C:/DOCUME~1/Arroyo/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" style="line-height: 16px;" v:shapes="_x0000_i1025" width="417" /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<span style="font-family: Arial;"><br />
Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas
transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto
representa o tamanho da receita de cada uma.<br />
<br />
A reportagem é da revista<span class="apple-converted-space"> </span><b>New
Scientist</b>, 22-10-2011 e reproduzida pelo sítio <b>Inovação Tecnológica</b>.<br />
<br />
<b>Além das ideologias<br />
</b><br />
Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os
manifestantes vão ganhando novos argumentos.<br />
<br />
Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um
pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente
elevado sobre a economia global.<br />
<br />
A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do<span class="apple-converted-space"> </span><b>Instituto Federal de Tecnologia de
Lausanne</b>, na Suíça.<br />
<br />
Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente
essa rede de poder global.<br />
<br />
"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam
eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou<span class="apple-converted-space"> </span><b>James Glattfelder</b>, um dos
autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."<br />
<br />
<b>Rede de controle econômico mundial</b><br />
<br />
A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos
sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos.
Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.<br />
<br />
O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas
transnacionais em nível global.<br />
<br />
Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam
grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de
empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não
podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico
poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por
exemplo.<br />
<br />
O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base
de dados com 37 milhões de empresas e investidores.<br />
<br />
A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as
conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder
econômico em escala mundial.<br />
<br />
<b>Poder econômico mundial</b><br />
<br />
Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de
1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média,
cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.<br />
<br />
Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre
apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a
maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos
mercados de ações.<br />
<br />
Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60%
de todas as vendas realizadas no mundo todo.<br />
<br />
E isso não é tudo.<br />
<b><br />
Super-entidade econômica</b><br />
<br />
Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades
cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas
intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele
primeiro núcleo central de 1.318 empresas.<br />
<br />
"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede
inteira," diz Glattfelder.<br />
<br />
E a maioria delas são bancos.<br />
<br />
Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é
boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.<br />
<br />
Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis:
basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague
automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um
todo.<br />
<br />
Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma
conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um
conluio qualquer.<br />
<br />
A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico
pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.<br />
<br />
Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem
em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a
mudanças na própria rede.<br />
<br />
</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial;">As 50
primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas<br />
<br />
Barclays plc<br />
Capital Group Companies Inc<br />
FMR Corporation<br />
AXA<br />
State Street Corporation<br />
JP Morgan Chase & Co<br />
Legal & General Group plc<br />
Vanguard Group Inc<br />
UBS AG<br />
Merrill Lynch & Co Inc<br />
Wellington Management Co LLP<br />
Deutsche Bank AG<br />
Franklin Resources Inc<br />
Credit Suisse Group<br />
Walton Enterprises LLC<br />
Bank of New York Mellon Corp<br />
Natixis<br />
Goldman Sachs Group Inc<br />
T Rowe Price Group Inc<br />
Legg Mason Inc<br />
Morgan Stanley<br />
Mitsubishi UFJ Financial Group Inc<br />
Northern Trust Corporation<br />
Société Générale<br />
Bank of America Corporation<br />
Lloyds TSB Group plc<br />
Invesco plc<br />
Allianz SE 29. TIAA<br />
Old Mutual Public Limited Company<br />
Aviva plc<br />
Schroders plc<br />
Dodge & Cox<br />
Lehman Brothers Holdings Inc*<br />
Sun Life Financial Inc<br />
Standard Life plc<br />
CNCE<br />
Nomura Holdings Inc<br />
The Depository Trust Company<br />
Massachusetts Mutual Life Insurance<br />
ING Groep NV<br />
Brandes Investment Partners LP<br />
Unicredito Italiano SPA<br />
Deposit Insurance Corporation of Japan<br />
Vereniging Aegon<br />
BNP Paribas<br />
Affiliated Managers Group Inc<br />
Resona Holdings Inc<br />
Capital Group International Inc<br />
China Petrochemical Group Company<br />
<br />
<b>Bibliografia:</b><br />
<br />
The network of global corporate control<br />
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston<br />
arXiv<br />
19 Sep 2011<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<b><span lang="EN-US" style="font-family: Arial;">Para
saber mais<br />
</span></b><span style="font-family: Arial;"><a href="http://arxiv.org/abs/1107.5728" target="_blank"><span lang="EN-US" style="color: #1e66ae;">http://arxiv.org/abs/1107.5728</span></a></span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-53180850993094354392011-10-25T15:59:00.002-03:002011-10-25T15:59:45.819-03:00Quando a Ética Sangra<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: Arial; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Sobre a
intervenção na OAB Pará: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: Arial; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1fN8OlxrcKRuFUta-pG8BHLT1BS1hTB0keJN_j2IP36Eq4uzJpzFUX_6qPw1GUVKny7WaYNF-Yrp-Iqi4x17ejXM4BnJ4KotXU-KIdx7Xsxf20XKtbjfswrDwvUpZjAvNLVf8/s1600/Just+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1fN8OlxrcKRuFUta-pG8BHLT1BS1hTB0keJN_j2IP36Eq4uzJpzFUX_6qPw1GUVKny7WaYNF-Yrp-Iqi4x17ejXM4BnJ4KotXU-KIdx7Xsxf20XKtbjfswrDwvUpZjAvNLVf8/s1600/Just+1.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Faço
parte de uma geração vitoriosa, dela faz parte Jarbas Vasconcelos. Uma geração que
foi protagonista na transformação do Brasil das Elites econômicas egressas da
Ditadura, no Brasil que avança com soberania, tendo em perspectiva a
distribuição de renda e a diminuição das desigualdades sociais. Mesmo não sendo
na velocidade que gostaríamos e mesmo sem questionar a estrutura capitalista
como desejamos, mudamos a história de subordinação que cumprimos historicamente
e abrimos possibilidades inéditas que só dependem de nós mesmos enquanto
sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Se
optarmos pela radicalização da democracia rumo à Participação Popular no
cotidiano do poder, se avançarmos no Controle Social sobre o Estado em todas as
suas expressões, se assumirmos a condução das escolas e matrizes curriculares
como povo livre e consciente e, se passarmos a construir a democracia em sua
dimensão econômica, sem o que a democracia política não passa de mera
formalidade, adotando uma Economia Solidária, certamente construiremos um país
justo e próspero para todos e todas que estiverem dispostos a trabalhar por um
futuro melhor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Mas
o que mais me orgulha é de, no contexto desta geração, ter participado de um
grupo de jovens que se recusou a envelhecer suas idéias, dele faz parte Jarbas
Vasconcelos. E me refiro exatamente aos que não ficaram ricos ou famosos a
custa do erário público. Mas que conquistaram amplo reconhecimento pelos
serviços prestados no resgate da democracia, do direitos dos trabalhadores e
pela defesa da ética e da competência por onde estiveram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrFA0nT7Z0wUHJG8m_1duetyW67TB-ZvDdY13Q1WzlWZJh_zzMZeP1re0NZfCRJYgvgQopM4A0H5m9gXWveWm5qkgZO168ASUg6XG9EmkJycKQkdVpKvocpQ0RrKBmRmdoQBHm/s1600/moara+peq+Jarbas.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrFA0nT7Z0wUHJG8m_1duetyW67TB-ZvDdY13Q1WzlWZJh_zzMZeP1re0NZfCRJYgvgQopM4A0H5m9gXWveWm5qkgZO168ASUg6XG9EmkJycKQkdVpKvocpQ0RrKBmRmdoQBHm/s400/moara+peq+Jarbas.bmp" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Quando
no início da década de 80 abraçamos a luta contra a Ditadura Militar pela
redemocratização do Brasil, nosso pequeno mas sonhador, ousado e realizador
grupo de jovens tinha uma rotina dura de estudos políticos e trabalho político-organizativo
que formou em nós uma inteligência profundamente comprometida com a honestidade
pessoal, mesmo sem ter plena consciência dos preços que teria que pagar por
isso. Enfrentamos cavalarias e cavalos com a mesma coragem com que até hoje nos
desapegamos das benesses que o próprio poder que conquistamos nos passou a oferecer.
Não é pra qualquer um, há que se ter muita fibra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Por
isso somamos e derrotamos a Ditadura, mas a democracia nos guardava desafios
maiores e algumas tristes surpresas. Vimos lideranças, estruturas e
instituições políticas que ajudamos a criar derraparem na lama das facilidades
imorais do poder e outros que aproveitaram a derrapagem para assumir mesmo
outro curso, o do retrocesso da reprodução das relações coronelistas e
assistencialistas travestidas em tendências ou flagrantemente reduzidas à
personalidades, e seus mandatos, em um processo simbiótico em que o dominador
apenas se reproduz porque encontra quem se acomode no ancestral papel de
dominado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Mesmo
com tudo isso, conseguimos participar ativamente deste processo de renovação
política por que passa a nação, mesmo contra a cultura política que, entre os
transformadores advoga a justificativa de que “quem nunca comeu melado” pode, e
até merece, se lambuzar. E continuamos trabalhando, formando e realizando no
sentido de uma nação soberana que já percebeu sua necessidade de justiça social
e econômica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Agora,
um destes companheiros, de rara conduta, Jarbas Vasconcelos, está sob fogo
cerrado. Exatamente porque conseguiu se viabilizar como presidente da OAB Pará,
inclusive impondo a adesão de seus adversários, esteios de interesses
conservadores que hegemonizavam a entidade até aqui por toda sua história. E,
porque pautou o combate aberto à corrupção defendendo a Lei do Ficha Limpa em
praça pública. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8l8qmQcXlLwL7zKjk-2jHRMGixKz7RwyzXX9Vhd_YQXhJynMTeaI5CTjIg-5OrEevnY2fYxB7nue2Ol2Mq1EbIzWt_TrCiuLu_q5NqBCUrqxAPLQ1Rm0yMQRAcioFT57Th_dw/s1600/liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8l8qmQcXlLwL7zKjk-2jHRMGixKz7RwyzXX9Vhd_YQXhJynMTeaI5CTjIg-5OrEevnY2fYxB7nue2Ol2Mq1EbIzWt_TrCiuLu_q5NqBCUrqxAPLQ1Rm0yMQRAcioFT57Th_dw/s320/liberdade.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Mas
o que foi fatal, foi a ousadia de enfrentar o poder judiciário estadual em
defesa das prerrogativas dos advogados. Fatal porque esta luta pode dar ao
advogado comum as mesmas oportunidades dos grandes escritórios de famílias
tradicionais ou apaniguados das elites mamelucas locais, como diria Darcy
Ribeiro, e isto é uma “infâmia” – não exatamente moral, mas principalmente
àquela que envolve interesses pecuniários. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Como
permitir que um iconoclastazinho vindo do interior ameace a nobreza daqueles
cuja competência jurídica está garantida apenas pelo sobrenome antigo com que
foi batizado? Como permitir que um qualquer quebre o sacrossanto e medieval
direito ao sucesso por hereditariedade. Se as elites soubessem o bem que fariam
aos seus jovens se lhes permitisse conquistar seus espaços por seus próprios
méritos, teriam uma postura mais moderna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Me
solidarizo à Jarbas Vasconcelos, por sua história, mas principalmente por seu
presente, como cidadão, como ser humano – o que admite as imperfeições que cabe
a todos nós – mas principalmente como advogado por convicção. E empenho neste
apoio tudo o que sou, pouco, mas dura e consistentemente construído nestes meus
50 anos, em minha própria história de luta por um mundo justo, solidário e pela
ética na política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Que
os justos não se calem, muita força ao Jarbas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Recomendo
a leitura da carta de Jarbas, abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;"><br />
Aos advogados, à sociedade,</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">"O CONSELHO FEDERAL DA OAB, maculando
sua história, decretou inédita e vergonhosa intervenção punitiva na SECCIONAL DO
PARÁ. Contra a Lei e o Direito prevaleceu o apetite político daqueles que me
fazem oposição, para manter regalias e privilégios, e sem nenhum senso de freio
moral.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">NADA HÁ PARA CORRIGIR, SANEAR OU PREVENIR
NA SECCIONAL DO PARÁ!</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Pelo contrário: temos muito para celebrar.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Nem pode ser crível que os interventores
da direção federal recebam como missão invalidar os atos de moralidade
administrativa que implementei, em defesa do patrimônio da Seccional, que
recebi falido. Sempre tive consciência dos riscos que corria. Afinal de contas,
tirei dos meus adversários CARTÕES CORPORATIVOS, CARROS, FRANQUIAS TELEFÔNICAS
E O USO INDEVIDO DE DINHEIRO DA SECCIONAL.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Quando assumi a ordem tive que dar conta
de uma dívida de quase dois milhões de reais.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Tenho vida pessoal, familiar e
profissional irrepreensíveis. Nada me envergonha, tudo me honra. Venci com
livros e trabalho. Custa-me demandar contra a Instituição que orgulhosamente
integro.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Contudo, diante da gravidade da hora e da
covardia dos meus adversários, não devo abdicar dessa alternativa.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Confio na força da Justiça e no valor de
suas Instituições democráticas, sob o manto do devido processo legal.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Creio piamente na VITÓRIA DO BEM sobre a
iniquidade dos que semeiam mentiras, calúnias e infâmias.</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Defenderei meu mandato e minha dignidade
pessoal tão violentamente atingidos. O fisiologismo que tanto condenamos nos
poderes da República não pode triunfar na OAB!</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">Até breve, muito breve, com as bênçãos do
nosso Deus."</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: black;">JARBAS VASCONCELOS, Advogado</span></i><span style="background: white; color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-37335573292522151632011-10-19T12:37:00.001-03:002011-10-19T12:37:29.628-03:00Uma visão de esquerda sobre o legado do governo Lula<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div class="box-dest" style="float: left; position: relative; width: 460px;">
<h1 style="color: #333333; display: inline; font-family: ff-meta-web-pro-1, ff-meta-web-pro-2; font-size: 34px; font-weight: bold; left: 0px; letter-spacing: -1px; line-height: 1em; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative; text-align: left; text-indent: 0px; width: 0px; word-spacing: normal;">
Classe C e luta de classes</h1>
</div>
<div class="grid_8 alpha mini-topo" style="border-bottom-color: rgb(210, 210, 200); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-top-color: rgb(210, 210, 200); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; display: inline; float: left; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 35px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px; position: relative; width: 460px;">
Do pesquisador e amigo Gustavo Venturi, publicado no boletim da Fundação Perseu Abramo<ul class="nav" style="float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative;"></ul>
</div>
<div class="node-body" style="float: left; padding-top: 15px; position: relative;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9Pwid7eEtqiIEwPQ3J7prcKDqJdZ_jw_AzfZkLQhkJVu3HMn3aI7KhMJHmcGhGf3ei8rAsdxVncTroCBYbu2lhtQZFUTSD6oGrDYGjvoVw-ejVomPKT5EGEdpSJld74phrAdZ/s1600/1239075_25_de_marco_235_292.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9Pwid7eEtqiIEwPQ3J7prcKDqJdZ_jw_AzfZkLQhkJVu3HMn3aI7KhMJHmcGhGf3ei8rAsdxVncTroCBYbu2lhtQZFUTSD6oGrDYGjvoVw-ejVomPKT5EGEdpSJld74phrAdZ/s1600/1239075_25_de_marco_235_292.jpg" /></a></div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; text-align: left; width: 455px;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 20px; text-align: left; width: 455px;">
A obra mais importante do governo Lula resultou da combinação de crescimento econômico com políticas de distribuição de renda. Favorecida por um cenário global de aumento do preço das<em>commoditie</em>s agrícolas e minerais exportadas pelo Brasil, a aposta no mercado interno – com o investimento nos programas sociais, Bolsa Família à frente, e com forte expansão de programas de crédito – permitiu o crescimento acentuado e a formalização do emprego. Esse desempenho garantiu a sustentabilidade e o dinamismo da economia, principais responsáveis pela travessia da crise financeira internacional de 2008 sem maiores turbulências internas e pela eleição da presidenta Dilma. Também justifica a importância do Brasil no atual cenário econômico e político global e a segurança relativa frente à nova crise sistêmica que gradualmente se confirma, com a quebra sucessiva de Estados-membros da União Europeia.<br /><br />Internamente, esse cenário criou as bases materiais para o resgate de milhões de brasileiros. Entre 2003 e 2009, cerca de 20 milhões ascenderam da miséria para a pobreza e um contingente ainda maior, cerca de 29 milhões, superou o patamar da pobreza, somando-se à classe média estatística<a class="see-footnote" href="http://www.teoriaedebate.org.br/colunas/opiniao-publica/classe-c-e-luta-de-classes-0#footnote1_576q3o2" id="footnoteref1_576q3o2" style="color: red; font-size: xx-small; position: relative; text-decoration: none; top: 1px; vertical-align: top;" title="1. Ver Neri, M.C. (coord.), A Nova Classe Média: o Lado Brilhante dos Pobres. Rio de Janeiro: FGV/CPS, 2010. Disponível em www.fgv.br/cps/ncm">1</a>, que agora constitui a maior parcela da população (50,5%, ou cerca de 95 milhões em 2009, hoje estimada em 100 milhões). Com renda familiar mensal entre R$ 1.100,00 e R$ 4.600,00 (equivalentes ao intervalo entre R$ 275,00 e R$ 1.150,00 de renda per capita, considerando-se a família brasileira típica, de quatro membros), trata-se de um segmento que está na faixa de renda intermediária, levando-se em conta a variância acentuada da distribuição da renda no país, ainda muito desigual.<br /><br />Também designado como “nova classe média”, ou ainda “classe média popular”, é sintomático que, na maior parte das vezes em que esse segmento social é citado, a mídia corporativa e outros se refiram a ele como “classe C” – categoria de uma escala de estratificação socioeconômica, originada e de largo uso nas pesquisas de mercado, que dividem a população em cinco “classes”, de A a E, caracterizadas (não só, mas primordialmente) pela posse de bens de consumo duráveis nos domicílios. Tradicionalmente pouco usual na Sociologia, tal escala permite classificar toda a população em um continuum que tende a ocultar a noção de antagonismos, de interesses e direitos em conflito – suprimindo, no limite, a ideia de luta de classes. Em outras palavras, remete a uma concepção de cidadãos limitada à dimensão de consumidores.<br /><br />Tal ênfase e valorização da ascensão dessa nova classe média, bem como a preocupação com sua manutenção em patamares básicos de acesso a bens materiais, ainda que politicamente importante para a conformação da base social e eleitoral de apoio ao governo e moralmente legítima (ao atender a anseios “naturais” da população, sob a hegemonia capitalista vigente), tem outras implicações políticas, para não mencionar as ambientais, que de resto transcendem a lógica econômica do crescimento.<br /><br />Sustentada mais pela partilha de um bolo que tem crescido do que pela forma de dividi-lo (o que implicaria maior redução da desigualdade, até aqui ainda débil), tratando-se assim de um processo de produção e distribuição de renda que, frente à crise global (talvez mais cedo que tarde), a nova classe média tende a encontrar seus limites. Ao mesmo tempo, a inclusão no mercado por si só não garante o aumento da organização e do associativismo nesse segmento nem o desenvolvimento de uma consciência de classe (talvez se oponha a ambos, reforçando uma ideologia individualista). Assim, o fato de que o debate sobre a continuidade do modelo em curso tenha como eixo a preocupação com a criação de consumidores, mais que com a emergência de cidadãos ativos, constitui um problema que merece reflexão.<br /><br />Caberia ao PT, como ator político relevante e distinto do governo – ou seja, sem as amarras do dia a dia a que este está preso por força das lógicas de preservação da estabilidade econômica e da governabilidade política –, voltar-se primordialmente para a formulação estratégica da mobilização e organização sociais que permita dar sustentação à defesa e ao aprofundamento das conquistas em curso. Algumas decisões da reforma estatutária aprovada no 4º Congresso do partido – apontando para uma oxigenação da burocracia partidária, ao se abrir para novos olhares com a adoção de cotas para mulheres (50%), jovens (20%) e étnico-raciais (20%) em todas as instâncias de direção – expressam a maturidade do PT para tal empreitada. Aos 31 anos de existência e há nove no governo federal, é importante não se deixar inebriar pelas altas taxas de preferência partidária aferidas em pesquisas recentes (cerca de um terço do eleitorado) – fruto mais provável da combinação da popularidade do governo Dilma e da força atrativa da identidade do partido no poder do que resultado de um crescimento da cultura partidária ou de avanços organizativos da sociedade civil.<br /><br />Qual é o saldo associativo autônomo das centenas de conferências impulsionadas no governo Lula e que têm tido continuidade no governo Dilma? O que mudou, se algo, nos valores e na visão de mundo e o que esperam politicamente as vastas camadas que se beneficiaram da mobilidade social acentuada na última década? Como estão vendo a política e qual é o lugar que ocupam ou a que aspiram as juventudes, protagonistas de novas sociabilidades? Essas são, entre outras, questões de uma nova agenda da opinião pública que urge investigar e debater. Afinal, certamente não foi para realizar o sonho liberal da inclusão (ainda que de todos) no mercado de consumo – e de quebra, através de um modelo socioambiental insustentável, como hoje vai se evidenciando – que o PT foi criado. Ao menos não é esse um horizonte socialista.<br /><br /><strong style="width: 0px;">Gustavo Venturi</strong> é doutor em Ciência Política e professor do Departamento de Sociologia da FFLCH-USP (<a href="mailto:gventuri@usp.br" style="color: red; text-decoration: none; top: 1px;">gventuri@usp.br</a>)</div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-8760068519921384872011-10-14T21:40:00.004-03:002011-10-14T21:40:43.024-03:0015 de outubro, Dia dos Professores e Professoras<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Carta de Paulo Freire aos professores (trechos)</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWR-7ul8zntUK3chlgdDajlIDbuEKmPX8dQpxi1C_mXSQ0lT_wPB1Um2XwVWPi1NU7NVgZPxcBzWz62o1T2eaoD9r5hGb1uBLPloO6YGoNIrC1rsEok0SjW2iRqnzUyGJHPrbO/s1600/paulo_freire.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWR-7ul8zntUK3chlgdDajlIDbuEKmPX8dQpxi1C_mXSQ0lT_wPB1Um2XwVWPi1NU7NVgZPxcBzWz62o1T2eaoD9r5hGb1uBLPloO6YGoNIrC1rsEok0SjW2iRqnzUyGJHPrbO/s320/paulo_freire.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 20.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Ensinar, aprender:<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 20.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">leitura do mundo, leitura da palavra</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 20.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 20.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nenhum tema mais adequado para constituir-se em objeto desta
primeira</div>
<div class="MsoNormal">
carta a quem ousa ensinar do que a significação crítica
desse ato, assim</div>
<div class="MsoNormal">
como a significação igualmente crítica de aprender. É que
não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do que diria se
dissesse que o</div>
<div class="MsoNormal">
ato de ensinar exige a existência de quem ensina e de quem
aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que
quem ensina aprende,</div>
<div class="MsoNormal">
de um lado, porque reconhece um conhecimento antes aprendido
e, de outro,</div>
<div class="MsoNormal">
porque, observado a maneira como a curiosidade do aluno
aprendiz trabalha</div>
<div class="MsoNormal">
para apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o
ensinante se ajuda a</div>
<div class="MsoNormal">
descobrir incertezas, acertos, equívocos.</div>
<div class="MsoNormal">
O aprendizado do ensinante ao ensinar não se dá
necessariamente através</div>
<div class="MsoNormal">
da retificação que o aprendiz lhe faça de erros cometidos. O
aprendizado do</div>
<div class="MsoNormal">
ensinante ao ensinar se verifica à medida em que o
ensinante, humilde, aberto,</div>
<div class="MsoNormal">
se ache permanentemente disponível a repensar o pensado,
rever-se em suas</div>
<div class="MsoNormal">
posições; em que procura envolver-se com a curiosidade dos
alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer. Alguns
desses caminhos e</div>
<div class="MsoNormal">
algumas dessas veredas, que a curiosidade às vezes quase
virgem dos alunos</div>
<div class="MsoNormal">
percorre, estão grávidas de sugestões, de perguntas que não
foram percebidas</div>
<div class="MsoNormal">
antes pelo ensinante. Mas agora, ao ensinar, não como um
burocrata da mente,</div>
<div class="MsoNormal">
mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade – razão por
que seu corpo</div>
<div class="MsoNormal">
consciente, sensível, emocionado, se abre às adivinhações
dos alunos, à sua ingenuidade e à sua criatividade – o ensinante que assim atua
tem, no seu ensinar, um</div>
<div class="MsoNormal">
momento rico de seu aprender. O ensinante aprende primeiro a
ensinar mas aprende</div>
<div class="MsoNormal">
a ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo
ensinado.</div>
<div class="MsoNormal">
O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar
um certo</div>
<div class="MsoNormal">
conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante
se aventure a</div>
<div class="MsoNormal">
ensinar sem competência para fazê-lo. Não o autoriza a
ensinar o que não sabe.</div>
<div class="MsoNormal">
A responsabilidade ética, política e profissional do
ensinante lhe coloca o dever</div>
<div class="MsoNormal">
de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de
iniciar sua atividade</div>
<div class="MsoNormal">
docente.</div>
<div class="MsoNormal">
...</div>
<div class="MsoNormal">
Assim, em nível de uma posição crítica, a que não dicotomiza
o saber do</div>
<div class="MsoNormal">
senso comum do outro saber, mais sistemático, de maior
exatidão, mas busca</div>
<div class="MsoNormal">
uma síntese dos contrários, o ato de estudar implica sempre
o de ler, mesmo que</div>
<div class="MsoNormal">
neste não se esgote. De ler o mundo, de ler a palavra e
assim ler a leitura do</div>
<div class="MsoNormal">
mundo anteriormente feita. Mas ler não é puro entretenimento
nem tampouco</div>
<div class="MsoNormal">
um exercício de memorização mecânica de certos trechos do
texto.</div>
<div class="MsoNormal">
...</div>
<div class="MsoNormal">
Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas
gratificante. Ninguém</div>
<div class="MsoNormal">
lê ou estuda autenticamente se não assume, diante do texto
ou do objeto da</div>
<div class="MsoNormal">
curiosidade a forma crítica de ser ou de estar sendo sujeito
da curiosidade, sujeito</div>
<div class="MsoNormal">
da leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha.
Ler é procurar buscar</div>
<div class="MsoNormal">
criar a compreensão do lido; daí, entre outros pontos
fundamentais, a importância</div>
<div class="MsoNormal">
do ensino correto da leitura e da escrita. É que ensinar a
ler é engajar-se numa</div>
<div class="MsoNormal">
experiência criativa em torno da compreensão. Da compreensão
e da comunicação.</div>
<div class="MsoNormal">
E a experiência da<span>
</span>compreensão<span> </span>será tão mais
profunda quanto sejamos</div>
<div class="MsoNormal">
nela capazes de associar, jamais dicotomizar, os conceitos
emergentes da experiência escolar aos que resultam do mundo da cotidianidade.</div>
<div class="MsoNormal">
...</div>
<div class="MsoNormal">
Estudar é desocultar, é ganhar a compreensão mais exata do
objeto, é perceber suas relações com outros objetos. Implica que o estudioso,
sujeito do estudo, se arrisque, se aventure, sem o que não cria nem recria.</div>
<div class="MsoNormal">
Por isso também é que<span>
</span>ensinar não pode ser um puro processo, como</div>
<div class="MsoNormal">
tanto tenho dito, de transferência de conhecimento do
ensinante ao aprendiz.</div>
<div class="MsoNormal">
Transferência mecânica de que resulte a memorização maquinal
que já critiquei.</div>
<div class="MsoNormal">
Ao estudo crítico corresponde um ensino igualmente crítico
que demanda</div>
<div class="MsoNormal">
necessariamente uma forma crítica de compreender e de
realizar a leitura da palavra e a leitura do mundo, leitura do contexto.</div>
<div class="MsoNormal">
...</div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto leitores, não temos o direito de esperar, muito
menos de exigir,</div>
<div class="MsoNormal">
que os escritores façam sua tarefa, a de escrever, e quase a
nossa, a de compreender</div>
<div class="MsoNormal">
o escrito, explicando a cada passo, no texto ou numa nota ao
pé da página, o</div>
<div class="MsoNormal">
que quiseram dizer com isto ou aquilo. Seu dever, como
escritores, é escrever</div>
<div class="MsoNormal">
simples, escrever leve, é facilitar e não dificultar a
compreensão do leitor, mas</div>
<div class="MsoNormal">
não dar a ele as coisas feitas e prontas.</div>
<div class="MsoNormal">
A compreensão do que se está lendo, estudando, não estala
assim, de</div>
<div class="MsoNormal">
repente, como se fosse um milagre. A compreensão é
trabalhada, é forjada, por</div>
<div class="MsoNormal">
quem lê, por quem estuda que, sendo sujeito dela, se deve
instrumentar para</div>
<div class="MsoNormal">
melhor fazê-la. Por isso mesmo, ler, estudar, é um trabalho
paciente, desafiador,</div>
<div class="MsoNormal">
persistente.</div>
<div class="MsoNormal">
...</div>
<div class="MsoNormal">
É preciso que nosso corpo, que socialmente vai se tornando
atuante,</div>
<div class="MsoNormal">
consciente, falante, leitor e “escritor” se aproprie
criticamente de sua forma de</div>
<div class="MsoNormal">
vir sendo que faz parte de sua natureza, histórica e
socialmente constituindo-se.</div>
<div class="MsoNormal">
Quer dizer, é necessário que não apenas nos demos conta de
como estamos</div>
<div class="MsoNormal">
sendo mas nos assumamos plenamente com estes “seres
programados, mas para</div>
<div class="MsoNormal">
aprender”, de que nos fala François Jacob (4). É necessário,
então, que aprendamos a aprender...</div>
<div class="MsoNormal">
Recusando qualquer interpretação mecanicista da História,
recuso igualmente a idealista. A primeira reduz a consciência à pura cópia das
estruturas materiais da sociedade; a segunda submete tudo ao todo poderosismo
da consciência.</div>
<div class="MsoNormal">
Minha posição é outra. Entendo que estas relações entre
consciência e mundo</div>
<div class="MsoNormal">
são dialéticas ...</div>
<div class="MsoNormal">
A leitura crítica dos textos e do mundo tem que ver com a
sua mudança</div>
<div class="MsoNormal">
em processo.</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-69027284121134925572011-10-11T15:14:00.001-03:002011-10-11T15:20:07.851-03:00Sobre nossa cultura política<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 24pt;">A Travessia de Marina<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7tDULwks4g-nZtTipQV05CUw4xTmMuST0m7LJjqz58DpFqssKK6YmohvlJFW1HuCh-hMzLQDeCAMeQiZgGnNlfruRKafDosxzP4b07f9LJ3prGFPE0uqcotIPPfdafYG7xGwN/s1600/marinasilva2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7tDULwks4g-nZtTipQV05CUw4xTmMuST0m7LJjqz58DpFqssKK6YmohvlJFW1HuCh-hMzLQDeCAMeQiZgGnNlfruRKafDosxzP4b07f9LJ3prGFPE0uqcotIPPfdafYG7xGwN/s320/marinasilva2.JPG" width="240" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 24pt;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Marina Silva, independente de qualquer filiação
partidária ou qualquer interesse político imediato, a partir do que possamos
julgá-la, é uma figura que tem engrandecido enormemente as possibilidades da
própria política no Brasil. Tanto do ponto de vista programático quanto ético.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">O princípio político de não se julgar
precipitadamente quem quer que seja, no caso de Marina, é um imperativo sob
pena de não se ter a capacidade de identificar o que é especial em nossa
História, a com H maiúsculo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Getúlio Vargas, JK e Lula, para ficar nos mais
importantes ex-presidentes pós 30, também foram referências centrais de
processos que promoveram importantes saltos históricos que impactaram a cultura
política brasileira, para além da própria conjuntura em que atuou. Marina é uma
possibilidade real, mas é a sociedade brasileira, com maior responsabilidades
para as lideranças e formadores de opinião, que definirá com precisão seu papel
histórico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Getúlio deixou um legado histórico que introduziu
definitivamente na cultura política nacional, o desejo e a capacidade de nos
pensarmos como nação por inteiro, incluindo todas as regiões, inaugurando assim
o anseio por soberania, na cidadania comum.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">JK foi referência de um processo que acrescentou em
nossa cultura política, o desejo e a capacidade de se pensar o Brasil para além
das lógicas paroquiais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Lula marcou definitivamente a adoção da pauta social
em nossa cultura política, ao mesmo tempo em que recolocou o papel de
protagonista entre a cidadania.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">E Marina? Quais possibilidades pode trazer?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Mas antes é preciso dizer que, claro que a conquista
cultural do sentimento de nação com Getúlio, de grandeza com JK e de justiça
com Lula, não estão colocadas como uma evolução retilínea e muito menos como
elementos irreversíveis. As contradições do contexto da luta entre os diversos
projetos de nação que estão em disputa no Brasil, contingenciam e relativizam
estas conquistas como história dinâmica, o que só nos aumenta ainda mais a
responsabilidade, enquanto geração, de combinar melhor as escolhas políticas
que determinarão sobre nosso destino nacional. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Neste cenário, é que as possibilidades que o
processo político representado por Marina deve ser considerado na medida em que
julgarmos como central pelo menos duas novas componentes políticas para nossa
adoção cultural.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">A primeira diz respeito a adoção da agenda da
sustentabilidade em todas as suas dimensões e a segunda à adoção de uma prática
política ética, ou seja, a que nos preserve enquanto nação e sociedade organizada
a partir de direitos e deveres estabelecidos e assumidos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Não se trata de uma única via, mas de uma via
necessária na composição política nacional. Não podemos mais nos submeter ao
curto raciocínio da opção política por exclusão, mas por composição estratégica.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial; font-size: 12pt;">Também precisamos fazer a Travessia de que nos fala
Marina no texto abaixo, como diz, sob pena de ficarmos à margem de nós mesmos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Tempo da travessia, <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%;">por
Marina Silva, publicado na Folha de São Paulo</span></span><span style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Faz um ano que fomos às urnas escolher presidente,
governadores, senadores e deputados. Ainda hoje repercute o patamar de votação
-quase 20 milhões de votos, levando as eleições para o segundo turno- que eu e
o empresário ambientalista Guilherme Leal conseguimos, representando um projeto
de desenvolvimento sustentável para o país.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Venho, assim, com justa razão, suscitando
análises, criticas e avaliações quanto a possíveis desdobramentos de meu papel
no intrincado cenário de nossa realidade política.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Em recente palestra no Rio de Janeiro, encontrei o
deputado do PV francês Daniel Cohn-Bendit. Ele referiu-se à baixa expectativa,
no passado, de que ocorressem fatos históricos que levaram ao fim estruturas e
sistemas que pareciam inamovíveis, como a queda do Muro de Berlim, o fim da
Guerra Fria ou a existência da Comunidade Europeia. E, no presente, quem
imaginaria a queda de algumas ditaduras no mundo árabe, onde o Egito é o
exemplo mais eloquente?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Dialogando com Daniel, permiti-me ser mais uma
analista de meu próprio caso e lembrei que, até meados de 2008, ninguém, nem eu
mesma, seria capaz de preconizar o que aconteceria nas eleições de 2010, ou
seja, uma candidatura a presidente, com plataforma de sustentabilidade
socioambiental, surpreender num cenário político em que o script eleitoral
havia sido minuciosamente ensaiado para ser apenas uma espécie de plebiscito
entre as principais forças políticas, PT e PSDB, que passaram a ocupar a cena
de nossa crônica e empobrecedora polarização partidária.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Sem pretensão de sair de meu incômodo lugar de
objeto de análise para o talvez menos incômodo lugar de analista, ouso dizer
aos que supõem prever os fados da política só com base em correlações de dados
pretéritos ou em tendências que sejam bem-vindos à era do imponderável, do
imprevisível. Quem poderia afirmar, há 10 ou 15 anos, que os países ricos
perderiam sua aura de inexpugnáveis e teriam que lidar abertamente com seus
erros, tendo que enquadrar-se nas fórmulas e receitas de "sucesso"
que nos ensinaram e prescreveram?</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br />
<span class="apple-style-span">Diante de tantas incertezas dos outros e minhas,
foi em Condeúba (BA) que encontrei na poesia de Fernando Pessoa uma excelente
metáfora para minhas buscas de respostas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Estava lá para o encerramento da Campanha da
Fraternidade e, graças ao refinamento do padre Juliano, conheci estes versos de
Pessoa: "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já
têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre
aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos
ficado, para sempre, à margem de nós mesmos".</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-58848202978732657242011-09-23T13:45:00.000-03:002011-09-23T13:54:50.768-03:00Tabu quebrado:<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Times; font-size: 20pt;">DENÚNCIA
DE CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA.</span></u></b><span class="apple-converted-space"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Times; font-size: 20pt;"> </span></b></span><b><u><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Times; font-size: 20pt;"><br />
</span></u></b><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Times; font-size: 20pt;"> </span></b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Times; font-size: 20pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #cc0000; font-size: 18pt;">Repassando...do amigo Rafael Teodoro,
lutador pela justiça na Justiça.</span></b><span style="font-size: 18pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBv9zH2HmrG5HyqrrWZOvsmT0FS1T5tzUAp6Lsj4HJhrdenDKkXqHFRwxrMlWWETAImQJA61_WHlAilttcHS0tMrMry03KLi_618V-4pYDWJVWtijUq5rrRvUsPGevNZfBYTff/s1600/1115856_target.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBv9zH2HmrG5HyqrrWZOvsmT0FS1T5tzUAp6Lsj4HJhrdenDKkXqHFRwxrMlWWETAImQJA61_WHlAilttcHS0tMrMry03KLi_618V-4pYDWJVWtijUq5rrRvUsPGevNZfBYTff/s1600/1115856_target.jpg" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 15.0pt;">
<b><i><span style="color: black; font-size: 18pt;">O Judiciário é, seguramente, por ter menor
transparência junto à sociedade, o Poder
mais corrupto. Até agora, a maior parte da imprensa, por medo de represálias,
só aponta casos de corrupção no Executivo e no Legislativo. </span></i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 12.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: 18pt;">A corrupção na Justiça</span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 15.0pt;">
<b><span style="color: black; font-size: 18pt;">O Estado de S. Paulo</span></b><span class="apple-converted-space"><b><span style="font-size: 18pt;"> </span></b></span><b><span style="font-size: 18pt;">–<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">11/08/2011</span></span></span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 15.0pt;">
<b><span style="color: black; font-size: 18pt;">«<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2ca-corrupcao-na-justica%2c757037%2c0.htm" style="cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: #1e66ae;">http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-corrupcao-na-justica,757037,0.htm</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>»</span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: black; font-size: 18pt;">Elaborado com base nas inspeções feitas
pela Corregedoria Nacional de Justiça e divulgado pelo jornal Valor, o
relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre as irregularidades
cometidas pela magistratura nas diferentes instâncias e braços especializados
do Judiciário<span class="apple-converted-space"> </span><u>mostra que a
instituição pouco difere do Executivo em matéria de apropriação indébita e
malversação de dinheiro público, de mordomia, nepotismo e fisiologismo, de
corrupção, enfim as maracutaias são tantas</u><span class="apple-converted-space"> </span>que é praticamente impossível
identificar o tribunal com os problemas mais graves. Em quase todos, os
corregedores do CNJ constataram<u>centenas de casos de desvio de conduta,
fraude e estelionato, tais como negociação de sentenças, venda de liminares,
manipulação na distribuição de processos, grilagem de terras, favorecimento na
liberação de precatórios, contratos ilegais e malversação de dinheiro público</u>.
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: black; font-size: 18pt;">No<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Pará</span></span>, o
CNJ detectou a contratação de bufês para festas de confraternização de juízes
pagas com dinheiro do contribuinte. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: black; font-size: 18pt;">No<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Espírito Santo</span></span>,
foram descobertos a contratação de um serviço de degustação de cafés finos e o
pagamento de 13.º salário a servidores judiciais exonerados. Na<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Paraíba</span></span><span class="apple-converted-space"> </span>e em<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: cyan; background-image: initial; background-origin: initial;">Pernambuco</span></span>,
foram encontradas associações de mulheres de desembargadores explorando serviços
de estacionamento em fóruns. Ainda em<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: cyan; background-image: initial; background-origin: initial;">Pernambuco</span></span>,
o CNJ constatou 384 servidores contratados sem concurso público - quase todos
lotados nos gabinetes dos desembargadores. No<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Ceará</span></span>, o Tribunal de Justiça foi ainda
mais longe, contratando advogados para ajudar os desembargadores a prolatar
sentenças. No<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Maranhão</span></span>, 7 dos 9 juízes que atuavam
nas varas cíveis de São Luís foram afastados, depois de terem sido acusados de<span class="apple-converted-space"> </span><u>favorecer quadrilhas especializadas</u><span class="apple-converted-space"> </span>em golpes contra bancos. Entre as
entidades ligadas a magistrados que gerenciam recursos da corporação e serviços
na Justiça, as situações mais críticas foram encontradas nos Tribunais de
Justiça da<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Bahia</span></span><span class="apple-converted-space"> </span>e de<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Mato Grosso</span></span><span class="apple-converted-space"> </span>e no<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Distrito Federal</span></span>,
onde foi desmontado um esquema fraudulento de obtenção de empréstimos bancários
criado pela Associação dos Juízes Federais da 1.ª Região. Em alguns<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Estados do Nordeste</span></span>, a Justiça local
negociou com a Assembleia Legislativa a aprovação de vantagens funcionais que
haviam sido proibidas pelo CNJ. Em<span class="apple-converted-space"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Alagoas</span></span>,
foi constatado o pagamento em dobro para um cidadão que recebia como contratado
por uma empresa terceirizada para prestar serviços no mesmo tribunal em que
atuava como servidor. O balanço das fiscalizações feitas pela Corregedoria
Nacional de Justiça é uma resposta aos setores da magistratura que mais se
opuseram à criação do CNJ, há seis anos. Esses<span class="apple-converted-space"> </span><u>setores alegavam que o controle
externo do Judiciário comprometeria a independência da instituição e que as
inspeções do CNJ seriam desnecessárias</u>, pois repetiriam o que já vinha
sendo feito pelas corregedorias judiciais. A profusão de irregularidades
constatadas pela Corregedoria Nacional de Justiça evidenciou a inépcia das
corregedorias, em cujo âmbito o interesse corporativo costuma prevalecer sobre
o interesse público. Por isso, é no mínimo discutível<u>a tese do presidente do
STF, Cezar Peluso</u>, de que o CNJ não pode substituir o trabalho das
corregedorias e de que juízes acusados de desvio de conduta devem ser
investigados sob sigilo, para que sua dignidade seja preservada. "<u>Se o
réu a gente tem de tratar bem, por que os juízes têm de sofrer um processo de
exposição pública</u>maior que os outros?<span class="apple-converted-space"> </span><u>Se
a punição foi aplicada de um modo reservado</u>,<span class="apple-converted-space"> </span><u>apurada sem estardalhaço</u>,<span class="apple-converted-space"> </span></span></b><b><span style="color: red; font-size: 18pt;">o que interessa para a sociedade</span></b><b><span style="font-size: 18pt;">?", disse Peluso ao Valor.</span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="color: black; font-size: 18pt;">Além de se esquecer de que juízes exercem
função pública e de que não estão acima dos demais brasileiros</span></u></b><b><span style="font-size: 18pt;">, ao enfatizar a importância das corregedorias
judiciais, o presidente do STF<span class="apple-converted-space"> </span><u>relega
para segundo plano a triste tradição de incompetência e corporativismo que as
caracteriza</u>. Se fossem isentas e eficientes, o controle externo da Justiça
não teria sido criado e os casos de corrupção não teriam atingido o nível
alarmante evidenciado pelo balanço da Corregedoria Nacional de Justiça.</span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: black; font-size: 18pt;">QUANDO NEM A JUSTIÇA MERECE RESPEITO<span class="apple-converted-space"> </span></span></b><b><span style="color: #0070c0; font-size: 18pt;">–<span class="apple-converted-space"> </span><br />
</span></b><b><u><span style="font-size: 18pt;">O QUE MAIS FALTA</span></u></b><span class="apple-converted-space"><b><span style="font-size: 18pt;"> ...</span></b></span><b><span style="font-size: 18pt;">?</span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: black; font-size: 18pt;">REFLITA, A SOLUÇÃO DEPENDE DE NOSSA
ATITUDE COMO SOCIEDADE.<span class="apple-converted-space"> </span></span></b><b><span style="color: #0070c0; font-size: 18pt;"><br />
<br />
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 18pt;">Exerça sua cidadania!!<span class="apple-converted-space"> </span><br />
<br />
</span></b><o:p></o:p></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.0pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">
</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-4973202585160830402011-09-19T19:31:00.000-03:002011-09-19T19:31:21.342-03:00<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: x-large;">Já pensou?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJ4_6kgl7BR7WqG7C_X8c4s1CIKWNqv4_pjrGHGN655zmZsAE0V_wFhzQYY9iUtAIjBMGardKmC1VKGCGmYr5y_L2k9y98yaxv4U9J3eJWVVcKi_ajay0YpGmMVdwiHeJf99x/s1600/Consumismo.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJ4_6kgl7BR7WqG7C_X8c4s1CIKWNqv4_pjrGHGN655zmZsAE0V_wFhzQYY9iUtAIjBMGardKmC1VKGCGmYr5y_L2k9y98yaxv4U9J3eJWVVcKi_ajay0YpGmMVdwiHeJf99x/s320/Consumismo.gif" width="273" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao contrário do que muita gente pensa, a sociedade nem
sempre foi capitalista. Ou seja, é possível encontrar soluções para fazer um
mundo mais justo e solidário. Além disso, você já se perguntou por que quanto
mais o ser humano sobe na montanha do consumismo mais fica infeliz? E quem ganha
com isso? Afinal, o que é mais importante, ficar rico ou ser feliz? O que tem a
ver uma coisa com a outra? O capitalismo hegemoniza a economia no mundo há
cerca de 300 anos, período em que o ser humano nunca acumulou tantos bens
materiais e tantos avanços tecnológicos, no entanto, não encontrou solução para
a barriga dágua, para a criança de rua, para a violência, para a depressão,
para as guerras, a miséria e a devastação ambiental. Na pesquisa de soluções
para o conjunto destes problemas é que surgiu a <b>Economia Solidária</b>, tanto como campo de pesquisa acadêmica quanto
como movimento social e prática econômica. Este é o tema do <b>Grupo de Estudos em Economia Solidária</b> criado pela coordenação de pesquisa da Faam(Faculdade da Amazônia) e que se reunirá toda sexta ás 18hs na Faam(Br 316, km07, n.590 prox AABB). O grupo é aberto e só precisa se inscrever pelo email arroyojc@hotmail.com. A coordenação é do Prof. MSc. João Claudio Arroyo. Participe e fortaleça seus conhecimentos e cidadania.</span><br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-23969036366620542992011-08-29T22:20:00.002-03:002011-08-29T22:25:52.499-03:00Só depende da Gente<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGVGjxfpY5YZilbjJjfoyV_itJseOMRc3fmThNl2XQ8zNE7ozPUZdWAtBwAcsDgExNPQFVMnyRy1O1hNC6-xpqDtePvyNyc5IHJQ66sXb_uhUUoEmJj-_10wyOJte_9ix78CJ_/s1600/Assinatura.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGVGjxfpY5YZilbjJjfoyV_itJseOMRc3fmThNl2XQ8zNE7ozPUZdWAtBwAcsDgExNPQFVMnyRy1O1hNC6-xpqDtePvyNyc5IHJQ66sXb_uhUUoEmJj-_10wyOJte_9ix78CJ_/s400/Assinatura.JPG" width="400" /></a><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 13.7pt; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><img alt="1" border="0" height="1" src="file:///C:\DOCUME~1\Arroyo\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image002.gif" style="line-height: 16px;" v:shapes="_x0000_i1025" width="15" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Se
você quer ajudar a corrupção, basta não fazer nada!<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 13.7pt; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">Mas...</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 13.7pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 18pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 13.7pt; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">A Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do
Sistema Político Brasileiro e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
lançaram a Proposta de Iniciativa Popular de Reforma Política e iniciaram
a coleta de assinaturas para envio da proposta ao Congresso Nacional.</span></div>
<div style="line-height: 13.7pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 13.7pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
Você pode ajudar na coleta de assinaturas.<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.reformapolitica.org.br/biblioteca/cat_view/59-folder-e-assinaturas.html" style="cursor: pointer;" target="_blank"><strong><span style="color: #0068cf;">Clique aqui</span></strong></a><span class="apple-converted-space"> </span>para acessar o formulário. Imprima
quantas cópias puder e leve para seus amigos, vizinhos, colegas de trabalho,
familiares.<o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 13.7pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
Na mesma página há um folder com explicações básicas
sobre a proposta, que também pode ser impresso.<o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 13.7pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
Para aprofundar-se no tema e conhecer a proposta
apresentada ,<a href="http://www.reformapolitica.org.br/component/content/article/26-em-destaque/213-proposta-de-iniciativa-popular-para-a-reforma-do-sistema-politico-brasileiro.html" style="cursor: pointer;" target="_blank"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #0068cf; text-decoration: none;"> </span></span><strong><span style="color: #0068cf;">clique
aqui</span></strong><span style="color: #0068cf;">.</span></a><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2011N13269"><img border="0" height="65" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPG4f5QjvBrQUwT61PVGy0oVgLBjwsLEOzpXs-EDmNbZMAczBfIZlHQcT9QplLg4_qvNb4w1Qt_BmaUJXH6Kc45rEdXr0pQKrQIRfuPz5A9OUG19W4fHlcjUMGH2KMzhN2pXUV/s200/Assinatura+link.JPG" width="200" /></a></div>
<div style="line-height: 13.7pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><a href="http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2011N13269">Clique aqui para assinar on-line</a></span></b></div>
</div>
<div style="line-height: 13.7pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: center;">
<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2011N13269" style="cursor: pointer;" target="_blank"><span style="color: #0068cf; text-decoration: none;"></span></a> <span class="apple-converted-space"> </span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-40716366297403952982011-08-24T11:54:00.002-03:002011-08-24T11:54:59.502-03:00Carta às esquerdas, por Boaventura de Souza Santos<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 20.0pt;">Carta às Esquerdas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Boaventura de Sousa Santos – Visão - 25 Agosto de
2011<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Não ponho em causa que haja um futuro para as
esquerdas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">mas o seu futuro não vai ser uma continuação linear
do seu passado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Definir o que têm em comum equivale a responder à
pergunta: o<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">que é a esquerda? A esquerda é um conjunto de
posições políticas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">que partilham o ideal de que os humanos têm todos o
mesmo valor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">e são o valor mais alto. Esse ideal é posto em causa
sempre que há<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">relações sociais de poder desigual, isto é, de
dominação. Neste caso,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">alguns indivíduos ou grupos satisfazem algumas das
suas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">necessidades, transformando outros indivíduos ou
grupos em meios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">para os seus fins. O capitalismo não é a única fonte
de dominação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">mas é uma fonte importante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Os diferentes entendimentos deste ideal levaram a
diferentes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">clivagens. As principais resultaram de respostas
opostas às<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">seguintes perguntas. Poderá o capitalismo ser
reformado de modo a<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">melhorar a sorte dos dominados, ou tal só é possível
para além do<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">capitalismo? A luta social deve ser conduzida por uma
classe (a<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">classe operária) ou por diferentes classes ou grupos
sociais? Deve<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">ser conduzida dentro das instituições democráticas ou
fora delas? O<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Estado é, ele próprio, uma relação de dominação, ou
pode ser<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">mobilizado para combater as relações de dominação? As
respostas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">opostas as estas perguntas estiveram na origem de
violentas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">clivagens. Em nome da esquerda cometeram-se
atrocidades contra a<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">esquerda; mas, no seu conjunto, as esquerdas
dominaram o século<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">XX (apesar do nazismo, do fascismo e do colonialismo)
e o mundo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">tornou-se mais livre e mais igual graças a elas. Este
curto século de<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">todas as esquerdas terminou com a queda do Muro de
Berlim. Os<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">últimos trinta anos foram, por um lado, uma gestão de
ruínas e de<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">inércias e, por outro, a emergência de novas lutas
contra a<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">dominação, com outros actores e linguagens que as
esquerdas não<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">puderam entender. Entretanto, livre das esquerdas, o
capitalismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a
ser urgente<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Como
recomeçar?</span></b><span style="font-family: Arial;"> Pela aceitação das
seguintes ideias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Primeiro</span></b><span style="font-family: Arial;">, o mundo diversificou-se e a diversidade instalou-se
no<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">interior de cada país. A compreensão do mundo é muito
mais ampla<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">que a compreensão ocidental do mundo; não há internacionalismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">sem interculturalismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Segundo</span></b><span style="font-family: Arial;">, o capitalismo concebe a democracia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">como um instrumento de acumulação; se for preciso,
redu-la à<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">irrelevância e, se encontrar outro instrumento mais
eficiente,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">dispensa-a (o caso da China). A defesa da democracia
de alta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">intensidade é a grande bandeira das esquerdas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Terceiro</span></b><span style="font-family: Arial;">, o capitalismo é amoral e não entende o conceito de
dignidade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">humana; a defesa desta é uma luta contra o
capitalismo e nunca com<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">o capitalismo (no capitalismo, mesmo as esmolas só existem
como<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">relações públicas). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Quarto</span></b><span style="font-family: Arial;">, a experiência do mundo mostra que há imensas
realidades não capitalistas, guiadas pela reciprocidade e pelo cooperativismo,
à espera de serem valorizadas como o futuro dentro do presente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Quinto</span></b><span style="font-family: Arial;">, o século passado revelou que a relação dos humanos
com a natureza é uma relação de dominação contra a qual há que lutar; o
crescimento económico não é infinito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Sexto</span></b><span style="font-family: Arial;">, a propriedade privada só é um bem social se for uma
entre várias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">formas de propriedade e se todas forem protegidas; há
bens comuns<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">da humanidade (como a água e o ar). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Sétimo</span></b><span style="font-family: Arial;">, o curto século das esquerdas foi suficiente para
criar um espírito igualitário entre os humanos que sobressai em todos os
inquéritos; este é um<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">património das esquerdas que estas têm vindo a
dilapidar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Oitavo</span></b><span style="font-family: Arial;">, o capitalismo precisa de outras formas de dominação
para florescer,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">do racismo ao sexismo e à guerra e todas devem ser
combatidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial;">Nono</span></b><span style="font-family: Arial;">, o Estado é um animal estranho, meio anjo meio
monstro,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">mas, sem ele, muitos outros monstros andariam à
solta, insaciáveis à<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">cata de anjos indefesos. Melhor Estado, sempre; menos
Estado,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">nunca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Com estas ideias, vão continuar a ser várias as
esquerdas, mas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">já não é provável que se matem umas às outras e é
possível que se<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">unam para travar a barbárie
que se aproxima.<o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-40675029393965151172011-06-10T21:01:00.001-03:002011-06-10T21:02:03.332-03:00Adivinha quem é a novidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0UHimCtjM_WELEh8hNB6lN4KYf_RG6-gPBvkXicNBwbNMYlScaUSGZsXxIJnoBtZ1B2AavOIMXOrsAt3bgfiJnEJK82UpqtyyGX0l4TFz9JUJ6pHZTltPQVTtAhlwy2o_96a/s1600/um+outro+mundo+%25C3%25A9+poss%25C3%25ADvel+e+%25C3%25A9+pra+j%25C3%25A1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0UHimCtjM_WELEh8hNB6lN4KYf_RG6-gPBvkXicNBwbNMYlScaUSGZsXxIJnoBtZ1B2AavOIMXOrsAt3bgfiJnEJK82UpqtyyGX0l4TFz9JUJ6pHZTltPQVTtAhlwy2o_96a/s400/um+outro+mundo+%25C3%25A9+poss%25C3%25ADvel+e+%25C3%25A9+pra+j%25C3%25A1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assine este manifesto:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você está insatisfeito com a política, com a forma como as pessoas tratam as pessoas, como as pessoas tratam o ambiente e está esperando que algo aconteça, entenda:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><b>A novidade é você</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.issuu.com/ibase/docs/um_outro_mundo_e_possivel_e_e_pra_ja">Clique aqui</a></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-9211210326417514012011-05-12T15:49:00.000-03:002011-05-13T17:42:17.227-03:00Diálogo sobre Economia Solidária e Reforma Política<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKLXYZZyPUrPFTSxoh6c2kTiJFSies6J2DyO0N6vM0YxDdda6oJd9TH4DILtusmnKb4C-zToPXfhCavGUO3RSk6B1W8gaMGgo2sN2b6h-HhEFaEn2voLGQPDXB0MXf5h5dava/s1600/estado+e+sociedade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKLXYZZyPUrPFTSxoh6c2kTiJFSies6J2DyO0N6vM0YxDdda6oJd9TH4DILtusmnKb4C-zToPXfhCavGUO3RSk6B1W8gaMGgo2sN2b6h-HhEFaEn2voLGQPDXB0MXf5h5dava/s1600/estado+e+sociedade.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">ECONOMIA SOLIDÁRIA – TAMBÉM UM NOVO JEITO DE FAZER
POLÍTICA</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> O debate sobre a forma de se fazer política é coisa que não vem de
hoje e também não é só daqui. </span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></span><strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">É a grande
discussão que o Fórum Social Mundial trouxe de forma mais explícita. </span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></span><strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Aí, o Fórum
Brasileiro de Economia Solidária (FBES), como filho legítimo do fórum Social
Mundial (FSM), herdou o gérmen da radicalização da democracia (Aliás, nossa 1ª
revista, de 2002, tem como título: Radicalização da Democracia). Note-se que
radical significa ir às raízes, às bases e fundamentos; coisa bem diferente de
extremismo ou sectarismo (que tem a ver com seita).</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> A denominada Economia Solidaria e Autogestão ao propor gestão
coletiva das realidades objetivas (negócio, por exemplo) traz junto a idéia da
gestão coletiva das coisas subjetivas </span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></span><strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">que envolvem
o relacionamento e a organização das pessoas. Isto inclui a forma de se fazer
política. Aliás, esta também é uma herança do FSM porque o corolário de Um
Outro Mundo Possível significaria: Uma Outra Política é Possível.</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> Hoje, vivemos uma crise nas formas denominadas “democráticas” de se
fazer política. Os instrumentos tradicionais (partidos e sindicatos) não estão
dando conta da gestão pública que a sociedade e sua relação com a natureza
demandam. </span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Existe a visão de que política só se faz através da denominada Democracia
Representativa Tradicional, cujo processo eleitoral elege representantes que
dependem muito de recursos financeiros de campanha (diretos ou indiretos),
possuem fóruns especiais de negociação, muitas vezes sem prestar contas de seus
mandatos ou gestão e vivem em regime de irrevogabilidade de seus mandatos.
Nisto os Partidos Políticos se parecem cada vez mais com empresas de propaganda
e marketing. </span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></span><strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Os que no começo não são assim, ficam depois. </span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></span><strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Os que
parecem diferentes são apenas lados de uma mesma moeda, como o Republicano e o
Democrático nos EUA, por exemplo.</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"> <strong><span style="font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">No processo de
empresariamento partidário e financeirização de campanhas e, em suma, de
adaptação ao mercado, vale a lei da concorrência onde existem apenas dois
lados: o seu e o do concorrente. Porém para se chegar a isso é só começar a
perder a capacidade de ver que além do inimigo existem os que são simplesmente
adversários e, principalmente, os parceiros. Não é só para Busch que “quem não
fecha comigo (com meu partido) é meu inimigo”.</span></strong><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> Estamos falando, além dos problemas e limites, das virtudes e potencialidades:
estamos falando da importância estratégias e alianças que possam combinar as
políticas partidárias com organizações e movimentos sociais. Isto é muito
diferente de achar que política só se faz nas instâncias partidárias e que daí
se leva a orientação para os movimentos sociais. </span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Não estamos negando a importância da política partidária e sindical; só
dizendo que não são os únicos instrumentos e tampouco a única maneira de se
fazer política. Esta discussão também deve ser ampliada para outras organizações
partidárias menores - muitas vezes, chamadas “organizações políticas” - que
possuem a mesma forma organizacional com semelhante funcionamento vertical .
Contudo, deve-se considerar que estas últimas têm, às vezes, a virtude de
investir em escola de formação política e ideológica para seus
quadros. </span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Contudo, educar pela forma de se fazer política (pelo método e pelas
práticas políticas) é onde está o nó da questão. Por quê? Porque nós falamos
que educamos de três formas: 1) na economia solidária e autogestão; 2) para a
economia solidária e autogestão; 3) pela (ou através da) economia solidária e
autogestão.</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></span><strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> Isto significa que economia solidária e autogestão é uma escola da
democracia. Ou melhor: escola de radicalização da democracia porque pode envolver
nossa vida enquanto trabalhador e enquanto cidadão, que se relaciona e consome.
Nós estamos aprendendo a tratar da (auto)gestão da nossa economia, da finança
solidária (incluído o crédito), da administração, organização e do nosso
consumo dentro de uma perspectiva de sus tentabilidade social e
ambiental. </span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> Quando falamos, de forma resumida, que estão em disputa dois
modelos - um que centraliza nas organizações tradicionais, outro que enfoca na
autogestão e decisões coletivas - não quer dizer que defendemos uma coisa ou
outra. Quer dizer que não queremos alienar, por exemplo, nossa capacidade e
direito de definir as coisas estratégicas e nossa política. Se abrirmos mão,
hoje, do poder de decisão das questões essenciais estaremos optando pela subalternidade
de amanhã. É uma pobreza porque se deixarmos de ser sujeitos, deixaremos de
ser, simplesmente.</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> As relações das políticas governamentais com os movimentos e
organizações sociais requerem amadurecimento. Amadurecimento para a adequada
parceria com os movimentos e organizações sociais, contemplando, por exemplo,
seus princípios, métodos de atuação e características organizacionais. Sobre
isto, quanto da riqueza dos movimentos e organizações sociais são perdida pelo
simples fato de aqueles que deveriam promovê-los, simplesmente, vampirizam suas
essências! </span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsobodytext" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Sobre institucionalização e o movimento, ou sobre a estrutura e a base,
vale a pena avaliar a política dos governos da social-democracia e também de
origem comunista na Europa (Espanha, Itália e França): foram eleitos pelos
trabalhadores e deixaram em enorme crise o movimento sindical. Como os
trabalhadores e suas organizações deveriam se relacionar com o governo que
ajudou a eleger? Os sindicatos e principalmente as centrais sindicais ficaram
estagnadas, quando não retrocederam. Resultado: muitos foram para a retração
política enquanto os poucos que começaram a buscar continuidade de lutas
encontraram muita dificuldade, como por exemplo, os metalúrgicos na Itália, a
partir de 2002.</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> Na América Latina (especialmente, Brasil, Venezuela, Equador,
Uruguai, Bolívia, Argentina, Paraguai e Nicarágua) depois de governos
ditatoriais e autoritários, surgem perspectivas de conquistas e de avanço da
democracia. Contudo, é de se perguntar das políticas públicas com relação aos
movimentos sociais, partidos, sindicais e sobre atividades com relação à etnia,
gênero e meio ambiente. È de se avaliar o investimento que se faz no presente
para garantir saldos políticos, sociais e culturais após gestão dos governos progressistas
ou democrático-populares. O que está sendo feito para educar, conscientizar, e
promover a organização da sociedade? Por acaso não se mede o resultado pelo que
se propiciou para garantir e ampliar o exercício da democracia (econômica,
cultural e política) e para atender aos in teresses da maioria?</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> O que ficará, de fato, depois destes governos progressistas? Qual
será o saldo deste processo? O que sobrará para a sociedade dos homens e
mulheres que habitam esta região? Talvez devêssemos perguntar o quanto e em quê
cada governo está promovendo os movimentos e as organizações sociais mais
autônomas e com perspectivas de desenvolvimento e de sustentabilidade.</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"> Daí a necessidade de politizar nossos embates e de promover
politização de nosso cotidiano de homens e mulheres que vivem juntos projeto
autogestionário, envolvendo as pessoas na vida pública e também na partilha a
vida privada. Por conta disso dizemos que economia solidária e autogestão não é
apenas um projeto econômico. É um projeto sociedade e de vida.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Abraço</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Luigi Verardo - ANTEAG</span></strong><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">Oi
Luigi e compas da ecosol<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">Taí um tema que merece todo nosso esforço de elaboração e
mobilização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">Seu texto, Luigi, coloca com brilhantismo e objetividade
uma dimensaão que o nosso Movimento por uma Economia Solidária precisa avançar,
a política. Extamente pq a Economia Solidária é, na verdade, um projeto de
sociedade que jamais vingará sua dimensão econômica se não alterar a cultura
política da Sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">É fundamental compreender que o maior obstáculo à adoção
da cultura da solidariedade na economia, está em seu exercício no poder, já que
a política é a síntese dos valores mais caros em uma Sociedade. Isto vale para
as grandes estrutras econômicas e políticas assim como vale para as relações em
um empreendimento, que se não tiver democracia interna, jamais será plenamente
de Economia Solidária. Ou ainda, enquanto tivermos empreendimentos onde os
dirigentes não decidem coletivamente o que fazer, não prestam conta de suas
atitudes e do movimento financeiro que administra, também não teremos Economia
Solidária. Sei que enfrentar esta pauta causa incômodo porque nem sempre vemos
no espelho o que gostaríamos mas " triste do revolucionário que não
revoluciona a si mesmo" ...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">Neste momento de Reforma Política, entendo que esta
responsabilidade se exponencializa. Talvez nosso fórum pudesse compor uma
comissão nacionmal para pensar formas concretas de participar deste processo
que é, em si, uma oportunidade de avanço de transformações no sentido do
aprofundamento democrático republicano, ou de seu retrocesso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">Na prática, precisamos debater proposições que ampliem as
técnicas políticas no sentido de viabilizar a participação direta e o Controle
Social. Por exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">1. O direito de desvotar: já há tecnologia para registrar
votos identificados por códigos/senha que permite a qualquer momento o eleitor
ir no site do TRE e retirar o voto, e quando o eleito perdesse o número de
votos para se eleger, perderia o mandato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">2. O direito a fiscalizar diretamente qualquer função
pública nos três poderes, mediante inscrição específica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">3. A criação da Câmara Nacional de Controle Social, em
composição entre DCGU e MP para servir de apoio técnico às demandas sociais de
transparência pública<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">4. A exigência de prévia autorização de quebra de sigilo
telefônico, bancário e fiscal para o exercício de todos e qualquer cargo de
confiança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">5. Exigência de participação direta em todo processo de
elaboração e execução do Orçamento Público, desde o PPA(plano Pluri Anual) até
a LOA(Lei Orçamentária Anual)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">6. Exigência de lista de apoio exclusivo para a inscrição
de candidaturas, inclusive avulsas(sem filiação partidária)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">7. Introdução da Educação Política, com ênfase na
Participação e Controle Social, na Escola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">8. Lei da Responsabilidade Democrática: definir
procedimentos democráticos mínimos de transparência, participação e Controle
Social sobre organizações públicas e privadas, cuja inadimplência teria as
mesmas consequências da inadimplência financeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 8.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial;">Precisamos resonhar a democracia, uma democracia solidária
para uma economia solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Abraço<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Arroyo – ISSAR<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-51988079561665193252011-04-28T12:04:00.001-03:002011-04-28T12:16:20.586-03:00Prato cheio para o clientelismo político<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT3wW9Af3I4Fheh7uE5capmmMj8j09gQCzjbhufPiNZKw36c1iiKW3IgPt_5GB_LMlrJad0EE41-oh1bJZ1kZOVRTbDjGgZ5-aMZNKj-6fWRmm5NrTKhHaRYGExPMFrCmRukKs/s1600/OQAAABzWuM2i6-9qAFPblXwBuvxXBC0umk0OE04UrrPtsmDNtOv70Vjt77bquzny5hP9rDUp3CgKIP0ztDE1tK0fYC4Am1T1ULml-NlShFw1p8542B53Oj-byVAL.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT3wW9Af3I4Fheh7uE5capmmMj8j09gQCzjbhufPiNZKw36c1iiKW3IgPt_5GB_LMlrJad0EE41-oh1bJZ1kZOVRTbDjGgZ5-aMZNKj-6fWRmm5NrTKhHaRYGExPMFrCmRukKs/s1600/OQAAABzWuM2i6-9qAFPblXwBuvxXBC0umk0OE04UrrPtsmDNtOv70Vjt77bquzny5hP9rDUp3CgKIP0ztDE1tK0fYC4Am1T1ULml-NlShFw1p8542B53Oj-byVAL.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="article-rel-wrapper" style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px;">
<h2 class="contentheading" style="color: #980a00; font-size: 23px; font-weight: normal; line-height: 32px; margin-bottom: 14px; margin-left: -15px; margin-right: -15px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; padding-top: 10px;">
<a class="contentpagetitle" href="http://www.reformapolitica.org.br/artigos-e-colunas/44-artigos/67-a-adocao-do-voto-distrital-no-brasil-seria-um-prato-cheio-para-o-clientelismo.html" style="color: #980a00; text-decoration: none;">“A adoção do Voto Distrital no Brasil seria um prato cheio para o clientelismo”</a></h2>
</div>
<div class="article-info-surround" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://www.reformapolitica.org.br/templates/rt_solarsentinel_j15/images/body/beige/infoarrow.png); background-origin: initial; background-position: 19px 100%; background-repeat: no-repeat no-repeat; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 9px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div class="article-info-surround2" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #efefe5; background-image: url(http://www.reformapolitica.org.br/templates/rt_solarsentinel_j15/images/body/beige/topbar-bg.png); background-origin: initial; background-position: 0px 100%; background-repeat: repeat no-repeat; padding-bottom: 10px; padding-left: 14px; padding-right: 14px; padding-top: 10px;">
<div class="buttonheading" style="float: right; margin-bottom: 0px; margin-left: 15px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<a href="http://www.reformapolitica.org.br/artigos-e-colunas/44-artigos/67-a-adocao-do-voto-distrital-no-brasil-seria-um-prato-cheio-para-o-clientelismo.pdf" rel="nofollow" style="color: #980a00; text-decoration: none;" title="PDF"><img alt="PDF" src="http://www.reformapolitica.org.br/templates/rt_solarsentinel_j15/images/pdf_button.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" /></a><a href="http://www.reformapolitica.org.br/artigos-e-colunas/44-artigos/67-a-adocao-do-voto-distrital-no-brasil-seria-um-prato-cheio-para-o-clientelismo.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=" rel="nofollow" style="color: #980a00; text-decoration: none;" title="Imprimir"><img alt="Imprimir" src="http://www.reformapolitica.org.br/templates/rt_solarsentinel_j15/images/printButton.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" /></a><a href="http://www.reformapolitica.org.br/component/mailto/?tmpl=component&link=aHR0cDovL3d3dy5yZWZvcm1hcG9saXRpY2Eub3JnLmJyL2FydGlnb3MtZS1jb2x1bmFzLzQ0LWFydGlnb3MvNjctYS1hZG9jYW8tZG8tdm90by1kaXN0cml0YWwtbm8tYnJhc2lsLXNlcmlhLXVtLXByYXRvLWNoZWlvLXBhcmEtby1jbGllbnRlbGlzbW8uaHRtbA%3D%3D" style="color: #980a00; text-decoration: none;" title="E-mail"><img alt="E-mail" src="http://www.reformapolitica.org.br/templates/rt_solarsentinel_j15/images/emailButton.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" /></a></div>
<div class="articleinfo" style="color: #444444; font-size: 10px; font-style: italic; line-height: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<span class="createdate" style="display: block;">Seg, 11 de Abril de 2011 10:15</span></div>
</div>
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px;">
<strong><span style="color: maroon;"><span style="font-family: 'book antiqua', palatino;"><em><img height="272" src="http://www.reformapolitica.org.br/images/stories/plataforma/marlon%201.jpg" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; margin-right: 10px; margin-top: 10px;" width="272" />Dr. Márlon Jacinto Reis, Juiz no Estado do Maranhão e Presidente da Abramppe, fala com os internautas sobre o distritão.</em></span></span></strong></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
A proposta do voto distrital que estão discutindo, o tal "distritão", tem o objetivo de prejudicar partidos emergentes, só interessa ao PMDB. Com essa proposta os partidos serão reduzidos a quase nada, pois os candidatos não precisarão deles para se eleger, sem falar que a briga dentro da própria legenda será ainda pior do que já é hoje.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
O voto distrital não facilita o controle, mas facilita o clientelismo. Os patronos assumirão o controle vitalício e hereditário dos distritos. O distrito é o ambiente perfeito para a compra de votos. Será o fim dos partidos, que serão oficializados como simples exigência burocrática para a candidatura .</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Até o sistema atual é melhor do que isso. Os deputados serão de uma vez por todas sim, simples despachantes, interessados apenas em carrear recursos para o Distrito, secundarizando os debates estratégicos nacionais.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
As listas partidárias têm que ser bem compostas, se o partido quiser ser bem votado. Um deputado que participou de um escândalo não entra, porque compromete a votação de toda a lista. Figuras inexpressivas também não terão destaque nas listas. Por outro lado, a lei deve exigir que a lista seja formada por votação dos filiados e não por escolha do diretório.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
A lista pré-ordenada é transparente. Sabe-se exatamente o impacto do voto. Ela é, ao contrário, um antídoto já testado em outras nações contra o caciquismo e o clientelismo, já que a base para coesão nos partidos fisiologistas é a possibilidade de alcance do mandato. Se o cacique dita qual é a ordem, o que manterá unidos os que não forem contemplados? Só partidos sustentados por programas permanecem coesos após a escolha da lista.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Na Espanha, após quase meio século de ditadura de Franco, optou-se pela lista fechada e bloqueada como meio de impedir o controle da política por patronos locais. O resultado foi a saída da Espanha da condição de quintal da Europa para a posição de destaque que tem hoje , com o maior percentual do mundo de adultos com formação superior. Lá as eleições são debates ideológicos, propiciados pela ação de partidos delineados programaticamente. E o sistema foi implantado num pais pobre e analfabeto.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
A lista pré-ordenada, que chamo de lista transparente, é o meio propício para o desenvolvimento de partidos identificados com programas.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
A formação da lista deve obedecer a uma lógica de coesão partidária, pois se ela não tiver uma lógica interna, se justificando perante os demais membros do partido e especialmente entre os demais pretendentes, o partido se dissolve. Não dá para empurrar pessoas na lista.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
O partido naturalmente iria zelar pela lista: não colocaria candidatos envolvidos em escândalos. Se colocado tal candidato ( corrupto, fraudulento, desonesto, desleal, indigno), este afastaria os eleitores, mais do que agregaria.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Portanto, a lógica na lista partidária, não é a atual (lógica) de deputados isolados, mas a de grupos. Passa-se da fase primitiva da política de indivíduos para a de sujeitos coletivos.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Com votações individuais, em que membros de um partido tem que disputar o voto com correligionários, não é possível formar partidos programáticos . Já no voto distrital, os partidos acabam de vez, pois só importa a pessoa, a figura pessoal dos candidatos. Se hoje um grupo de ambientalistas quiser formar um partido, será destruído pela lógica. Só a disputa interna, exigida pelo sistema que leva uns a disputarem votos com os outros . Se houvesse lista fechada, todos atuariam como um bloco. Já os partidos em que prevaleça o fisiologismo não consegue alcançar a coesão necessária para manter todos unidos em torno de uma lista formada por um cacique. Por que os outros ajudariam, se foram vítimas de uma prática democrática dentro do partido?</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Pensemos num "político" famoso de São Paulo, que quase presidiu o Brasil. Ele tem muitos votos para se eleger deputado mas a rejeição a ele é tão forte que ele seria considerado um praga por qualquer lista partidária. Sua votação individual é muito forte. Ele seria eleito por muitos distritos em São Paulo. Poderia escolher o distrito onde ficaria para sempre eleito sem fazer campanha. Mas numa lista partidária, sua presença seria muito danosa para o coletivo, que teria apenas a votação que hoje já pertence a esse polêmico parlamentar, o que levaria seu partido a um fracasso nas urnas. Temos portanto de fugir da idéia de vinculação de parlamentares com o distrito. O papel de proximidade com o povo é dos vereadores, prefeitos e o governo do Estado. A Câmara dos Deputados deve pensar leis para o Brasil. Sua função é genérica, abstrata, não paroquial. O Parlamento precisa ser uma representação das ideologias que vicejam no Brasil, não uma disputa para para ver quem individualmente tem mais voto .As mulheres são 9% do parlamento e 51% da população. E os índios, não são brasileiros. Não há um só deles no Congresso Nacional.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Há necessidade urgente de uma reforma partidária. Ela é o ponto de partida para tudo. Para quem defende voto distrital, esqueça a reforma partidária. Os partidos acabarão no Brasil, que será um pais de caciques num País dividido em feudos. Pergunta-se: Se tivermos voto distrital, como será a divisão das circunscrições eleitorais? E é aí que está: É o Parlamento quem fará a divisão. Como acham que ela será feita? Os mais fortes derrotarão os mais fracos, fixando distritos em suas bases eleitorais. Quase vejo como ficará o Maranhão: Um Estado dividido em distritos. Cada um será dominado por um patrono que irá a Brasília apenas para buscar recursos para a sua clientela.O Brasil já teve o voto distrital. Foi assim no Império e na República Velha. Foi preciso uma revolução (a de 1.930) para que o sistema fosse mudado. Ele acabava com as minorias. Os eleitos nos distritos eram, sempre, por razões óbvias, os que eram ligados ao Governo.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Imaginem as eleições de 2.010 quando o Presidente tinha elevados índices de aprovação. Em quantos distritos venceriam pessoas que o criticassem? Os candidatos apoiados pelo partido se aproveitariam da popularidade do Presidente, e ainda seriam vistos como os que mais poderiam trazer de Brasília, para os seus distritos.A oposição teria sido esmagada.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
Por fim, a lista fechada não é o modelo ideal, mas é o único que permite o desenvolvimento de partidos ideológicos, coisa de que o Brasil já precisa, mas não propicia o ambiente adequado para que surjam e cresçam. Não podemos estancar o amadurecimento da idéia.O sistema de votação em listas é bastante utilizado no mundo e pode ser uma alternativa Não existe somente o sistema de lista fechada como em alguns locais da Espanha ou mesmo em Portugal, em que fica a cargo do partido a escolha dos lugares . Por exemplo a Suécia, Holanda, Dinamarca e Finlândia, que estão entre os dez países menos corruptos do Mundo, onde o penúltimo inclusive ocupa o primeiro lugar, utilizam o sistema de lista semi-aberta, onde não cabe ao Partido determinar exclusivamente qual o candidato que irá ocupar o lugar, por conta do número de votos nos candidatos individuais.</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; text-align: justify;">
É necessário também aprofundar a discussão sobre o voto distrital o qual, poderá ser combinado com o sistema de lista semi aberta. Na Espanha, que deu um salto social e político formidável nos últimos 20 anos, agora se começa a pensar em flexibilizar a lista. Mas hoje o grau de amadurecimento da democracia é outro. O ideal é que se possa alterar a ordem da lista, mas isso é mais recomendável para democracias robustas e consolidadas. Na Itália, sob a vigilância do voto preferencial, pesquisas demonstram que as regiões de melhores indicadores sociais votavam em siglas partidárias, enquanto as mais empobrecidas votavam em pessoas, por causa do clientelismo. Há excelente pesquisa sobre o assunto em livro de Robert Putnam HTTP://www.oab.org.br/noticia.asp?id=21635</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-75063395462330529852011-04-19T22:46:00.001-03:002011-04-19T22:49:52.959-03:00A gente não quer só comida... a gente quer Participação Política e Controle Social<br />
<h1 style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 10.05pt;">
<span style="color: #333333; font-family: inherit; letter-spacing: -0.7pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Desemprego tem a menor taxa para o mês de
março desde 2002, diz IBGE</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 31.5pt;"><o:p></o:p></span></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdUEPN9uGNjgBvU6nHWa0o4NZla7A2BWy7ZoiIFCV0BD6mPACRPh-tDO3IG6jkFFLzL-RjP7iKbNvppWG4eP9FYw9MxXVxaPK_KqbDhfxbZTvp22EXrSjpgTlJ6MpQgS45cQ5u/s1600/2_18_34440_080415225831_jovens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdUEPN9uGNjgBvU6nHWa0o4NZla7A2BWy7ZoiIFCV0BD6mPACRPh-tDO3IG6jkFFLzL-RjP7iKbNvppWG4eP9FYw9MxXVxaPK_KqbDhfxbZTvp22EXrSjpgTlJ6MpQgS45cQ5u/s1600/2_18_34440_080415225831_jovens.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: inherit; letter-spacing: -0.7pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit; font-size: 31.5pt; letter-spacing: -0.7pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">As manchetes festejam o desempenho econômico, mas queremos ir além</span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: large; letter-spacing: -0.7pt;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=vSYU8WvPhLA&feature=player_embedded">Veja o vídeo aqui</a></span></div>
<h2 style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 14.4pt;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #929292; font-size: 20px; font-weight: normal;"><br /></span></h2>
<h2 style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 14.4pt;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #929292; font-size: 20px; font-weight: normal;">População desocupada
somou 1,5 milhão de pessoas.</span></h2>
<h2 style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 14.4pt;">
<span style="color: #929292; font-family: inherit; font-size: 15pt; font-weight: normal; letter-spacing: -0.1pt;">
Rendimento médio real dos ocupados foi de R$ 1.557.<o:p></o:p></span></h2>
<div class="vcardauthor" style="line-height: 10.05pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span class="locality"><span style="color: #666666; font-family: inherit; font-size: 9pt;">Do G1, em São Paulo e no Rio</span></span><span style="color: #666666; font-family: inherit; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 10.05pt;">
<span style="color: black; font-family: inherit; font-size: 10pt;"><a href="http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/04/desemprego-sobe-mas-tem-menor-taxa-para-marco-desde-2002-diz-ibge.html" title="Imprimir"><span style="color: #666666; font-size: 9pt;">imprimir</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">A taxa de desemprego nas seis regiões
metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(<a href="http://g1.globo.com/topico/ibge/"><b><span style="color: #11406f;">IBGE</span></b></a>)
ficou estável em março, ao passar de 6,4% em fevereiro para 6,5%, conforme
aponta levantamento divulgado nesta terça-feira (19). No entanto, segundo o
estudo, a taxa é a menor para o mês de março desde o início da série histórica,
em março de 2002. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de
1,1 ponto percentual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt;">
<strong><span style="border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 3pt; border-left-color: rgb(51, 51, 51); border-left-style: solid; border-left-width: 3pt; border-right-color: rgb(51, 51, 51); border-right-style: solid; border-right-width: 3pt; border-top-color: rgb(51, 51, 51); border-top-style: solid; border-top-width: 3pt; color: black; font-family: inherit; font-size: 15pt; font-weight: normal; letter-spacing: -0.6pt; padding-bottom: 3pt; padding-left: 3pt; padding-right: 3pt; padding-top: 3pt;">saiba mais</span></strong><span style="color: black; font-family: inherit; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="border-bottom: solid #DDDDDD 1.0pt; border: none; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid #DDDDDD .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 8.0pt 0cm;">
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="border: none; color: black; line-height: 10.05pt; margin-left: 18.0pt; mso-border-bottom-alt: solid #DDDDDD .75pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 0cm 0cm 8.0pt 0cm; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt;"><span style="font-family: inherit; font-size: 10pt;"><a href="http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/03/desemprego-sobe-para-64-em-fevereiro-mostra-ibge.html"><b><span style="color: #11406f; font-size: 11.5pt;">Desemprego sobe para 6,4% em
fevereiro, mostra IBGE</span></b></a><o:p></o:p></span></li>
</ul>
</div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">A população desocupada somou 1,5 milhão de
pessoas e não apresentou variação em relação ao mês anterior, conforme informou
o IBGE. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 14%
(menos 250 mil pessoas).<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">A população ocupada chegou a 22,3 milhões
e apresentou estabilidade sobre fevereiro. Na comparação anual, foi registrada
alta de 2,4% (mais 531 mil ocupados). O número de trabalhadores com carteira
assinada no setor privado foi de 10,7 milhões, ficando estável. Em relação ao mesmo
período de 2010, foi verificado crescimento de 7,4% (mais 739 mil postos de
trabalho com carteira assinada).<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">“A taxa de desocupação do primeiro
trimestre deste ano (6,3%) é menor do que a taxa registrada em todo o ano de
2010 (6,7%). Com isso, a gente pode ver para onde o ano está caminhando”, disse
Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimentos do IBGE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">Salários</span></strong><b><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;"><br />
</span></b><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">O rendimento médio real dos ocupados
foi de R$ 1.557, apresentando alta de 0,5% sobre fevereiro e de 3,8% na
comparação com março.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">Por região</span></strong><b><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;"><br />
</span></b><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">Na comparação mensal, o desemprego
teve variação significativa, segundo o IBGE, somente em Belo Horizonte, que viu
a taxa passar de 6,3% para 5,3%. Na comparação anual, foram registradas quedas
em Belo Horizonte (1,0 ponto percentual), Rio de Janeiro (1,5 ponto
percentual), São Paulo (1,3 ponto percentual) e Porto Alegre (0,9 ponto
percentual).<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">Nível de ocupação</span></strong><b><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;"><br />
</span></b><span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">O nível da ocupação (proporção de
pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em 53,3% no
total das seis regiões, não variou em relação a fevereiro, mas subiu 0,6 ponto
percentual sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação mensal, todas as
regiões tiveram estabilidade nesse indicador. Sobre março de 2010, foi
verificada alta em Porto Alegre (1,9 ponto percentual) e em São Paulo (1,0
ponto percentual). As outras regiões não tiveram variação significativa,
segundo o IBGE.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 12.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">“A taxa de desocupação no mês de março e
no primeiro trimestre deste ano foi a menor já registrada desde o início da
pesquisa, em 2003. É um outro recorde registrado neste mês”, disse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-10302994446563244462011-04-13T18:42:00.000-03:002011-04-13T18:42:45.619-03:00EM DEFESA DOS RIOS, DA VIDA E DOS POVOS DA AMAZÔNIA<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'bookman old style', 'new york', times, serif;"></span><br />
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">CARTA DE BELÉM</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZp_8XWmJQ5N4rq6rkC90TtvVPoAWq-jjxE0oyRKagDP-8UerYzGtsOGqWlWmY2bjUAFVwB8dczgPph_BkIfHQI3CM9f2qHWUsEsV9ZABzPqMK4viyGkO2RZZjKdsgN6auivc2/s1600/Valoriza%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+amaz%25C3%25B4nia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZp_8XWmJQ5N4rq6rkC90TtvVPoAWq-jjxE0oyRKagDP-8UerYzGtsOGqWlWmY2bjUAFVwB8dczgPph_BkIfHQI3CM9f2qHWUsEsV9ZABzPqMK4viyGkO2RZZjKdsgN6auivc2/s320/Valoriza%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+amaz%25C3%25B4nia.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"><br /></span></span></div>
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: x-large; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19px;">EM DEFESA DOS RIOS, DA VIDA E DOS POVOS DA AMAZÔNIA</span></span></div>
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 19px;">Os participantes do seminário “Energia e desenvolvimento: a luta contra as hidrelétricas na Amazônia”, após ouvirem professores e pesquisadores de importantes universidades afirmarem que Belo Monte não tem viabilidade econômica, pois vai produzir somente 39% de energia firme, 4,5 mil MW dos 11 mil prometidos. Afirmarem ainda que a repotenciação de máquinas e equipamentos e a recuperação do sistema de transmissão existente poderiam acrescentar quase duas vezes o que esta usina produziria de energia média, investindo um terço do que se gastaria na construção de Belo Monte.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"></span></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-size: medium; line-height: normal;"><br /></span><br />
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Após ouvirem o procurador do Ministério Público Federal (MPF) falar sobre a arquitetura de uma farsa jurídica: falta de documentação, oitivas indígenas que nunca existiram, licenças inventadas e ilegais, estudos de impacto incompletos e que não atendem as exigências sociais, ambientais e da própria legislação.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Após ouvirem o povo akrãtikatêjê (Gavião da montanha), relatando a luta que até hoje travam contra a Eletronorte, que os expulsou de suas terras quando a hidrelétrica de Tucuruí começou a ser construída, tendo sua cultura seriamente ameaçada, enfrentando doenças e problemas sociais que antes não conheciam. Mostrando que sua luta já dura mais de 30 anos, e que até hoje não conseguiram sequer direito a uma nova terra.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Após ouvirem os movimentos e organizações sociais denunciarem que os povos do Xingu, agricultores, ribeirinhos, pescadores, indígenas, extrativistas, entre outros grupos, estão sendo criminalizados e simplesmente ignorados. Situação reconhecida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que solicitou ao governo brasileiro que pare a construção de Belo Monte enquanto os povos indígenas não forem ouvidos.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Após verem os exemplos históricos dos grandes projetos na Amazônia, inclusive exemplos mais recentes como o das hidrelétricas no rio Madeira, onde foi verificado desde o não cumprimento dos direitos trabalhistas, até mesmo trabalho escravo, levando os trabalhadores a se rebelarem contra a opressão que vinham há muito tempo sofrendo.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Afirmam que a UHE Belo Monte não tem nenhuma sustentabilidade social, econômica, ambiental, cultural e/ou política, por isso representa uma insanidade.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Afirmam que o governo brasileiro trata hoje Belo Monte de forma obsessiva, irracional, movido unicamente pela necessidade de atender a interesses políticos e econômicos, em especial os das grandes empreiteiras.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Afirmam que é possível impedir a construção da UHE Belo Monte, defendendo os rios, a floresta, as populações rurais e urbanas, a vida na Amazônia, no Brasil e no mundo.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Diante disso, os participantes deste seminário assumem os seguintes compromissos:</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">- Fortalecer uma grande frente contra o barramento dos rios da Amazônia;</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">- Fortalecer o movimento contra Belo Monte, inclusive criando novos comitês;</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">- Cobrar um grande debate no senado federal, com a presença dos senadores e povos do Xingu.</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 19px;">VIVA O RIO XINGU, VIVO PARA SEMPRE!</span></div>
<div align="center" class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">VIVA OS RIOS DA AMAZÔNIA, VIVOS PARA SEMPRE!</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-size: 19px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 19px;">BELO MONTE NÃO! </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 19px;">TERRA SIM!</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt; line-height: 19px;">Belém, 12 de abril de 2011</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31899422.post-91762617389127794032011-04-11T15:00:00.000-03:002011-04-11T15:00:28.603-03:00Fiori revela o que está acontecendo na África e no Oriente Médio<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Guerra na África é nova corrida imperialista, diz Fiori </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA97Hu6s3JKzdENxjylZBUfOC4n0JNgE7p3F35x3ir_Qqkbt1OfOp0rTy7QXH66bzh4sCCIN5nPKDSxB2t4GPrJwhxLgoqiSSQ-vm9z34eVXr-CzNYXhxFfq-3KWvh7SF8rZWc/s1600/1194143_biden__mundo_235_291.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA97Hu6s3JKzdENxjylZBUfOC4n0JNgE7p3F35x3ir_Qqkbt1OfOp0rTy7QXH66bzh4sCCIN5nPKDSxB2t4GPrJwhxLgoqiSSQ-vm9z34eVXr-CzNYXhxFfq-3KWvh7SF8rZWc/s1600/1194143_biden__mundo_235_291.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Recomendado pelo Prof. Antônio Maués, Dr em Direito Constitucional, por ELEONORA DE LUCENA, DE SÃO PAULO, 04/04/2011 - 07h01</span></div>
<div class="MsoNormal">
A guerra na Líbia faz parte de uma nova corrida imperialista
que vai se aprofundar, diz José Luís Fiori, coordenador do programa de
pós-graduação em economia política internacional da UFRJ. Para ele, potências
disputam recursos estratégicos na África, mas os conflitos não têm a ver apenas
com o petróleo. Nesta entrevista, Fiori fala também sobre o poder dos EUA, que
ele enxerga vivendo uma crise se crescimento. A seguir a íntegra da entrevista.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Folha -Como o sr. analisa a guerra na Líbia? </div>
<div class="MsoNormal">
*José Luís Fiori-" É evidente que não se trata de uma
discussão sobre o direito a vida dos líbios, ou sobre os chamados direitos
humanos, e menos ainda, sobre democracia. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nesta,
como em todas as demais intervenções deste tipo, de europeus e dos EUA, feitas
neste último século, jamais se esclarece a questão central de quem tem o direito
de julgar e arbitrar a existência ou não de desrespeito aos direitos humanos em
algum país em particular, e quem determina o lugar em que a "comunidade
internacional" deve ou não intervir para defender vidas e direitos.</b>
Com relação a quem arbitra, são sempre os mesmos países que Samuel Huntington
chamou de "diretório militar" do mundo, ou seja, EUA, Inglaterra e
França. E, com relação aos critérios da arbitragem, é óbvio que este diretório
jamais intervém contra um país, ou contra um governante aliado, por mais
autoritário e anti-democrático que ele seja, e por mais que ele desrespeite os
direitos defendidos pelos europeus e pelos norte-americanos. Independentemente
do que se pense sobre o fundamento e a universalidade dos direitos humanos, não
há a menor dúvida que, do ponto de vista das relações entre os Estados dentro
do sistema mundial, eles sempre são esgrimidos e utilizados como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">instrumento de legitimação das decisões
geopolíticas e geo-economicas das grandes potencias.</b> Por isto, as decisões
sobre este assunto nos foros internacionais são sempre políticas e
instrumentais e variam segundo a vontade e segundo os interesses estratégicos
destas grandes potências. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A guerra é sobre o petróleo?</div>
<div class="MsoNormal">
O que está em jogo na Líbia não é apenas Petróleo. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nem tudo no mundo da geopolítica e da luta
de poder entre as grandes e médias potências tem a ver com energia, ou mesmo,
com economia. Neste caso, está em jogo o controle de uma região fronteiriça da
Europa, parte importante do Império Romano, e território privilegiado do
alterego civilizatório da "cristandade". Foi por onde começou o
colonialismo europeu, no século 15 e depois, de novo, no século 19. Acho que já
estamos assistindo uma nova corrida imperialista na África, e que não é
impossível que se volte a cogitar de alguma forma renovada de colonialismo. </b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Como seria essa corrida imperialista? O que deve acontecer
por lá? As revoltas árabes em curso terão algum impacto no poder dos Estados
Unidos na região e no mundo?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Durante a década de
90, generalizou-se a convicção de que a África seria um continente inviável e
marginal dentro do processo vitorioso da globalização econômica. Tratava-se de
um continente que não interessaria às grandes potências nem às suas corporações
e bancos privados. Mas a África não é tão simples nem homogênea, com seus 53
Estados, cinco grandes regiões e seus quase 800 milhões de habitantes.</b> Um
mosaico gigantesco e fragmentado de Estados, onde não existe um verdadeiro
sistema estatal competitivo, nem tampouco se pode falar de uma economia regional
integrada De fato, o atual sistema estatal africano foi criado pelas potências
coloniais europeias e só se manteve integrado, até 1991, graças à guerra fria e
à sua disputa bipolar. Depois da guerra fria e do fracasso da intervenção dos
Estados Unidos na Somália, em 1993, os EUA redefiniram sua estratégia para o
continente negro: propondo, como objetivo central, o crescimento econômico,
através dos mercados, da globalização e da democracia. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas de fato, a preocupação dos Estados Unidos com a África se restringiu
até o fim do século 20, quase exclusivamente, à disputa das regiões
petrolíferas e ao controle e repressão das forças islâmicas e dos grupos
terroristas do Chifre da África.</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas
deverá ocorrer uma mudança radical, nas próximas duas décadas, do comportamento
norte-americano e dos europeus, graças à invasão econômica da China da Rússia,
da Índia e, inclusive, do Brasil. A África será de novo um ponto central da
nova corrida imperialista que já está em curso e que deverá se aprofundar ainda
mais na próxima década Neste período, não é improvável, inclusive, que as
velhas e novas potências do sistema mundial, envolvidas na disputa pelos
recursos estratégicos da África, voltem a pensar na possibilidade de conquista
e dominação colonial de alguns dos atuais países africanos que foram criados
pelos próprios colonialistas europeus.</b> E é nesta perspectiva que acho que
deve refletir sobre a reação européia e norte-americana frente às revoltas
árabes. E, em particular, no caso da intervenção militar na Líbia, comandada
pela Otan e liderada pelos EUA, Inglaterra e França. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os EUA estão ameaçados de perder poder no Oriente Médio?</div>
<div class="MsoNormal">
Sempre existe o risco de perda do controle que já tinham
conquistado na situação anterior à rebelião. Mas, neste caso, não vejo este
risco. Pelo contrário, acho que são os mesmos de sempre que estão
redistribuindo as cartas e manipulando as divisões internas dentro dos governos
e dos envolvidos nas rebeliões. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quando
houver risco real, reprimirão como fizeram no Bahrein. Sempre que possível através
das mãos de terceiros.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Para o sr. não há perda da hegemonia norte-americana?</div>
<div class="MsoNormal">
Os EUA estão enfrentando neste momento os problemas,
contradições e incertezas produzidas pela sua mudança de status _ da condição
de "potência hegemônica do mundo capitalista, até a década de 1980, para a
condição de "potência imperial", assumida progressivamente depois de
1991. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Poderia até se chamar de uma
"crise de crescimento", e não uma "crise terminal". E o seu
"declínio relativo", de que tanto se fala na imprensa, com relação à
expansão asiática e à sua provável ultrapassagem econômica pela China ,não
atingirá a posição dos EUA, como pivot do sistema mundial, nas próximas duas
décadas, pelo menos.</b></div>
<div class="MsoNormal">
Este novo estatuto imperial dos EUA deve fazer com que mudem
sua forma de administrar o seu poder global. Esta mudança será lenta e
complicada, dentro e fora dos EUA. Muitos analistas confundem a trepidação
própria deste processo de mudança com uma "crise terminal" do poder
americano no mundo. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A partir de agora, e
cada vez mais, os EUA deverão adotar uma posição mais distante e arbitral com
relação às lutas de poder em todos os tabuleiros geopolíticos do mundo. Só
intervindo em última instância e, de preferência, através das mãos de terceiros
países. E deverão promover ativamente todo tipo de divisões internas, dentro e
fora dos principais países dentro de cada um destes tabuleiros. Seguindo o
modelo clássico da administração imperial da Grã-Bretanha, durante o século 19.</b>
Isso não acontecerá sem conflitos. Mas este será o jogo que estará sendo jogado
nas próximas duas décadas: de um lado, os EUA atuando como cabeça de império,
se distanciando, e só intervindo em última instância, e, do outro, as demais
potências regionais tentando escapar do cerco americano,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> através de coalizões de poder que neutralizem o divisionismo
estimulado pelos EUA. </b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Quais as diferenças em relação ao império britânico?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Trata-se de um
sistema imperial muito mais complexo e instável do que foi o império britânico,
porque ele é supra-nacional sem ser colonial. E envolve, potencialmente, 195
Estados e economias nacionais, que são ou se consideram soberanos.</b> As
fronteiras deste império não são fixas nem territoriais e podem ser redefinidas
a cada momento pelo poder global militar e financeiro dos EUA. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E, dentro deste sistema, a expansão
contínua do poder e da riqueza americana promovem e fortalecem algumas novas
potências emergentes que deverão competir com os EUA, nas próximas décadas,
pelas hegemonias regionais do mundo. </b>É importante sublinhar que este novo
tipo de império não exclui a possibilidade de derrotas ou fracassos militares
localizados dos EUA.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Pelo contrário: é a
própria expansão vitoriosa dos EUA - e não o seu declínio_ que vai promovendo
os conflitos e as guerras. E, do ponto de vista estritamente militar, o
essencial para o novo poder imperial americano é impedir que alguma potência
regional ameace a sua supremacia naval em qualquer região do mundo. E, é óbvio,
impedir que ocorra uma guerra hegemônica capaz de atingir a sua supremacia
militar global. </b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Não há limites para este poder?</div>
<div class="MsoNormal">
É óbvio que este novo poder imperial não é absoluto nem será
eterno. Como já foi dito, sua expansão contínua cria e fortalece poderes
concorrentes. E desestabiliza e destrói os equilíbrios e as instituições,
criadas pelos próprios EUA, estimulando a formação de coalizões de poder
regionais <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">que acabarão desmembrando aos
poucos o seu poder imperial, como aconteceu com o império romano. </b>Por outro
lado, a nova engenharia econômica mundial deslocou o centro da acumulação
capitalista e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">transformou a China numa
economia com poder de gravitação quase equivalente ao dos Estados Unidos. Esta
nova geo-economia internacional intensifica a competição capitalista e já deu início
à uma "corrida imperialista", cada vez intensa na África e na América
do Sul, aumentando a possibilidade e o número dos conflitos localizados entre
as grandes potências.</b> Além disso, o poder imperial norte-americano deverá
enfrentar uma perda de legitimidade crônica dentro dos EUA, porque a
diversidade e a complexidade nacional, étnica e civilizatória do seu império é
absolutamente incompatível com a defesa e a preservação de qualquer tipo ou
sistema de valores universais, como pretendem os norte-americanos. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Daí o aumento das divisões, cada vez mais
profundas, dentro do establishment da política externa dos EUA, e também dentro
da sociedade americana, com aumento da radicalização das posições e conflitos,
como no caso do Tea Party, e das manifestações Madison, Wisconsin etc. </b>De
qualquer forma, é possível dizer, com relação ao futuro, que não existe nenhuma
lei que defina a sucessão obrigatória e a data do fim da supremacia americana.
Mas é absolutamente certo que a simples ultrapassagem econômica dos EUA não
transformará automaticamente a China numa potência global nem, muito menos, no
líder do sistema mundial. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Além disso, é
possível afirmar que terminou definitivamente o tempo dos pequenos países
conquistadores. O futuro do sistema mundial envolverá, daqui para frente, uma
espécie de guerra de posições permanente entre grandes países continentais,
como é o caso pioneiro dos EUA, e agora é também o caso da China, Rússia, Índia
e Brasil.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
O sr. tem afirmado que a partir dos anos 1970, depois da
consolidação do novo sistema monetário internacional "dólar
flexível", os EUAs conquistaram um poder sem precedentes no capitalismo.
Mas a crise financeira recente não expôs fragilidades desse sistema? Não há um
declínio nessa hegemonia?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">É verdade que depois
da crise dos anos 70, a política monetária dos EUA, junto com a desregulação
dos seus mercados financeiros, contribuíram decisivamente para o nascimento do
novo sistema monetário internacional dólar-flexível, que já dura mais do que o
sistema de Bretton Woods. E não há dúvida de que esse novo sistema transferiu
para os Estados Unidos um poder monetário e financeiro sem precedente na
história da economia mundial.</b> Simplesmente porque, segundo as novas regras
que não foram consagradas por nenhum tipo de acordo internacional, os EUA
passaram a arbitrar simultaneamente o valor da sua moeda, que é nacional e
internacional a um só tempo, junto com o valor dos seus títulos da dívida, que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">absorvem a poupança de todo o mundo</b> e
servem de âncora para o próprio sistema liderado pela moeda norte-americana. E
finalmente, como consequência, os EUA podem redefinir, a cada momento, o valor
das suas próprias dívidas, sem que seus credores possam reclamar sem sair
perdendo. Nesse sistema, toda crise financeira da economia americana acaba afetando,
em maior ou menor grau, a economia mundial, através da própria corrente
financeira global do dólar flexível. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estas
crises se repetirão mas elas não são necessariamente um sinal de fragilidade.
Ás vezes, podem ser até um sinal de poder e o início de um novo ciclo
expansivo. De qualquer maneira, estas crises não deverão alterar a hierarquia
econômica internacional, enquanto o governo e os capitais americanos puderem
repassar os seus custos, para as demais potências econômicas do sistema.</b></div>
<div class="MsoNormal">
Aí, o conceito de hegemonia é extremante amplo e gelatinoso.
Vai desde o exercício puro e simples da supremacia militar até a ideia de
liderança econômica e moral dos povos. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Acho
que o poder global dos EUA, hoje, já não tem a ver com o sentido gramsciano de
hegemonia.</b> Trata-se de um poder imperial global, militar e financeiro. Ele
inclui a possibilidade e a necessidade destas crises, que inclusive podem
acabar resultando numa escalada ainda mais ampla de poder e riqueza _como
aconteceu com os EUA, depois da crise dos anos 70 do século passado. Com
exceção de um pequeno período de alguns poucos anos na década de 1990, nunca
ninguém acreditou que o mundo fosse unipolar. Do meu ponto de vista, dentro do
sistema inter-estatal em que vivemos, o conceito de multipolaridade é
rebarbativo e tem pouco relevância do ponto de vista teórico. A despeito de que
seja um termo útil no mundo diplomático. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O dinamismo da China não trará necessariamente consequências
geopolíticas? Ela não deverá abandonar paulatinamente sua posição de fragilidade
diplomática por uma ação mais enfática na diplomacia mundial? É possível
enxergar a China como potência hegemônica mundial?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hoje não há duvida
que a grande novidade dentro do sistema mundial é a expansão econômica da
China, e a sua disposição crescente de lutar pela hegemonia política e militar
regional, na Ásia e no Pacífico Sul.</b> Mas do ponto de vista geopolítico, o
mais provável - nas próximas duas décadas pelo menos _ é que a China se
restrinja à esta luta pela hegemonia regional, mantendo-se fiel à sua
estratégia atual de não provocar nem aceitar nenhum tipo de confronto fora
dessa sua zona de influência. Mas se a China seguir o caminho de todas as
grandes potências do sistema inter-estatal capitalista, em algum momento
futuro, terá que combinar a sua nova centralidade econômica mundial com algum
tipo de projeção do seu poder político e militar para fora da sua própria
região imediata. Mas há que ter em conta que a China tem uma posição
geopolítica desfavorável, com um território interior amplo e cercado e uma
fronteira marítima muito extensa, não contando ainda com um poder naval capaz
de se impor ao controle norte-americano do Pacífico Sul.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Sem poder naval, a China não irá muito longe.</b> E tomarão muitos
anos ainda para que a China venha a ter uma capacidade naval capaz de ameaçar o
controle marítimo global da marinha norte-americana. O próprio Japão tem uma
capacidade naval maior do que a China. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E,
com certeza, os EUA deverão incentivar o aumento do poder militar do Japão e da
Coréia, com vistas a um equilíbrio de poder regional, que contenha a China
dentro de sua própria região.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Como o sr. observa a posição europeia nesse jogo de poder?</div>
<div class="MsoNormal">
Depois de 1991, aumentou o número de sócios da União
Europeia e a extensão territorial coberta pela Otan. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas a União Europeia está cada vez mais fraca, dividida e desorientada
sobre como conduzir seus assuntos internos e sobre como se reinserir no novo
sistema internacional, depois do fim da guerra fria e da reunificação da
Alemanha.</b> Está ficando cada vez mais claro qual a verdadeira causa desta
perda de rumo: a União Europeia não dispõe de um poder central unificado e
homogêneo, capaz de definir e impor objetivos e prioridades estratégicas, ao
conjunto dos seus associados. Além disto, ela está cada vez mais dividida entre
os diferentes projetos para a Europa: da França, Grã-Bretanha e Alemanha, que
são seus Estados líderes e que têm entre si divergências estratégicas
seculares. Divergências que ficaram adormecidas até o fim da Guerra Fria, mas
que reapareceram depois com a reunificação da Alemanha e o ressurgimento da
velha Rússia dentro do cenário geopolítico europeu. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Com a sua reunificação, a Alemanha se transformou na maior potência
demográfica e econômica do continente e passou a ter uma política externa mais
autônoma, centrada nos seus próprios interesses nacionais. E, nesta linha, vem
se envolvendo cada vez mais com a hegemonia da Europa Central. Ao mesmo tempo,
vem estabelecendo laços cada vez mais extensos com a Rússia. Uma estratégia que
recoloca a Alemanha no epicentro da luta pela hegemonia dentro de toda a
Europa, ofusca o papel da França e desafia o americanismo da Grã Bretanha.</b></div>
<div class="MsoNormal">
Nos próximos anos, não é impossível que Alemanha e Rússia
busquem uma aproximação mais estreita, uma vez que a Rússia é a maior fornecedora
de energia da Alemanha e de toda a Europa, além de ser a segunda maior potência
atômica do mundo. E a Alemanha tem condições de fornecer à Rússia a tecnologia
e os capitais de que necessita para recuperar o dinamismo econômico
indispensável à uma grande potência.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
Esta aproximação afetará radicalmente o futuro da União Européia e de suas
relações com os Estados Unidos. Não é improvável que traga de volta a
competição geopolítica dos Estados europeus que foram os fundadores do atual
sistema mundial. </b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
E a atual crise econômica na Europa? O sr. acha que o euro
sobreviverá?</div>
<div class="MsoNormal">
A atual crise econômica européia não é apenas financeira nem
se restringe à insolvência de alguns Estados de menor importância econômica
dentro da comunidade.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Do meu ponto de
vista, se trata de uma crise monetária e de insolvência do próprio euro, uma
moeda que é emitida por um Banco Central metafísico, que não pertence a nenhum
Estado nem está associado a nenhum Tesouro Central. </b>O novo sistema
monetário europeu começou a ser construído com o Tratado de Maastricht, em
1992, e culminou com a criação do Euro, em 2002. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Baseado na suposição dos dirigentes europeus de que esta nova moeda
global conduziria à criação de um poder central capaz de geri-la.</b> Mas até
hoje o euro funcionou como uma espécie peculiar de moeda semi-privada e
inconclusa, sendo aceita com base na crença privada e na certeza pública de que
o BCE e a Alemanha cobririam todas as dívidas emitidas pelos 16 Estados membros
da eurozona. Como ocorreu até 2008, permitindo que todos estes países
praticassem taxas de juros quase iguais às da Alemanha, apesar da sua imensa
desigualdade de poder e riqueza. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Esta
situação mudou depois do colapso financeiro de 2008, quando a primeira-ministra
alemã, Ângela Merkel, estabeleceu o novo princípio de que cada país europeu
teria que ser responsável, a partir daquele momento, pelos seus próprios bancos
e pela cobertura de suas dividas soberanas.</b> A consequência imediata da nova
posição alemã foi a crise de insolvência de alguns governos da Europa Central,
no ano de 2009, contornada pela intervenção do FMI. No início de 2010,
entretanto, a denúncia do novo governo socialista da Grécia, de que o déficit
orçamentário grego do ano anterior havia sido maior do que o publicado
inicialmente, serviu como estopim de uma nova crise. Essa crise foi magnificada
pelo veto alemão, durante seis meses, a qualquer tipo de ajuda comunitária ao
governo grego. Até o momento em que a situação da Grécia ameaçou se estender a
outros países endividados e acabou atingindo a própria credibilidade do euro.
Isso obrigou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alemanha a aceitar a
aprovação apressada do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, com
capacidade anual de mobilização de até 750 bilhões de euros. Valor suficiente
para contornar a crise imediata, mas incapaz de reverter a desmoralização do
sistema monetário europeu, que foi criado em 2002, sob a tutela alemã. </b>Para
corrigir esta "falha de fabricação" do euro, a França propôs a
criação de um governo econômico europeu, que não foi aceito pela Alemanha. O governo
alemão, por sua vez, propõe, sem o apoio francês, a criação de um Fundo
Monetário Europeu, para exercer o controle rigoroso da disciplina fiscal da
eurozona, com o poder de expulsão dos faltosos. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O impasse permanece, mas, assim mesmo, no curto prazo, se impôs a
posição alemã, favorável a um ajuste fiscal draconiano de todos os países
incorporados à zona do euro.</b> Como o ajuste está sendo aplicado em economias
que já estão estagnadas e com altas taxas de desemprego, é como colocar
gasolina na fogueira e apostar numa profunda e prolongada recessão como fizeram
os EUA no início da crise da década de 1930. Mas nada disto resolverá o
problema da insolvência do euro, porque a moeda europeia só terá valor efetivo
no momento em que for lastreada por um poder e por um tesouro central capazes
de assumir a responsabilidade permanente pela sua sustentação, com base na sua
capacidade de tributação e endividamento. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Se
isto não acontecer, e se os pequenos estados europeus não aceitarem a condição
de províncias fiscais da Alemanha, o sistema monetário europeu e o próprio
euro_ estão com seus dias contados.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Como o sr. avalia a aproximação entre EUA e Rússia?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Qualquer discussão
sobre o futuro desta relação entre EUA e Rússia tem que partir do fato que os
EUA seguirão sendo o pivot militar da Europa por muito tempo.</b> Pelo menos
enquanto mantiverem o controle das forças da Otan e dos arsenais atômicos da
Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Turquia. Neste sentido, a iniciativa ainda
está nas mãos dos EUA. E os EUA têm pelo menos duas grandes alternativas
estratégias possíveis com relação a como se conduzir com a Rússia. A primeira
alternativa é manter a estratégia clássica, definida por Alfred Mackinder, no
final do século 19. A mesma estratégia que foi seguida pela Grã-Bretanha,
durante o século 19, e que foi mantida pelos EUA, depois do fim da Segunda
Guerra Mundial: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">cercar e Rússia e
impedir de todas as maneiras a sua aproximação da Alemanha.</b> Esta foi de
novo a opção dos EUA, depois do fim da guerra fria, com a incorporação militar
da Europa Central à Otan e o estabelecimento de bases militares americanas nos
territórios da Ásia Central, como forma de apoio às guerras do Iraque e do
Afeganistão. Mas existe a possibilidade de uma segunda alternativa, mais
inovadora e ousada, que poderia redesenhar o mapa geopolítico da Europa e do
mundo, com efeitos imediatos sobre a geopolítica da Ásia Central e do Oriente
Médio.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Nesse caso, os EUA promoverão uma
acordo de médio prazo de pacificação da fronteira russa, junto com uma acomodação
negociada com o Irã, envolvendo o apoio da Rússia e a simpatia implícita da
Alemanha. </b>Sendo assim, a Rússia daria uma contribuição decisiva para a
estabilização da Ásia Central e do Oriente Médio. Neste caso, através de uma
negociação envolvendo o Irã e a Turquia, com vistas à construção de um novo
equilíbrio de poder regional.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Em troca
disto, a Rússia teria o apoio norte-americano para retomar sua zona de
influencia, e reconstruir sua hegemonia nos territórios perdidos depois da
guerra fria. Desde que fosse sem o uso das armas, pelo caminho do mercado e das
pressões diplomáticas, como lhes foi permitido e aconteceu com a Alemanha e o
Japão, a partir da década de 1950. </b>Esta aliança estratégica com a Rússia
ajudaria a bloquear a expansão chinesa, e envolveria o apoio econômico
americano ao desenvolvimento do capitalismo russo, com vistas à sua superação
do seu viés atual, de natureza primário-exportadora. Mas não há que esquecer
que Roosevelt tentou levar à frente uma estratégia parecida de incorporação da URSS,
em 1945. Mas sua proposta foi atropelada pela sua morte e pela estratégia
desenhada por Churchill e Truman, que levou à guerra fria. De novo, o projeto
de Barack Obama pode revolucionar a geopolítica mundial, mas também pode ser
atropelado pelas mudanças presidenciais que ocorrerão nos EUA e na Rússia, no
ano de 2012. Mas, antes disso, o grande jogo de Barack Obama pode escapar-lhe
ao controle, porque os EUA podem não conseguir conter ou controlar todas as
forças sociais e políticas despertas, ou estimuladas, por esta gigantesca
mudança geopolítica, dentro de cada um dos países envolvidos, na Ásia Central,
no Oriente Médio e no Norte da África. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As crises capitalistas têm muitas vezes desaguado em guerras
de grandes proporções. O sr. enxerga essa possibilidade?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Acho que devem
multiplicar-se os conflitos localizados dentro do sistema mundial, envolvendo
sempre os EUA, de uma forma ou outra.</b> Mas não vejo no horizonte a
possibilidade de uma grande guerra hegemônica do tipo das duas grandes guerras
mundiais do século 20. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A América Latina poderá deixar sua condição tradicional de
periferia exportadora para as grandes potências?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Na segunda década do
século 21, depois de ultrapassados os efeitos imediatos da crise de 2008, o
mais provável é que a América do Sul se mantenha na sua condição tradicional de
periferia econômica exportadora.</b> Mesmo quando se ampliem e diversifiquem
seus mercados na direção da Ásia e da China. Para mudar essa rota, seria
necessário uma decisão de Estado e uma capacidade coletiva de manter em pé o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">projeto integracionista</b>,
independentemente dos conflitos e divergências locais e das próprias mudanças
futuras de governo. Além disso, seria preciso levar à frente a integração da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">infraestrutura física energética</b> do
continente e desenvolver cada vez mais o seu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">mercado interno</b>, com a redução da sua dependência macroeconômica às
flutuações dos mercados compradores e dos preços internacionais. Nesse ponto,
não existe meio termo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">os países
dependentes da exportação de produtos primários, mesmo no caso do petróleo,
serão sempre países periféricos, incapazes de comandar sua própria política
econômica, e incapazes de comandar sua participação soberana na economia
mundial. De qualquer maneira, o futuro da América do Sul será cada vez mais
dependente das escolhas e decisões tomadas pelo Brasil. E o tempo urge porque
se o Brasil seguir submetido aos desígnios dos mercados internacionais se
transformará, inevitavelmente, numa economia exportadora de alta intensidade,
de petróleo, alimentos e commodities, uma espécie de periferia de luxo das
grandes potências compradoras do mundo. Como foram, no seu devido tempo, a
Austrália e Argentina ou o Canadá, mesmo depois de industrializado. E se isto
acontecer, o Brasil estará condenando o resto da América do Sul à sua condição
histórica secular, de periferia primário-exportadora da economia mundial.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Como deverá evoluir a relação do Brasil com os EUA?</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hoje, o Brasil é o
único país da América do Sul que tem capacidade e possibilidade de construir um
caminho novo dentro do continente, combinando indústrias de alto valor agregado
com a produção de alimentos e commodities de alta produtividade, sendo, ao
mesmo tempo, auto-suficiente do ponto de vista energético.</b> Entretanto, esta
não é uma escolha puramente técnica ou econômica. Ela supõe uma decisão
preliminar, de natureza política e estratégica, sobre os objetivos do Estado e
da inserção internacional do Brasil. E, neste caso, existem duas alternativas
para o Brasil: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">manter-se como sócio
preferencial dos Estados Unidos na administração da sua hegemonia continental,
ou lutar para aumentar sua capacidade de decisão estratégica autônoma,</b> no
campo da economia e da sua própria segurança, através de uma política hábil e
determinada de complementaridade e competitividade crescente com os Estados
Unidos, envolvendo também as demais potências do sistema mundial, no
fortalecimento da sua relação de liderança e solidariedade com os países da
América do Sul. Seja como for, é absolutamente certo que as escolhas
brasileiras serão decisivas para o futuro da América do Sul.</div>
<div class="MsoNormal">
Por outro lado, entre as chamadas potencias emergentes ou
continentais, como a China, Índia e, talvez, Turquia, Irã e Indonésia, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brasil é o país com maior potencial de
expansão pacífica,</b> dentro da sua própria região. Com a diferença essencial
de que seu principal competidor na América do Sul são os próprios Estados
Unidos. Mas, ao mesmo tempo, a expansão do Brasil, dentro e fora da América do
Sul, contou até aqui com a vantagem de ser uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">potência desarmada, porque de fato está situado na zona de proteção
atômica incondicional dos Estados Unidos. Além disso, Brasil também usufruiu da
condição de país ou nação formada dentro da mesma matriz cultural e
civilizatória que os EUA.</b> Mas chegará o momento em que o Brasil terá que tomar
algumas decisões fundamentais com relação a estes dois pontos que favoreceram
até aqui a expansão da sua influencia internacional. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Em primeiro lugar, terá que definir o seu próprio projeto mundial e sua
especificidade com relação aos valores, diagnósticos, e posições dos europeus e
norte-americanos, com relação aos grandes temas e conflitos da agenda
internacional. </b>E, em seguida, o Brasil terá que decidir se aceita ou não a
condição militar de aliado estratégico dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da
França, com direito de acesso à tecnologia de ponta como no caso da Turquia ou
de Israel, por exemplo mas mantendo-se na zona de influência, proteção e
decisão estratégica e militar dos Estados Unidos e de seus principais aliados
europeus. Ou seja, o Brasil terá que decidir o seu lugar no mundo, a partir do
seu pertencimento originário à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">tradição
européia e cristã</b>, que o distingue e distancia inevitavelmente, das outras
tradições e potências continentais que deverão estar competindo com os Estados
Unidos e entre si pela liderança mundial nas próximas décadas. E terá que
decidir se quer ou não, ter algum dia a capacidade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sustentar suas posições fora da América do Sul com seu próprio poder
militar. </b></div>
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<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
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Qual a importância do Mercosul?</div>
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O Brasil controla atualmente metade da população e do
produto sul-americano, é hoje o player regional mais importante no tabuleiro
geopolítico da América do Sul. Vem tendo uma presença cada vez mais afirmativa,
mesmo na América Central e no Caribe. O Brasil aceitou o comando da missão de
paz das Nações Unidas, no Haiti, tomou uma posição decidida a favor da
reintegração de Cuba na comunidade americana e tem defendido, em todos os foros
internacionais, o fim do bloqueio econômico à Cuba. Ao mesmo tempo, tem
exercido uma razoável influência ideológica sobre alguns governos de esquerda
da América Central e tomou uma posição rápida e dura frente ao golpe de Estado
militar de Honduras, em junho de 2009, e na tensão com os Estados Unidos, com
respeito à coordenação da ajuda ao Haiti, no terremoto de Porto Príncipe, no
início de 2010. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas apesar do seu maior
ativismo diplomático, o Brasil ainda não tem possibilidade de competir ou
questionar o poder americano, no seu mar interior caribenho. Na América do Sul,
entretanto, o Brasil tem demonstrado, nestes últimos anos, vontade e decisão de
defender seus interesses e o seu próprio projeto de segurança e de integração
econômica do continente. </b>Com a expansão do Mercosul, a criação da Unasul e
do Conselho Sul-Americano de Defesa, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o
Brasil contribuiu para o engavetamento do projeto da Alca e reduziu a
importância do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca e da Junta
Interamericana de Defesa,</b> que contam com o aval dos Estados Unidos. Além
disto, o Brasil teve uma participação ativa e pacificadora nos conflitos entre
Equador e Colômbia e entre Colômbia e Venezuela. E fez uma intervenção discreta
e eficiente para impedir que o conflito interno da Bolívia se transformasse
numa guerra de secessão territorial na sua própria fronteira e bem no coração
da América do Sul. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Além disto, em 2009,
o Brasil assinou um acordo estratégico militar com a França, que deverá alterar
a relação do Brasil com os EUA e transformar o país, em alguns anos mais, na
maior potência naval da América do Sul, com capacidade simultânea de construir
submarinos convencionais e atômicos e de produzir os seus próprios caças
bombardeiros. </b>Essa decisão não caracteriza uma corrida armamentista entre o
Brasil e seus vizinhos do continente nem, muito menos, com os EUA. Mas sinaliza
uma mudança da posição internacional brasileira e uma decisão brasileira de
aumentar sua capacidade político-militar de veto, dentro da América do Sul, com
relação às posições norte-americanas.</div>
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Nos momentos de crise forte não faltam os que afirmam
vislumbrar a "crise final do capitalismo". Immanuel Wallerstein, por
exemplo, acha que "a civilização capitalista chegou ao outono de sua
existência". Por que o sr. discorda dessa tese?</div>
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Acho que já expus meu ponto de vista nas respostas
anteriores. Mas podemos voltar ao assunto de forma mais direta e clara. É
verdade que na crise dos anos 70 do século passado falou-se muito de fim da
hegemonia americana e, inclusive, em alguns casos, em crise estrutural ou final
do próprio capitalismo. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E, no entanto,
hoje está claro que a crise dos anos 70 não enfraqueceu o poder americano.
Muito pelo contrário, transformou-se no ponto de partida de uma escalada no
processo de acumulação vitoriosa do poder e da riqueza dos EUA, em escala
planetária.</b> E, agora, de novo, neste início do século 21, voltou-se a falar
de uma crise terminal do poder americano e do capitalismo. Mas não existem
evidências convincentes de que este colapso esteja ocorrendo ou vá ocorrer nos
próximos tempos. A crise hipotecária e financeira americana, de 2007/2008 não
se transformou numa crise econômica global. E não é provável que ela possa
repetir, a médio prazo, a crise da década de 1930 ou, mesmo, a da década de
1970. O fracasso político norte-americano no Iraque não diminuiu o poder
militar dos Estados Unidos, que segue sendo muito superior ao de todas as
demais potências juntas. A economia norte-americana segue sendo a mais poderosa
do mundo e mantém sua capacidade de inovação. Os Estados Unidos seguem
controlando cerca de 70% de toda a informação produzida e distribuída ao redor
do mundo. A moeda internacional segue sendo o dólar. O déficit externo não
ameaça os Estados Unidos neste novo padrão monetário internacional
dólar-flexível. E os Estados Unidos não parecem estar sem os "os meios e a
vontade de continuar conduzindo o sistema de Estados na direção que seja
percebida como expandindo não apenas o seu poder, mas o poder coletivo dos
grupos dominantes do sistema", como pensava Giovanni Arrighi. As
dificuldades políticas e econômicas dos Estados Unidos, no final da primeira
década do século 21, poderão se prolongar e aprofundar. Mas, do nosso ponto de
vista, com certeza não se trata do fim do poder americano nem, muito menos, da
economia capitalista. </div>
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De qualquer maneira, o problema de fundo de todas estas profecias
terminais não está na sua leitura imediata da conjuntura internacional deste
início do século 21. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Seu ponto fraco
está na confusão que fazem entre planos e tempos históricos diferentes.</b> O
historiador francês Fernand Braudel falava da existência de pelo menos três
tempos históricos diferentes: o tempo breve, da vida política imediata, do
tempo cíclico, da vida econômica, e da longa duração, das grandes estruturas
históricas. Sem distinguir estes planos e estes tempos diferentes pode-se
confundir, com facilidade, o fim de um ciclo normal da economia capitalista com
uma crise estrutural ou terminal do próprio capitalismo. E pode se considerar
catastrófico um declínio relativo de um país que tenha acumulado uma quantidade
excepcional poder, após uma guerra vitoriosa, como foi o caso dos Estados
Unidos, depois de 1945, e depois de 1991. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A
partir deste momento vitorioso, é inevitável que a potência ganhadora perca
posições relativas dentro da hierarquia mundial do poder e da riqueza, na
medida em que avança a reconstrução dos Estados e das demais economias que
foram derrotadas ou foram destruídas pela guerra. Nestes períodos de
recuperação, a velocidade da reconstrução física e militar e do crescimento
econômico dos derrotados ou destruídos tende ser maior do que o da potência
líder.</b> O que não se percebe, muitas vezes, é que a reconstrução e
aceleração do crescimento destes países é, ao mesmo tempo, indispensável, para
a acumulação de poder e riqueza da potência que está em "declínio
relativo". <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E que esta potência em
declínio é indispensável para o ascenso relativo das outras potências que estão
se aproximando ou ultrapassando a potência líder. </b>Por isso, se pode falar
de um "declínio relativo" do poder americano, com relação à China,
como já se falou do declínio do poder econômico norte-americano, com relação ao
Japão e à Alemanha, na década de 1970. Mas esse declínio relativo dos Estados
Unidos não significa, necessariamente, um colapso do seu poder econômico e da
sua supremacia mundial. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">De qualquer
maneira, por trás da visão de Wallerstein, como da minha própria, existem
teorias diferentes sobre a origem e a dinâmica do sistema mundial.</b>
Wallerstein e Arrighi vêem a história mundial como uma sucessão de ciclos
hegemônicos ou de acumulação de capital. Enquanto eu vejo este mesmo sistema
como um "universo" em expansão contínua. Onde todos os Estados que
lutam pelo poder global, em particular as grandes potências, estão sempre
criando, ao mesmo tempo, ordem e desordem, expansão e crise, paz e guerra, sem perder
sua preeminência hierárquica dentro do sistema. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A visão deles está mais próxima da biologia e dos seus ciclos vitais.
Enquanto a minha está mais próxima da física termodinâmica e da teoria das
estruturas dissipativas. </b></div>
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