A manchete "Nobel da Paz é demitido de seu próprio banco" da AFP/R7, reproduzido na Globo news há pouco (00:31 de 04.03.2011),distorce a informação sobre a saída compulsória de Yunus do Grameen bank(banco do povo). E, ainda retoma acusação de desvio não comprovada de 1996.
Na verdade, Yunus é oposição ao governo de Bangladesh, da primeira-ministra Sheikh Hasina, com isso requentaram a acusação de 96 no final do ano passado, para confundir a opinião pública nacional e mundial para obter apoio agora ao impor uma aposentadoria compulsória por idade, aproveitando que Yunus completou 70 anos e a legislação daquele país que permite que o banco central possa fazer isso.
Portanto, o afastamento foi imposto de fora do Grameen e nada tem a ver com irregularidades na gestão do banco. Mesmo não sendo unanimidade, nem no movimento da Economia Solidária, Yunus continua sendo uma das referências mais inspiradoras de uma nova prática econômica inclusiva.
O
economista bengalês Muhammad Yunus tem o apelido de "banqueiro dos
pobres". Com empréstimos de pequenos valores, ele foi pioneiro em conceder
crédito a quem nunca teria uma conta em um banco comum. A instituição criada
por ele em Bangladesh, o Grameen Bank, rendeu a Yunus até o Nobel da Paz de
2006.
3.3.11
Notícia distorce saída de Yunus do Grameen bank
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário